VÁRZEA GRANDE
Pesquisar
Close this search box.

Política

Deputados definem pautas de 2025 para a Comissão de Saúde

Publicado em

Política


Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) deu posse, nesta terça (18), à nova composição da Comissão de Saúde e Previdência Social, para a 3ª Sessão Legislativa, da 20ª Legislatura. O deputado Paulo Araújo (PP) irá presidir a Comissão e vice-presidência está a cargo do deputado Sebastião Rezende (União).

Durante a cerimônia de posse e instalação, Araújo destacou a importância de um trabalho integrado entre a ALMT e a sociedade mato-grossense. A proposta, segundo o parlamentar, é garantir melhorias no atendimento à população e fortalecer o sistema de saúde estadual.

Além da posse e instalação da comissão, os deputados definiram algumas pautas para serem desenvolvidas em 2025. A principal delas, de acordo com Paulo Araújo, é à fiscalização e o monitoramento do Hospital Central.

“A prioridade número um da Comissão de Saúde, a curto prazo, é saber exatamente do cronograma da entrega e do início de funcionamento do Hospital Central”, disse Araújo.

A primeira iniciativa é de uma visita, na próxima quarta-feira (26), às 16 horas, dos integrantes da Comissão de Saúde até as obras do Hospital Central de Cuiabá. “Vamos lá fazer um monitoramento in loco e convidar o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, para explicar quando o hospital será entregue funcionando à população”, afirmou Paulo Araújo.

Durante a reunião foram votados e aprovados três requerimentos de autoria do Dr. João (MDB). Os documentos sugerem a discussão sobre transplantes de rins em Mato Grosso. Foi aprovado também a discussão da legislação do canabidiol e o debate sobre o tratamento fora de domicílio (TFD). Para discutir esses temas, o presidente da Comissão, Paulo Araújo, já anunciou que fará um convite ao secretário de Estado de Saúde, Gilberto de Figueiredo.

“As medidas estão sendo tomadas porque, a legislação especifica sobre o TFD não está sendo cumprida. Queremos saber porque também o canabidiol só está sendo fornecido a pacientes que têm decisões obtidos pela Justiça. As leis desse estado precisam ser cumpridas. Precisamos saber também das ações de transplantes em Mato Grosso, que iria começar no ano passado, mas não começou. Daqui a pouco chega no meio do ano de 2025 e não sabemos como está”, afirmou o deputado Dr. João, membro titular da Comissão.

Concurso – Em outra proposta sugerida, Paulo Araújo quer discutir o concurso público realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em 2024, quando foram ofertadas 406 vagas para cadastro de reserva em cargos de profissional técnico de nível médio e para profissional técnico de nível superior em Serviços de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde). Uma data será definida para que o secretário Gilberto Figueiredo seja convocado a prestar esses esclarecimentos.

Araújo afirmou ainda que, além de tratar 100% da questão da saúde pública em Mato Grosso, a proposta é de trabalhar as ações sociais nas regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).. “Vamos fazer uma interação muito forte com a Secretaria de Assistência Social do Estado de Mato Grosso, que tem feito investimentos em várias regiões e, na Assembleia Legislativa, precisamos que os deputados tenham conhecimento dessas ações para sugerir novos investimentos”, destacou o parlamentar.

A próxima reunião da Comissão de Saúde está marcada para terça-feira (24), às 10 horas. As comissões permanentes (no total de 14) da ALMT são formadas por cinco deputados titulares e outros cinco suplentes. Eles atuarão na discussão e fiscalização das políticas públicas voltadas para a área da saúde no estado.

Os integrantes da Comissão de Saúde são:

Titulares

Paulo Araújo (PP) – presidente

Sebastião Rezende (União) – vice-presidente

Dr. Eugênio (PSB)

Dr. João (MDB)

Lúdio Cabral (PT)

Suplentes

Dilmar Dal Bosco (União Brasil)

Beto Dois a Um (PSB)

Fábio Tardim (PSB)

Janaina Riva (MDB)

Valdir Barranco (PT)

Fonte: ALMT – MT



COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Política

CRM-MT protocola pedido de cassação contra vereador de Várzea Grande

Publicados

em


O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) protocolou, nesta quarta-feira (12.03), o pedido para abertura de um processo pedindo a cassação do mandato do vereador por Várzea Grande, Kleberton Feitosa. Na semana passada, o parlamentar invadiu áreas restritas do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (HPSMVG), constrangeu e difamou uma médica que atendia no local.

Além do processo no âmbito do Poder Legislativo, a entidade prepara uma série de ações judiciais que serão propostas em breve contra o político.

Presidente do CRM-MT, Diogo Sampaio destacou que, após a análise das imagens do circuito interno do HPSMVG, ficou constatado que a médica acusada falsamente pelo vereador de abandonar o plantão, não saiu da unidade em nenhum momento. “Ela cumpriu com seu plantão e nós levantamos que ela estava realizando os atendimentos aos pacientes da unidade”.

As imagens, explicou Sampaio, mostram a médica na sala de descanso do hospital no momento em que o vereador está à sua procura. “O que aconteceu é que, ao ouvir o vereador gritando pelos corredores, a profissional, muito assustada e constrangida, se escondeu no banheiro da sala de descanso. Ela sai de lá após a chefia da unidade telefonar para a médica e garantir que estava ali para a defender. Ela volta ao consultório e o vereador, instantes depois, invade a sala”.

Diante de todos os fatos, o presidente do Conselho ressaltou que está claro que o vereador mente ao alegar que a profissional não estava no hospital e que, diante deste caso de assédio, intimidação e constrangimento, houve quebra de decoro por parte do político.

Sampaio afirmou que as recentes declarações do presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, que saiu em defesa de Feitosa e descartou antes mesmo de analisar o caso a abertura de um processo contra o parlamentar serão acompanhadas pela autarquia.

“Se ele, de alguma forma, impedir o andamento do nosso requerimento por parte da Comissão de Ética da Câmara, iremos ingressar com ações judiciais contra ele, porque isso poderia configurar, em tese, o crime de prevaricação. Estaremos bem atentos ao desenrolar deste caso e vamos até as últimas consequências. Esta violência contra os médicos vai acabar”, salientou.



COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA