ato foi assinado pelo governador
Após décadas de trabalho e dedicação na PMMT, coronel Vânia entra para a reserva
Vânia disse que ingressar oficialmente para reserva neste momento, marca o encerramento de um legado na carreira policial e o início de um novo ciclo alicerçado na política
Política

Com quase 26 anos de contribuição e trabalho dedicado em prol da sociedade na Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT), a vice-prefeita eleita por Cuiabá e próxima secretária de Assistência Social da capital, coronel Vânia Rosa (Novo), entrou oficialmente para a reserva remunerada, nesta segunda-feira (18), o ato foi assinado pelo governador Mauro Mendes e pelo comandante geral da PM, coronel Alexandre Corrêa Mendes.
Vânia disse que ingressar oficialmente para reserva neste momento, marca o encerramento de um legado na carreira policial e o início de um novo ciclo alicerçado na política.
“Após 25 anos e oito meses de serviços dedicados à Polícia Militar, encerro minha carreira com grande orgulho. Como uma das pioneiras femininas da corporação, deixo um legado de coragem e compromisso, destacando meu trabalho como comandante da Patrulha Maria da Penha, protegendo mulheres em situação de violência doméstica. Agora, ao me aposentar na reserva, é o início de um novo ciclo. Sigo feliz e motivada, me dedicando na vida pública, no cargo de vice-prefeita e secretária de Assistência Social a partir de janeiro de 2025, ao lado de Abilio Brunini, na gestão da Prefeitura de Cuiabá”, completou a coronel Vânia.
A coronel reforçou ainda, que vai “abraçar essa missão política com o coração, buscando melhorar a vida das pessoas e trazer um futuro mais digno e próspero para nossa querida cidade”, concluiu.
Trajetória
Vânia Rosa, destacou alguns trabalhos importantes realizados ao longo da sua carreira militar, onde dedicou boa parte da atuação na área de Ensino da PMMT, ministrando cursos de formação de novos policiais (Praças e Oficiais), além de uma extensa atuação no trabalho de Assistência Social, atuando com medidas de apoio, visando a proteção física, emocional e psicológica dos policiais.
Já no comando da Patrulha Maria da Penha em Cuiabá, a coronel conheceu de perto a realidade das famílias mais vulneráveis dos bairros da cidade.
Ao todo foram beneficiadas mais de 1,2 mil mulheres no ano de 2022, número igual ao de atendimentos realizados no primeiro semestre de 2023.

Política
Ministério adia 6ª Conferência Nacional das Cidades

O Ministério das Cidades voltou a adiar a realização da 6ª Conferência Nacional das Cidades, iniciativa que busca proporcionar a participação popular na definição de políticas públicas e ações de enfrentamento aos principais problemas existentes nos 5.570 municípios brasileiros.
O adiamento foi decidido durante a 56ª Reunião Ordinária do Conselho das Cidades, que está sendo realizado em Brasília. Segundo o ministério, a decisão foi tomada para dar mais tempo para que municípios, estados e o Distrito Federal realizem suas conferências locais.
Com a medida, a etapa nacional – até então prevista para ocorrer em agosto de 2025, em Brasília – foi reagendada para outubro. Já as conferências municipais poderão ser realizadas até 30 de junho e as estaduais até 31 de agosto.
Em fevereiro de 2024, quando anunciou a realização da conferência após um hiato de quase 12 anos, o Ministério das Cidades esperava realizá-la ainda durante o ano passado, em data a definir, conforme a convocatória publicada por meio da portaria ministerial nº175. Para isso, as etapas municipais teriam que acontecer até 30 de junho de 2024, e as estaduais e a distrital até 15 de setembro de 2024.
Em junho de 2024, contudo, a pasta publicou uma nova portaria (nº534) alterando o cronograma inicial, postergando as datas limites para realização de cada etapa.
De acordo com dados disponíveis na página sobre o evento que Conselho das Cidades (Concidades) mantém na Rede pelo Desenvolvimento Urbano Sustentável (ReDUS), apenas 293 municípios informaram que já realizaram as etapas locais. Outras 52 cidades têm eventos convocados e agendados para acontecer em breve.
Mais tempo
Em nota, o Ministério das Cidades sustenta que a demora das prefeituras em realizar as etapas municipais indica que “os novos gestores [municipais], empossados recentemente, ainda precisam se apropriar do processo e de sua importância”.
“[Ao decidir adiar a realização da 6ª Conferência] o conselho avaliou que a participação dos municípios precisaria estar mais forte para podermos ter uma etapa nacional mais contundente”, explicou – na mesma nota – a coordenadora-geral do ConCidades, Fernanda Ludmila.
“Por isso, as datas serão alteradas. Para que os municípios e estados possam se organizar melhor e trazer muitos insumos para a etapa nacional. Vamos mobilizar a sociedade para participar do movimento e conseguir formatar cidades mais justas e sustentáveis para atender as expectativas da sociedade”, acrescentou.
Ainda de acordo com o ministério, todos os estados, mais o Distrito Federal, já anunciaram a oficialmente a realização de suas conferências, embora nem todos tenham agendado data e local para os eventos. Mesmo com a nova prorrogação do calendário, anunciada hoje, as conferências estaduais já convocadas e agendadas permanecem válidas.
A edição anterior do evento foi realizada em novembro de 2013 e culminou na apresentação de um documento com propostas de ações prioritárias para saneamento; mobilidade urbana e trânsito; capacitação e assistência técnica; financiamento da política urbana; participação, controle social e conselhos; política territorial e regularização fundiária e habitação
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