Polícia
Polícia Civil prende mulher que atraiu fretista para emboscada e morte em Sinop
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A equipe do Núcleo de Homicídios da Polícia Civil de Sinop cumpriu, na quinta-feira (13.02), uma jovem envolvida no assassinato de um motorista de caminhão no ano passado.
G.A.T.P., 21 anos foi identificada nas investigações da Polícia Civil como uma das envolvidas no homicídio de Elisandro Machado de Oliveira, 42 anos.
O crime ocorreu no dia 23 de julho, no bairro Boa Esperança, em Sinop. Segundo as investigações, a suspeita foi a responsável em atrair a vítima até o local onde o executor esperava para matar a vítima.
Elisandro trabalhava com fretes e foi chamado pela suspeita para ir até o local onde foi morto, onde a mulher, supostamente, o esperava para carregar uma mudança. Ao chegar no local, a vítima foi rendida e executada dentro do caminhão, com três disparos de arma de fogo.
O autor dos disparos, H.R.S.S., 18 anos, foi preso pela Polícia Civil em setembro passado e confessou a autoria do crime. Ele declarou ainda que o telefone usado para atrair a vítima era da mulher presa nesta quinta-feira.
O executor do homicídio disse também que a ordem para a execução partiu de uma facção criminosa, pelo fato da vítima estar, supostamente, envolvida com a morte de integrantes do grupo criminoso.
Fonte: Policia Civil MT – MT

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Levantamento avalia efetividade da ADPF 635 em operações na Maré

Sessenta e três denúncias de violações de direitos durante operações na Maré apenas em 2024, além de 93 de invasão de domicílio. Esses e outros números estão presentes no boletim “Direito à Segurança Pública na Maré: De Olho na ADPF 635”, apresentado nesta sexta-feira (21) pela organização Redes da Maré.
O levantamento avalia a efetividade das medidas determinadas pelo STF no contexto da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635, mais conhecida como ADPF das Favelas. A votação está prevista para a próxima quarta-feira (26).
O instrumento prevê uma série de medidas relacionadas às operações policiais, entre elas o uso de câmeras com dispositivo de gravação de áudio e a presença de ambulâncias e socorristas durante as ações dos agentes de segurança.
Também está em análise o respeito ao perímetro escolar durante as operações, restrição do uso de helicópteros como plataforma de tiros, obrigatoriedade da realização de perícias em casos de morte e adoção de um plano para redução da letalidade policial.
Mas, apesar das orientações previstas, de acordo com o boletim Direito à Segurança Pública na Maré, o que se vê na prática é que muitas recomendações do STF não estão sendo seguidas.
O levantamento aponta, por exemplo, que, em 2025, foram 42 dias de operações policiais no local, número seis vezes maior que as operações em 2021. Cerca de 90% delas ocorreram próximas a unidades de saúde, o que impactou diretamente nos serviços prestados à população. Além disso, 88% das ações ocorreram em imediações de escolas, com suspensão de aulas que afetaram mais de sete mil alunos. Embora a ADPF preveja utilização de câmeras corporais, em apenas 26 operações foram observadas a presença desses equipamentos.
Eliana Sousa Silva, diretora da Redes da Maré, resume o cenário:
“A gente vê que o uso de câmeras, ter ambulância, o policial estar identificado não virou ainda uma prática, infelizmente, das polícias aqui do Rio de Janeiro”.
Tainá Alvarenga, coordenadora da Redes da Maré, enfatiza os objetivos da ADPF:
“É importante para tentar normatizar as ações policiais, que, ao contrário do que vem sendo veiculado, de que a ADPF proíbe as operações, na verdade, o que a ADPF prega é que essas ações, essas operações, sejam feitas a partir de parâmetros normativos”.
Outro dado alarmante trazido pelo boletim refere-se às perícias em cenas de mortes. Dos 20 óbitos ocorridos em operações policiais, apenas quatro tiveram perícia de local. Em 17 casos, houve indícios de execução, conforme relatos de moradores e evidências coletadas por familiares das vítimas.
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