Política
Secretários de Estado recebem comendas na ALMT
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Rogério Gallo, secretário de Estado de Fazenda, recebeu a Comenda Dante de Oliveira.
Foto: Luciano Campbell/ALMT
Onze personalidades foram homenageadas com comendas e medalhas durante sessão especial realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nesta quinta-feira (20). Entre elas, o secretário de Estado de Fazenda (Rogério Gallo), o secretário-chefe da Casa Civil (Fábio Garcia) e a secretária de Estado de Comunicação (Laice Souza). A solenidade foi requerida pelo deputado estadual Beto Dois a Um (PSB).
Agraciado com a Comenda Filinto Müller, Fábio Garcia destacou o orgulho de fazer parte da atual gestão de Mato Grosso, contribuindo para o desenvolvimento de um estado que é protagonista no cenário econômico nacional. Laice Souza e Rogério Gallo receberam a Comenda Dante de Oliveira e, em suas falas, enalteceram a figura política que dá nome à honraria.
“Tive a oportunidade de trabalhar no governo de Dante, um homem admirável. Foi um grande estadista e atuou diretamente no processo de fortalecimento da nossa democracia. Considero muita responsabilidade receber a comenda com o nome dele, sendo a primeira mulher a chefiar a Comunicação do governo de Mato Grosso. Comunicar bem é fundamental num mundo desafiado pelas notícias falsas e pela crise de credibilidade enfrentada pelas instituições”, disse Laice.
O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, enfatizou o caráter reformista do Governo Dante. Segundo ele, mudanças estruturais implementadas naquele período colaboraram para que Mato Grosso tenha uma gestão mais equilibrada atualmente, “com uma administração que consegue investir 20% de tudo o que arrecada”.
Na mesma solenidade, a Comenda Marechal Cândido Rondon foi entregue a Allan Kardec Benitez, André Luiz dos Santos Souza, Giovane Soares Ramos e Vinícius de Souza Coneza. O ex-secretário de Cultura de Cuiabá, Mário Olímpio Medeiros Filho, foi homenageado com a medalha Lenine Póvoas de Honra ao Mérito Cultural, enquanto Antônio Duarte de Figueiredo Neto recebeu a medalha João Batista Jaudy de Honra ao Mérito Esportivo.
O comerciante chinês Qui Feng reside em Cuiabá há quatorze anos. Ele é proprietário de sete lojas na região central da capital e se dedica à importação de produtos chineses que são distribuídos para todo o estado. Nesta quinta-feira, o deputado Beto Dois a Um entregou a Feng a Comenda Norberto Schwantes, destinada a homenagear os migrantes (e imigrantes) que atuam diretamente no desenvolvimento de Mato Grosso.
Para Beto Dois a Um, sessões como essa demonstram a diversidade e riqueza de um estado que, antes de qualquer coisa, é feito por pessoas. “Muita gente se doa por esta terra. Doa seu tempo, seu trabalho, seu conhecimento e suor. Nada mais justo do que valorizar as pessoas, porque o maior bem deste estado é o povo que aqui vive”, disse o parlamentar.
Além das comendas e medalhas, 23 pessoas receberam título de cidadão mato-grossense durante a sessão especial.
Fonte: ALMT – MT

Política
Audiência pública no Rio debate criação de força municipal armada

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro colocou em debate hoje (19) a proposta da prefeitura de criar uma força de segurança municipal armada. A audiência pública teve participação dos vereadores da casa, representantes do Poder Executivo e da Guarda Municipal (GM-Rio). A previsão é que a votação do projeto ocorra até junho.
A proposta encontra resistência por diferentes motivos. Um deles é a possibilidade de risco para a população com o aumento do efetivo armado nas ruas.
“A gente já tem a Polícia Militar. Essa cidade não precisa de Guarda Municipal com arma. A guarda precisa ser valorizada, ter salário digno em relação ao trabalho que cumpre. O prefeito deveria se preocupar mais com educação e saúde dessa cidade. Sabemos quem vai sofrer mais com o aumento das armas”, disse a vereadora Mônica Cunha (PSOL).
“Quando se fala sobre segurança armada e armamento letal, é preciso falar da possibilidade do aumento de mortes. E o aumento da arbitrariedade contra professores e camelôs que já sofrem com todos os dias nessa cidade. Nós vereadores precisamos ter compromisso com a vida. O executivo precisa apresentar quais protocolos para evitar o aumento de mortes da população e dos guardas”, disse a vereadora Maíra do MST (PT).
A prefeitura propõe renomear a Guarda Municipal para Força de Segurança Municipal (FSM), com ampliação das competências.
Na nova estrutura, haveria um grupamento de elite chamado de Força de Segurança Armada (FSA), que poderia fazer uso de arma de fogo para o policiamento ostensivo da cidade e receberia salário mensal de R$ 13,3 mil.
Segundo Thiago Ramos, coordenador especial do Gabinete do Prefeito, que esteve na audiência pública, o foco seria na prevenção de pequenos delitos. O porte de arma seria exclusivamente funcional, autorizado apenas em serviço. O grupo de elite teria caráter temporário. Seria composto por meio de processo seletivo, com prioridade para oficiais das Forças Armadas da reserva, e por membros da Guarda Municipal, mediante processo seletivo interno.
“A gente espera formar a primeira turma de agentes entre o final de 2025 e início de 2026. Com ciclos anuais semestrais de 600 agentes. Entre 2025 e 2028, seriam 4.200 agentes formados no total”, disse Thiago Ramos.
As alterações na estrutura da corporação foram apresentadas mediante o Projeto de Lei Complementar (PLC) 13/2025 e o Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PELOM) 2/2025.
Parte da oposição ao governo de Eduardo Paes considera o projeto inconstitucional, por prever inconstitucional a contratação temporária de agentes de segurança. O vereador Rogério Amorim (PL), presidente da Comissão de Segurança Pública, defendeu que a falta de contingente policial e agravamento de violência não viabilizam contratação temporária.
“O próprio projeto mostra que não tem critério de urgência e excepcionalidade, uma vez que ele é contemplado em quatro anos. Não dá para fazer um concurso público em quatro anos? Ou vai ter que ser mantido na obscuridade de processos seletivos?”, disse o vereador.
A vereadora Talita Galhardo (PSDB) defendeu a qualificação e o armamento dos agentes que já estão na Guarda Municipal hoje.
“Uniforme, bala de borracha, spray de pimenta, balaclava não protegem a vida de ninguém. Qualquer leigo sabe disso. Porque não pega esse investimento e coloca nos sete mil que já estão trabalhando e protegendo o município? Não dá para inventar a roda. Junto com o Recife somos as únicas capitais a não ter a guarda municipal armada”, disse a vereadora.
Um grupo de guardas municipais protestou durante a audiência. Eles entendem que a corporação seria sucateada e desvalorizada em comparação com os que tivessem direito ao uso de arma de fogo, o que estaria em evidência com a diferença salarial proposta. Por isso, a defesa pelo direito ao armamento e a um maior soldo.
“Estamos preparados para exercer essa função. Servimos essa cidade”, disse Luis Jorge, representante da GM presente na audiência. “Nós precisamos da aprovação do armamento, não pode armar um grupo e não armar o outro”.
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