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modo de vida

A velhice de ontem e de hoje – Transformações e Desafios

A visão do idoso em relação à vida de hoje é diferente da visão do idoso que viveu no século passado

Publicado em

Saúde

Foto: Freepick

A velhice não é uma doença, é uma idade como qualquer outra idade. Há jovens doentes e jovens sadios; há idosos doentes e idosos sadios. A diferença está não apenas na quantidade de anos, mas também na velocidade dos passos. É certo que as enfermidades são menos generosas, bem mais agressivas com os idosos, que já não têm mais a mesma imunidade da juventude.

O idoso é o jovem que perdeu agilidade, perdeu força e resistência às doenças, mas ganhou sabedoria e experiência. É bem verdade que a velhice chega com uma variedade de transformações em andamento, transformações essas que atingem tanto o físico quanto as emoções.

Surgem as limitações para uma série de atividades, que antes eram realizadas sem qualquer restrição e isso, com certeza, mexe com o lado emocional de todos os idosos, um pouco menos com uns e um pouco mais com outros. De qualquer forma, a visão do idoso em relação à vida de hoje é diferente da visão do idoso que viveu no século passado. A sociedade mudou, a visão e a percepção acompanharam a mudança social. Antigamente a velhice significava sabedoria e merecia respeito.

A experiência da pessoa idosa era valorizada pelos mais jovens, que tendiam a seguir seus exemplos e seus conselhos, ou pelo menos pretendiam fazê-lo, para evitar erros que, porventura, o velho sábio e experiente tivesse cometido no passado. O idoso transmitia as tradições e cultura da infância e juventude de sua época e isso tinha uma escuta ativa e atenciosa daqueles de menos idade.

Dentre os aspectos negativos do passado estava a precariedade dos serviços de saúde e dos conhecimentos médicos da época. Isso propiciava com frequência alguma limitação física e psíquica mais precoce e a expectativa de vida era muito menor, poucas pessoas chegavam à idade superior aos 60 anos. Além disso, era clara a discriminação aos idosos com problemas motores ou cognitivos, quando comumente recebiam a denominação de “velhos caducos”.

Hoje as coisas são diferentes e os lados positivos e negativos convivem com o idoso. O maior isolamento social, que persegue o jovem desde a infância e que faz parte da sua rotina ao longo da vida, priva o idoso do relacionamento face a face, obrigando-o a aderir ao mundo digital, que não faz parte do seu desenvolvimento, para desfrutar de alguma atenção.

A depressão é muito comum na terceira idade, fora os problemas demenciais que terminam isolando ainda mais o idoso, que passa aos cuidados de profissionais treinados, em casa ou em instituições destinadas a esta faixa etária.

Dar apoio ao idoso, valorizá-lo, reconhecer sua experiência e ensinamentos, admiti-lo no trabalho junto com os mais jovens, somando conhecimentos, criar projetos sociais que propiciem a inclusão do idoso é favorecer o envelhecimento sadio e justo com aquele que teve grande responsabilidade na formação do caráter de cada um que o sucede.

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Saúde

Anvisa suspende creme dental da Colgate após relatos de reações

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira (27) uma resolução que suspende todos os lotes do Creme Dental Colgate Total Clean Mint, produto da empresa que substitui a linha Total 12 da marca. Segundo a agência, a medida é preventiva e temporária, com o intuito de proteger a saúde da população. 

A suspensão tem duração de 90 dias, período no qual ocorrem as investigações sobre as reações adversas notificadas sobre o produto. Não existe determinação de recolhimento, no momento, mas o produto deve ficar separado e não deve ser exposto ao consumo ou uso.

A resolução recomenda a suspensão da comercialização e do consumo até que seja comprovada a segurança. Uma das possibilidades é que a inclusão da substância fluoreto de estanho na fórmula possa ser a causadora das reações, que incluem: 

  • Lesões bucais
  • Sensações dolorosas
  • Sensação de queimação/ardência
  • Inflamação gengival
  • Edema labial 

“Estes sintomas têm impactado significativamente a qualidade de vida dos consumidores, resultando, em alguns casos, em custos médicos, afastamento do trabalho, dificuldades para se alimentar e se comunicar, e sofrimento emocional”, informa a Anvisa.  

Orientações 

Caso o consumidor tenha o produto com a embalagem secundária (cartucho de cartolina), deve procurar no rótulo o número do processo, na Anvisa, que é 25351.159395/2024-82, e caso tenha somente a bisnaga verifique se na composição há “fluoreto estanoso”. 

Segundo a Agência, consumidores que sofreram eventos indesejados relacionados ao uso do produto devem comunicar imediatamente a Anvisa por meio dos canais de notificação Limesurvey e e-Notivisa.

A Agência Brasil procurou a Colgate para esclarecimentos, mas não teve sucesso no contato. A empresa não se manifestou em redes sociais até a conclusão desta reportagem.

Procon 

O Procon-SP notificou a Colgate para esclarecer sobre as providências que a empresa está adotando em função da suspensão. O órgão de defesa do consumidor questiona a multinacional sobre como o consumidor pode identificar os produtos interditados, quais os lotes envolvidos e quais as orientações prévias. 

Reações 

Segundo nota do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp), todos os ingredientes usados em dentifrícios (pasta, creme ou géis dentais) para a escovação dos dentes são aprovados pela Anvisa como seguros à saúde geral dos consumidores e reações são raras. Pesquisas da área atribuem essa sensibilidade aos agentes flavorizantes usados (essências de óleos) e ao detergente aniônico lauril sulfato de sódio.

“Tem havido relato de pessoas que tiveram reações bucais de sensibilidade a dentifrícios. Algumas marcas modificaram suas fórmulas e retiraram o fluoreto de sódio (NaF) e substituíram por fluoreto estanhoso (SnF2). Porém, as reações adversas bucais que têm sido relatadas não podem ser atribuídas ao íon flúor (fluoreto) porque este é comum nas duas formulações”, explica o cirurgião-dentista Jaime Aparecido Cury, da Unicamp.

O uso do estanho na formulação tem o objetivo de melhorar a prevenção de doenças da gengiva, por conta de sua eficácia antibacteriana. Reações como a observada nestes casos em geral param logo após ser interrompido o uso do produto, e o conselho recomenda a interrupção caso haja reações. 



Fonte: EBC

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