Polícia
Polícia Civil desarticula grupo que usava distribuidora de bebidas para vender drogas
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A Polícia Civil deflagrou, nesta quinta-feira (6.3), a Operação Empório para cumprimento de sete ordens judiciais contra investigados por usar uma distribuidora de bebidas como fachada para o comércio de entorpecentes. Um casal que vendia os entorpecentes foi preso na ação.
As ordens judiciais, sendo quatro mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva, foram cumpridas na cidade de Várzea Grande.
A operação integra os trabalhos do Programa Tolerância Zero, idealizado pelo Governo de Mato Grosso para combate à atuação de facções criminosas em todo Estado.
As investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) iniciaram após a prisão em flagrante de um casal envolvido com o tráfico de drogas, em março de 2023. Com aprofundamento das investigações, foi possível identificar a ligação do casal com outros suspeitos associados ao tráfico de drogas.
Segundo as apurações, o casal era contumaz no comércio de entorpecentes e junto com outros investigados, utilizava uma distribuidora de bebidas de Várzea Grande para realização do tráfico de drogas.
Com base nos elementos apurados, a Polícia Civil representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão contra os investigados, que foram deferidos pela Justiça.
Parte das ordens judiciais foram cumpridas pelos policiais da Denarc no dia 25 de fevereiro, porém as diligências continuaram em andamento para localizar o casal, principal alvo das investigações e que estava foragido.
Utilizando de técnicas especializadas de inteligência, os investigadores da Denarc conseguiram chegar ao paradeiro dos principais investigados, deflagrando, na quinta-feira (6), a operação que resultou na prisão e busca e apreensão contra os envolvidos.
Após terem as ordens judiciais cumpridas, os suspeitos foram conduzidos à Denarc para as providências cabíveis, sendo posteriormente colocados à disposição da Justiça.
Fonte: Policia Civil MT – MT

Polícia
RJ registra quase 500 casos de feminicídio e tentativas em 2024

Quase 500 casos de feminicídio e tentativas do crime foram cometidos em 2024 no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o Instituto de Segurança Pública do Rio, o número de feminicídios no ano passado aumentou 8% em relação a 2023. Diante deste cenário, o tema foi discutido em audiência pública realizada nesta terça-feira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a Alerj.
Entre os problemas discutidos na audiência para o atendimento à mulher em risco, estão delegacias especializadas com infraestrutura precária, déficit de pessoal e de treinamento de equipes e falta de capacitação dos agentes públicos das unidades de atendimento à mulher.
A deputada estadual Renata Souza, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, conduziu a reunião. Ela destaca os fatores que muitas vezes levam a um feminicídio.
“Feminicídios são a ponta de um processo longo que começa com a violência psicológica cotidiana, com a violência patrimonial, e com a violência do próprio Estado, que além de ter um aparato insuficiente para atender essas mulheres, muitas vezes acaba submetendo as mulheres à graves revitimizações, e isso é muito preocupante”.
Um caso de violência foi o sofrido por Graciele dos Santos Silva. Ela foi vítima de uma tentativa de feminicídio em 2024 e apresentou a situação durante a audiência.
“Fui vítima de um agressor que já tinha feito outras 16 vítimas. Eu sou a 17ª vítima do meu agressor. Um homem que tinha 34 passagens pela delegacia, sendo 16 por agressões a mulheres. Todas elas com medidas protetivas e agredidas”.
Também participaram da audiência diversas autoridades do poder público, como representantes das Polícias Civil e Militar, Defensoria Pública, Ministério Público e Secretaria Estadual da Mulher, além de representantes de diversas organizações e movimentos de mulheres.
Entre as propostas levantadas no evento, estão incluir a discussão de gênero nos currículos escolares; articular com legisladores federais a inclusão de mulheres com sequelas de feminicídio como beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada e lutar por emendas ao orçamento para a formação dos profissionais de saúde para o atendimento de vítimas da violência de gênero.
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