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Polícia Civil autua em flagrante autor de feminicídio de jovem morta em festa de aniversário

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A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá autuou em flagrante, neste domingo (16), o autor de um feminicídio ocorrido na noite de sábado, em Várzea Grande.

Vitória Camily Carvalho Silva, de 22 anos foi morta pelo ex-namorado, sem que tivesse chance de qualquer defesa, quando estava em uma festa aniversário na casa de irmã, no bairro Cristo Rei. H.L.A., 23 anos, invadiu o local e desferiu diversos disparos que a atingiram no tórax.

Em seguida, o criminoso entrou em um dos quartos da casa e apontou a arma para uma amiga da vítima, chegou a puxar o gatilho duas vezes, mas o armamento falhou. Em seguida, ele fugiu com a ajuda de uma pessoa em um veículo.

A partir da comunicação do crime e identificação do autor, a DHPP iniciou as diligências e comunicou o sistema de segurança pública sobre o veículo em que estava o autor do feminicídio. Foram montadas barreiras na BR-364 e o veículo foi interceptado perto da praça de pedágio da rodovia, em Rondonópolis, por equipes da PM e Polícia Rodoviária Federal.

O autor do assassinato tentava fugir para outro estado com a ajuda de um irmão. Os dois foram encaminhados pela Polícia Militar ao plantão da 1a Delegacia de Rondonópolis.

Em seguida, a Polícia Civil conduziu os dois irmãos para a DHPP, em Cuiabá, onde ambos foram interrogados.

O delegado Nilson André Farias autuou H.L.A. pelos crimes de feminicídio consumado e femininístico tentado. O irmão foi colocado em liberdade, após os procedimentos na unidade policial.

Fonte: Policia Civil MT – MT



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RJ registra quase 500 casos de feminicídio e tentativas em 2024

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Quase 500 casos de feminicídio e tentativas do crime foram cometidos em 2024 no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o Instituto de Segurança Pública do Rio, o número de feminicídios no ano passado aumentou 8% em relação a 2023. Diante deste cenário, o tema foi discutido em audiência pública realizada nesta terça-feira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a Alerj.

Entre os problemas discutidos na audiência para o atendimento à mulher em risco, estão delegacias especializadas com infraestrutura precária, déficit de pessoal e de treinamento de equipes e falta de capacitação dos agentes públicos das unidades de atendimento à mulher.

A deputada estadual Renata Souza, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, conduziu a reunião. Ela destaca os fatores que muitas vezes levam a um feminicídio.

“Feminicídios são a ponta de um processo longo que começa com a violência psicológica cotidiana, com a violência patrimonial, e com a violência do próprio Estado, que além de ter um aparato insuficiente para atender essas mulheres, muitas vezes acaba submetendo as mulheres à graves revitimizações, e isso é muito preocupante”.

Um caso de violência foi o sofrido por Graciele dos Santos Silva. Ela foi vítima de uma tentativa de feminicídio em 2024 e apresentou a situação durante a audiência.

“Fui vítima de um agressor que já tinha feito outras 16 vítimas. Eu sou a 17ª vítima do meu agressor. Um homem que tinha 34 passagens pela delegacia, sendo 16 por agressões a mulheres. Todas elas com medidas protetivas e agredidas”.

Também participaram da audiência diversas autoridades do poder público, como representantes das Polícias Civil e Militar, Defensoria Pública, Ministério Público e Secretaria Estadual da Mulher, além de representantes de diversas organizações e movimentos de mulheres.

Entre as propostas levantadas no evento, estão incluir a discussão de gênero nos currículos escolares; articular com legisladores federais a inclusão de mulheres com sequelas de feminicídio como beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada e lutar por emendas ao orçamento para a formação dos profissionais de saúde para o atendimento de vítimas da violência de gênero.




Fonte: EBC

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