Brasil
POLARIZAÇÃO POLÍTICA ENTRE ELEITORES DE LULA E BOLSONARO RESULTA EM EPISÓDIOS DE VIOLÊNCIA
Lula e Bolsonaro simbolizam a polarização política no Brasil, evidenciada por episódios de violência entre seus eleitores
Política

A polarização política no Brasil continua gerando episódios de violência, com registros de brigas entre eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Recentemente, diversos casos foram relatados, evidenciando o clima de tensão que persiste mesmo após o término das eleições.
Briga em Jaciara termina com ferido
Em Jaciara, a 121 km de Cuiabá, um desentendimento político na noite de domingo (17) terminou em agressões físicas. Segundo o boletim de ocorrência, a confusão começou em uma conveniência onde dois homens, apoiadores de Lula e Bolsonaro, discutiam enquanto consumiam bebidas alcoólicas.
Durante a briga, um eleitor de Lula foi derrubado no chão e agredido com socos repetidos no rosto. Imagens gravadas por testemunhas mostram o momento em que a vítima, caída, tenta se defender enquanto é violentamente atingida. O agressor fugiu antes da chegada da Polícia Militar, que realizou buscas na região, sem sucesso.
A vítima recebeu atendimento médico no hospital municipal e foi orientada a registrar queixa formal. A Polícia Civil investiga o caso, que chamou atenção pela gravidade das agressões.
Confusão generalizada em Boa Vista
Outro episódio ocorreu em Boa Vista, Roraima, na madrugada de segunda-feira (31/10). Cerca de 20 pessoas se envolveram em uma briga na zona Leste da cidade, após uma discussão política acalorada em uma lanchonete.
Relatos indicam que o conflito começou de forma verbal, com ofensas trocadas entre grupos vestidos de vermelho, representando apoio a Lula, e de verde e amarelo, em apoio a Bolsonaro. A situação fugiu do controle quando duas mulheres iniciaram um confronto físico, seguido por agressões entre homens de ambos os lados.
O embate, que durou cerca de 10 minutos, resultou em prejuízos significativos para o estabelecimento. De acordo com um funcionário, mais de 20 cadeiras, cinco mesas e diversos objetos, como tigelas e bandejas, foram destruídos. “Foi uma pancadaria generalizada. Além do prejuízo, ainda sumiu o celular de uma cliente”, relatou o funcionário.
Duas pessoas ficaram feridas, uma com um corte profundo na testa e outra com sangramento no nariz. Apesar dos danos e ferimentos, a Polícia Militar não foi acionada, e os envolvidos deixaram o local sem serem identificados.
Outros casos de violência política
Episódios semelhantes ocorreram em outros locais do Brasil. Em um caso registrado logo após a vitória de Lula no segundo turno das eleições, uma confusão em outra conveniência também começou com provocações entre eleitores de ambos os lados. Discussões que iniciam como brincadeiras muitas vezes se transformam em confrontos físicos, deixando um rastro de feridos e prejuízos.
Em um dos relatos, um eleitor bolsonarista teria jogado uma cadeira em um apoiador de Lula, gerando uma reação violenta e provocando o caos no estabelecimento. Testemunhas afirmaram que, em algumas situações, até mesmo clientes que não estavam envolvidos na discussão acabaram sendo atingidos por objetos ou se machucando ao tentar escapar.
A polarização e seus reflexos
Os conflitos entre eleitores de Lula e Bolsonaro revelam como a polarização política segue impactando as relações sociais no Brasil. Além dos danos materiais e das agressões, episódios como esses reforçam a necessidade de maior diálogo e tolerância entre os grupos políticos.
Especialistas apontam que o acirramento das divisões pode continuar gerando episódios de violência se não houver esforços conjuntos para pacificar o ambiente político. As investigações dos casos seguem em andamento, e as autoridades reforçam a importância de registrar ocorrências para coibir novos episódios.

Política
CRM-MT protocola pedido de cassação contra vereador de Várzea Grande

O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) protocolou, nesta quarta-feira (12.03), o pedido para abertura de um processo pedindo a cassação do mandato do vereador por Várzea Grande, Kleberton Feitosa. Na semana passada, o parlamentar invadiu áreas restritas do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (HPSMVG), constrangeu e difamou uma médica que atendia no local.
Além do processo no âmbito do Poder Legislativo, a entidade prepara uma série de ações judiciais que serão propostas em breve contra o político.
Presidente do CRM-MT, Diogo Sampaio destacou que, após a análise das imagens do circuito interno do HPSMVG, ficou constatado que a médica acusada falsamente pelo vereador de abandonar o plantão, não saiu da unidade em nenhum momento. “Ela cumpriu com seu plantão e nós levantamos que ela estava realizando os atendimentos aos pacientes da unidade”.
As imagens, explicou Sampaio, mostram a médica na sala de descanso do hospital no momento em que o vereador está à sua procura. “O que aconteceu é que, ao ouvir o vereador gritando pelos corredores, a profissional, muito assustada e constrangida, se escondeu no banheiro da sala de descanso. Ela sai de lá após a chefia da unidade telefonar para a médica e garantir que estava ali para a defender. Ela volta ao consultório e o vereador, instantes depois, invade a sala”.
Diante de todos os fatos, o presidente do Conselho ressaltou que está claro que o vereador mente ao alegar que a profissional não estava no hospital e que, diante deste caso de assédio, intimidação e constrangimento, houve quebra de decoro por parte do político.
Sampaio afirmou que as recentes declarações do presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, que saiu em defesa de Feitosa e descartou antes mesmo de analisar o caso a abertura de um processo contra o parlamentar serão acompanhadas pela autarquia.
“Se ele, de alguma forma, impedir o andamento do nosso requerimento por parte da Comissão de Ética da Câmara, iremos ingressar com ações judiciais contra ele, porque isso poderia configurar, em tese, o crime de prevaricação. Estaremos bem atentos ao desenrolar deste caso e vamos até as últimas consequências. Esta violência contra os médicos vai acabar”, salientou.
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