Aumento confirmado
Servidores públicos reúnem com ALMT e aceitam aumento de 4,83% no RGA.
O valor da reposição inflacionária foi definido com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Política

Em proposta, os servidores concordaram em receber o aumento de 4,83%, proposto pelo governo do estado, que apontou um superávit na folha de pagamento do funcionalismo. Inclusive chegou a acender a luz amarela por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Cerca de 16 sindicatos representantes do setor público de Mato Grosso, entre eles a Federação Sindical dos Servidores Públicos (Fessp-MT), estiveram com o presidente Eduardo Botelho para definir o percentual de aumento na Revisão Geral Anual dos servidores.
A previsão terá um impacto de R$ 76 milhões de reais somente com a folha de pagamento. Segundo o governo, anualmente opera-se um custo de R$ 855 milhões de reais com folha de pagamento.
Após a reunião desta terça -feira 21.01, juntamente com os deputados estaduais, ficou acatado que os servidores se reúniriam ainda nesta manhã de quarta-feira 22.01, antes da votação em plenário pelos deputados do proposta, e para discutir a possibilidade de aumento de 20% nos salários por conta aumentos não realizados no passado.
Os servidores queriam a criação de uma mesa técnica de negociações com o objetivo de dialogar com as instituições para buscar junto ao governo estadual a recompor as perdas salariais acumuladas nos anos anteriores, que segundo estudos da classe estima-se em 20%.
Segundo a categoria existe uma perda acumulada no período da Covid-19, onde o RGA ficou proibida de serem pagas por conta de um decreto de calamidade que impediu os reajustes. Além de um estrapolação de limite estabelecido pelo Secretaria de Tesouro Nacional. Nesta época a folha extrapolou os limites estabelecidos.
E na tarde desta quarta-feira (22) em sessão plenária , representante do Fórum Sindical de Mato Grosso, Carmem Machado, concordou com a Revisão Geral Anual (RGA) de 4,83%, proposta pelo Governo do Estado e querem PEC para evitar desgastes.).
“Está pacificado. Os servidores estão aqui demonstrando mais uma vez a sua disponibilidade em sentar a mesa e negociar de forma técnica e republicana. Neste sentido, o índice proposto pelo Governo está aceitado e será aprovado por unanimidade”, frisou a sindicalista antes da votação da RGA em plenário.
Para ela, após a votação da RGA, deputados e as categorias deverão buscar estreitar o diálogo com o Governo do Estado. Isso porque, os servidores reivindicam o pagamento das RGAs referente a anos anteriores.
“Queremos que seja constituido uma mesa temática junto aos servidores públicos e nesse sentido, a Federação tem total capacidade jurídica, política e administrativa para representar a categoria para que a gente encontre soluções plausíveis e de consenso e capaz de entender não só as necessidades dos servidores públicos, mas sobretudo cumprir com a questão que o Governo coloca que é sua responsabilidade prudencial”, pontuou.
Segundo Machado, uma das possibilidades é a Assembleia convidar os secretários de Planejamento e Fazenda para apresentar os números das finanças do Estado e avaliar a possibilidade de avanços na questão salarial. “Nós também temos números e os números mostram que estamos muito longe dos limites prudencial. Portanto, é preciso pensar em alternativas para fazer com que os passivos dos anos anteriores sejam recompostos”, assinalou.
Por fim, o funcionalismo reivindica que a questão tenha uma legislação específica para que seja evitado desgastes anuais sobre o tema. “Queremos uma legislação com índices específicos e de acordo com a realidade de Mato Grosso para que todos os anos a gente não tenha esse desgaste, que é um desgaste desnecessário” .

Política
Audiência pública no Rio debate criação de força municipal armada

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro colocou em debate hoje (19) a proposta da prefeitura de criar uma força de segurança municipal armada. A audiência pública teve participação dos vereadores da casa, representantes do Poder Executivo e da Guarda Municipal (GM-Rio). A previsão é que a votação do projeto ocorra até junho.
A proposta encontra resistência por diferentes motivos. Um deles é a possibilidade de risco para a população com o aumento do efetivo armado nas ruas.
“A gente já tem a Polícia Militar. Essa cidade não precisa de Guarda Municipal com arma. A guarda precisa ser valorizada, ter salário digno em relação ao trabalho que cumpre. O prefeito deveria se preocupar mais com educação e saúde dessa cidade. Sabemos quem vai sofrer mais com o aumento das armas”, disse a vereadora Mônica Cunha (PSOL).
“Quando se fala sobre segurança armada e armamento letal, é preciso falar da possibilidade do aumento de mortes. E o aumento da arbitrariedade contra professores e camelôs que já sofrem com todos os dias nessa cidade. Nós vereadores precisamos ter compromisso com a vida. O executivo precisa apresentar quais protocolos para evitar o aumento de mortes da população e dos guardas”, disse a vereadora Maíra do MST (PT).
A prefeitura propõe renomear a Guarda Municipal para Força de Segurança Municipal (FSM), com ampliação das competências.
Na nova estrutura, haveria um grupamento de elite chamado de Força de Segurança Armada (FSA), que poderia fazer uso de arma de fogo para o policiamento ostensivo da cidade e receberia salário mensal de R$ 13,3 mil.
Segundo Thiago Ramos, coordenador especial do Gabinete do Prefeito, que esteve na audiência pública, o foco seria na prevenção de pequenos delitos. O porte de arma seria exclusivamente funcional, autorizado apenas em serviço. O grupo de elite teria caráter temporário. Seria composto por meio de processo seletivo, com prioridade para oficiais das Forças Armadas da reserva, e por membros da Guarda Municipal, mediante processo seletivo interno.
“A gente espera formar a primeira turma de agentes entre o final de 2025 e início de 2026. Com ciclos anuais semestrais de 600 agentes. Entre 2025 e 2028, seriam 4.200 agentes formados no total”, disse Thiago Ramos.
As alterações na estrutura da corporação foram apresentadas mediante o Projeto de Lei Complementar (PLC) 13/2025 e o Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PELOM) 2/2025.
Parte da oposição ao governo de Eduardo Paes considera o projeto inconstitucional, por prever inconstitucional a contratação temporária de agentes de segurança. O vereador Rogério Amorim (PL), presidente da Comissão de Segurança Pública, defendeu que a falta de contingente policial e agravamento de violência não viabilizam contratação temporária.
“O próprio projeto mostra que não tem critério de urgência e excepcionalidade, uma vez que ele é contemplado em quatro anos. Não dá para fazer um concurso público em quatro anos? Ou vai ter que ser mantido na obscuridade de processos seletivos?”, disse o vereador.
A vereadora Talita Galhardo (PSDB) defendeu a qualificação e o armamento dos agentes que já estão na Guarda Municipal hoje.
“Uniforme, bala de borracha, spray de pimenta, balaclava não protegem a vida de ninguém. Qualquer leigo sabe disso. Porque não pega esse investimento e coloca nos sete mil que já estão trabalhando e protegendo o município? Não dá para inventar a roda. Junto com o Recife somos as únicas capitais a não ter a guarda municipal armada”, disse a vereadora.
Um grupo de guardas municipais protestou durante a audiência. Eles entendem que a corporação seria sucateada e desvalorizada em comparação com os que tivessem direito ao uso de arma de fogo, o que estaria em evidência com a diferença salarial proposta. Por isso, a defesa pelo direito ao armamento e a um maior soldo.
“Estamos preparados para exercer essa função. Servimos essa cidade”, disse Luis Jorge, representante da GM presente na audiência. “Nós precisamos da aprovação do armamento, não pode armar um grupo e não armar o outro”.
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