Capacitação
AMM-MT vai realizar seminário técnico para orientar e capacitar gestores sobre reforma administrativa
A capacitação vai orientar novos gestores e equipes na adoção de mudanças na estrutura e funcionamento da gestão municipal
Política

Para orientar os gestores e equipes técnicas sobre os procedimentos a serem adotados no processo de reforma administrativa nas prefeituras, a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) vai realizar no dias 28 e 29 de janeiro um seminário técnico com a participação de especialistas no assunto. A instituição está mobilizando os municípios para a capacitação, que será promovida nos formatos presencial, no auditório da associação, e on-line.
As inscrições estão abertas no site da AMM, que escolheu o tema para o primeiro seminário técnico do ano, com o objetivo de auxiliar os prefeitos a implementarem as mudanças necessárias na estrutura e funcionamento da gestão municipal.
O presidente da AMM, Leonardo Bortolin, destacou a importância do tema para que os prefeitos recém-empossados possam aprimorar a eficiência da gestão. “As mudanças são importantes para modernizar a estrutura funcional, melhorar a prestação de serviços e aprimorar os principais indicadores do município. O seminário foi pensando para ajudar nesse processo, que visa otimizar os resultados da administração”.
Entres os pilares da reforma administrativa estão a reestruturação organizacional, digitalização, automação de processos, gestão por competências, desburocratização e gestão orientada por dados. A iniciativa permite uma revisão da legislação relacionada a plano de carreira dos servidores municipais, atualização e remanejamento do capital humano, eleição do regime jurídico único dos servidores da administração direta, autárquica e fundacional pública, entre outras medidas.
Os instrutores serão a advogada e consultora Ana Paula Rocha Soares, especialista em Direito Administrativo e Processo Previdenciário; a coordenadora contábil, técnica e econômica da AMM, Waldna Fraga, e o coordenador jurídico da instituição, Marcus Mundin.
A capacitação dos gestores e servidores das prefeituras é uma das prioridades da associação, que está finalizando o calendário de cursos e eventos técnicos que serão realizados até o fim do ano.

Política
Ministério adia 6ª Conferência Nacional das Cidades

O Ministério das Cidades voltou a adiar a realização da 6ª Conferência Nacional das Cidades, iniciativa que busca proporcionar a participação popular na definição de políticas públicas e ações de enfrentamento aos principais problemas existentes nos 5.570 municípios brasileiros.
O adiamento foi decidido durante a 56ª Reunião Ordinária do Conselho das Cidades, que está sendo realizado em Brasília. Segundo o ministério, a decisão foi tomada para dar mais tempo para que municípios, estados e o Distrito Federal realizem suas conferências locais.
Com a medida, a etapa nacional – até então prevista para ocorrer em agosto de 2025, em Brasília – foi reagendada para outubro. Já as conferências municipais poderão ser realizadas até 30 de junho e as estaduais até 31 de agosto.
Em fevereiro de 2024, quando anunciou a realização da conferência após um hiato de quase 12 anos, o Ministério das Cidades esperava realizá-la ainda durante o ano passado, em data a definir, conforme a convocatória publicada por meio da portaria ministerial nº175. Para isso, as etapas municipais teriam que acontecer até 30 de junho de 2024, e as estaduais e a distrital até 15 de setembro de 2024.
Em junho de 2024, contudo, a pasta publicou uma nova portaria (nº534) alterando o cronograma inicial, postergando as datas limites para realização de cada etapa.
De acordo com dados disponíveis na página sobre o evento que Conselho das Cidades (Concidades) mantém na Rede pelo Desenvolvimento Urbano Sustentável (ReDUS), apenas 293 municípios informaram que já realizaram as etapas locais. Outras 52 cidades têm eventos convocados e agendados para acontecer em breve.
Mais tempo
Em nota, o Ministério das Cidades sustenta que a demora das prefeituras em realizar as etapas municipais indica que “os novos gestores [municipais], empossados recentemente, ainda precisam se apropriar do processo e de sua importância”.
“[Ao decidir adiar a realização da 6ª Conferência] o conselho avaliou que a participação dos municípios precisaria estar mais forte para podermos ter uma etapa nacional mais contundente”, explicou – na mesma nota – a coordenadora-geral do ConCidades, Fernanda Ludmila.
“Por isso, as datas serão alteradas. Para que os municípios e estados possam se organizar melhor e trazer muitos insumos para a etapa nacional. Vamos mobilizar a sociedade para participar do movimento e conseguir formatar cidades mais justas e sustentáveis para atender as expectativas da sociedade”, acrescentou.
Ainda de acordo com o ministério, todos os estados, mais o Distrito Federal, já anunciaram a oficialmente a realização de suas conferências, embora nem todos tenham agendado data e local para os eventos. Mesmo com a nova prorrogação do calendário, anunciada hoje, as conferências estaduais já convocadas e agendadas permanecem válidas.
A edição anterior do evento foi realizada em novembro de 2013 e culminou na apresentação de um documento com propostas de ações prioritárias para saneamento; mobilidade urbana e trânsito; capacitação e assistência técnica; financiamento da política urbana; participação, controle social e conselhos; política territorial e regularização fundiária e habitação
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