solenidade de comemoração pelos 35 anos da Constituição de MT
Governador Mauro Mendes adverte que ‘estupidez coletiva’ ameaça a democracia no Brasil
Mauro alertou sobre o risco da estupidez coletiva, que pode representar uma ameaça à soberania do país
Política
O governador Mauro Mendes (União) ressaltou a importância de defender a democracia contra ameaças e destacou a necessidade de equilibrar direitos e deveres para assegurar o futuro do Brasil. A declaração foi feita durante a solenidade de comemoração pelos 35 anos da Constituição de Mato Grosso, realizada nesta segunda-feira (18).
Mauro alertou sobre o risco da estupidez coletiva, que pode representar uma ameaça à soberania do país.
“Eu li um artigo de Rudolf Otto, filósofo alemão, que, ao ser preso durante o regime nazista, refletiu sobre como o povo alemão, um dos mais cultos e tecnologicamente avançados da Europa, se rendeu a uma teoria irracional levantada por Hitler. Isso levou à Segunda Guerra Mundial. Nós não podemos deixar que a estupidez coletiva coloque em risco a democracia brasileira”, afirmou.
O governador refletiu sobre a relação entre direitos e deveres, ressaltando a necessidade de reajustar essa dinâmica para promover o equilíbrio social dentro da Constituição.
“Todo cidadão precisa fazer a sua parte para que a democracia, comemorada na Constituição, seja perpetuada. A Constituição Federal traz muito a palavra ‘direito’ e tão pouco as palavras ‘obrigações’ e ‘deveres’. Precisamos reorganizar essa lógica para que haja equilíbrio e, com isso, a perpetuação dessa tão importante democracia que celebramos hoje”, disse.
Mauro reconheceu a importância crucial do Supremo Tribunal Federal (STF) na preservação da ordem constitucional, especialmente em momentos de fortes críticas e ataques.
“Eu reconheço o importante papel que o Supremo Tribunal desempenha ao longo da nossa história, está desempenhando e pode desempenhar. Embora muitos brasileiros critiquem, sabemos que isso acontece dentro de um ambiente que foge um pouco à racionalidade”, destacou.
“Não podemos perder o senso do que é certo e errado. Daqui a alguns anos, queremos estar aqui ou em qualquer canto do Brasil comemorando a democracia e a nossa Constituição. Que ela possa trazer prosperidade social, igualdade e dignidade ao serviço prestado pelo Estado aos seus cidadãos”, acrescentou.
Política
Nova fase da Sem Desconto atinge núcleo principal dos desvios no INSS
O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), senador Carlos Viana (Podemos-MG), afirmou que a nova fase da Operação Sem Desconto, que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram nesta quinta-feira (13), atingiu pessoas-chave no esquema criminoso que, por anos, permitiu o desconto ilegal de mensalidades associativas de milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em todo o Brasil.

“Hoje, a operação colocou na cadeia o núcleo principal de todos os desvios do INSS; da quadrilha que tomou de assalto as aposentadorias brasileiras”, declarou Viana a jornalistas, pouco antes do início da 25ª reunião da comissão, que ouvirá o depoimento do advogado Eric Douglas Martins Fidelis, filho do ex-diretor de Benefícios do INSS, André Fidelis. Segundo as investigações, o escritório de advocacia de Eric recebeu cerca de R$ 5,1 milhões de dirigentes de entidades investigadas no âmbito da Operação Sem Desconto.
A nova fase da operação, deflagrada esta manhã, teve como um dos principais desdobramentos a prisão do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Procurador federal de carreira, ele esteve à frente da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS entre 2011 e 2017.
Em 11 de julho de 2023, Stefanutto assumiu a presidência da autarquia por indicação do então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que pediu demissão após o escândalo. Ele foi afastado do cargo por decisão judicial no mesmo dia em que a PF e a CGU realizaram a primeira fase da Operação Sem Desconto, em abril deste ano, e logo exonerado.
A nova etapa da Operação Sem Desconto também atingiu o ex-ministro do Trabalho e Previdência Social do governo Bolsonaro, José Carlos Oliveira; o deputado federal Euclydes Pettersen Neto (Republicanos-MG) e o deputado estadual Edson Cunha de Araújo (PSS-MA).
Pettersen é citado nas investigações da PF e da CGU por supostamente ter vendido um avião a uma das entidades associativas investigadas. Já Araújo é vice-presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA).
Outros parlamentares
Segundo o presidente da CPMI, Pettersen e Araújo não são os únicos parlamentares investigados por suspeita de envolvimento com a fraude das mensalidades associativas.
“Há outros parlamentares que também têm envolvimento e que, no momento certo, de acordo com suas responsabilidades, prestarão depoimentos ao STF”, afirmou Viana, alegando não poder fornecer mais detalhes a fim de não atrapalhar as investigações em curso.
De acordo com Viana, em consonância com os fatos já apurados pela PF e pela CGU, os integrantes da CPMI consideram que os responsáveis pelo golpe contra os segurados do Regime Geral da Previdência Social se dividiam em três escalões:
- Primeiro Escalão: Inclui políticos que, de acordo com o Viana, teriam recebido pagamentos do segundo escalão para ajudar, incentivar, indicar ou manter os servidores corruptos em cargos-chave do INSS e do Ministério da Previdência Social.
- Segundo Escalão: Formado por servidores públicos concursados que, segundo o senador, se corromperam e atuaram para manter os desvios, transitando entre diferentes gestões governamentais.
- Terceiro Escalão: Composto por operadores e “laranjas” que realizavam os saques e o desvio direto do dinheiro. Ele afirmou que a maioria deste grupo foi presa nesta fase.
“Agora queremos saber quem ajudou, quem indicou, quem nomeou e o que receberam para que este esquema pudesse continuar funcionando e de que maneira políticos foram beneficiados nesta história”, finalizou Viana.
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