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DECOLAGEM IMPRECISA

“Várzea Grande ainda vai sofrer muito”, declara Wanderley Cerqueira

Parlamentar preconiza “dias terríveis” para os moradores da Cidade Industrial ao elencar as falhas e omissões da nova administração do Paço Municipal

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Política

Sem qualquer tom de alento esperançoso, o presidente da Câmara de Várzea Grande, Wanderley Cerqueira, externou preocupação com os rumos insossos que a administração municipal de VG adotou nas primeiras semanas de governo.  Cerqueira não disse taxativamente, mas deixou claro que antevê dias sombrios para os moradores do município, principalmente da sede. Isso porque, no seu entendimento, a prefeita ainda não demonstrou exatamente a que veio, limitando-se a declarações que se assemelham mais a falácias.

Experiente parlamentar, eleito pela primeira vez em 2004, ele conta que tem observado o desempenho de vários gestores locais. O mais importante, assinala, é se desvencilharem do palanque eleitoral, partindo decididamente para trabalhar pela população. Isso não inclui nenhum dedo acusador a eventuais falhas dos antecessores. O ideal é que adotem foco de dinâmica futurista. 

“Primeiro, Flávia assumiu a Prefeitura de VG ungida pelas promessas de que resolveria o problema de abastecimento da cidade. Menos de um mês após a posse, nota-se que não há, necessariamente, total preocupação da prefeita para sanar de vez o caos da falta d’água. Imagine uma cidade do porte de VG com mais de 30 bairros clamando por água potável, raramente circulando nas torneiras? Isso não existe em lugar nenhum, e não deveria ser a realidade vigente na segunda maior cidade de Mato Grosso”.

À parte do abastecimento deficitário [e ainda sem solução palpável], Cerqueira sugere também que a prefeita implante o terceiro turno nas unidades de Saúde do município, medida que o então prefeito Murilo Domingos adotou com sucesso.

Presidente da Câmara de VG, Wanderley Cerqueira/omatogrosso.com

“Volto a dizer: você só pode prometer aquilo que é capaz de cumprir.  No vale-tudo eleitoral, prometer maravilhas e outras coisas que serão praticamente ignoradas mais à frente encampa visível covardia contra a confiança da população. Afinal, o voto foi em confiança àquilo que foi prometido por ela…”

Retirada dos radares

Uma outra promessa de campanha de Flávia Moretti, recordou, é a retirada dos radares eletrônicos, que se constituem numa indústria abusiva de multas.

“Isso se tornou um incômodo que pesa nos bolsos dos cidadãos de VG e de quantos transitem na cidade e são flagrados pela quantidade imensa de radares eletrônicos. O menor descuido já significa multa alta. A Câmara está atenta também a esse dispositivo, ou seja: se os radares serão desativados conforme ela prometeu”.

A coleta de lixo, assinalou ainda o presidente do Legislativo, impõe maior organização, para que aconteça regularmente, sem as interrupções que trazem tanto transtorno à população. 

“Entendemos que todo início de gestão exige uma série de medidas que, via de regra, são complexas. É preciso que as coisas entrem no eixo, no ritmo do trabalho desejado, ou anunciado lá atrás. Na qualidade de fiscais do povo, vamos acompanhar esses desdobramentos da prefeita para ver se há empenho da gestão em cumprir as promessas e, também, qual é a capacidade da Prefeitura para que isto aconteça, de fato”.

 

 

 

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Governo vai trabalhar para reverter taxação dos EUA, diz Alckmin

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O governo federal vai trabalhar para reverter a imposição de tarifas comerciais sobre as exportações do Brasil aos Estados Unidos, anunciada na quarta-feira (9) pelo presidente Donald Trump. 

“Nós vamos trabalhar para reverter isso, porque não tem sentido essa tarifa. Ela, inclusive, prejudica também o consumidor norte-americano. Nós entendemos que ela é inadequada, ela não se justifica. Vamos recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC)”, afirmou o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, após a inauguração do Novo Viaduto de Francisco Morato, em São Paulo, neste domingo (13).

Segundo Alckmin, o governo se reunirá nos próximos dias com o setor privado, e também está sendo analisada a aplicação da Lei de Reciprocidade Econômica, sancionada em abril, que estabelece critérios para a suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual, em resposta a medidas unilaterais adotadas por país ou bloco econômico que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira.

“Os Estados Unidos têm conosco superávit na balança comercial, tanto de serviços quanto de bens. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Os Estados Unidos têm déficit na sua balança. E o Brasil e os Estados Unidos têm uma integração produtiva. Nós temos 200 anos de amizade com os Estados Unidos. Então, não se justifica e o mundo econômico precisa de estabilidade e de previsibilidade”, disse Alckmin.

O líder norte-americano anunciou uma taxa de 50% sobre todos os produtos importados dos brasileiros. A informação foi feita por meio de uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As tarifas passam a valer a partir do dia 1º de agosto.

No documento, Trump justifica a medida citando o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. O presidente norte-americano também destacou ordens do STF emitidas contra apoiadores do ex-presidente brasileiro que mantêm residência nos Estados Unidos. Trump cita ainda supostos “ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e a violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos”.

“A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma Caça às Bruxas que deve acabar imediatamente!”, escreveu Trump.

IPI zero

Alckmin lembrou ainda do início da aplicação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) zero para o carro sustentável, medida anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última semana, que retira o imposto do valor dos carros de entrada, ou seja, torna-os mais baratos. 

“Isso pode reduzir o preço do carro de entrada em R$ 10.000, R$ 12.000. É uma medida importante que ajuda a população a ter acesso àquele carro mais barato e sustentável, um carro que não polui. Privilegia a eficiência energética, a questão da sustentabilidade e também é social”, disse Alckmin.

O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira (10) abrange veículos compactos produzidos no Brasil e com alta eficiência ambiental e integra o Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), lançado no ano passado, visando a descarbonização da frota automotiva do país, por meio de incentivos fiscais, especialmente em relação às alíquotas do (IPI).

Para ter direito ao IPI zero, o carro sustentável deve atender a quatro requisitos: emitir menos de 83 gramas de gás carbônico (CO₂) por quilômetro, conter mais de 80% de materiais recicláveis, ser fabricado no Brasil (etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem), se enquadrar em uma das categorias de carro compacto (veículo de entrada das marcas).



Fonte: EBC

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