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Força Integrada apreende cerca de 125kg de pasta base de cocaína em operação interestadual

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Em uma ação coordenada entre forças policiais de Mato Grosso e Goiás, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) de Mato Grosso apreendeu, na tarde desta terça-feira (20.2), um carregamento de cerca de 125 quilos de pasta base de cocaína. A droga, dividida em 106 tabletes, era transportada em um caminhão que saiu de Cuiabá com destino a Goiás e foi interceptada no município de Mozarlândia (GO). Durante a operação, o motorista do veículo, um homem de 57 anos, foi preso em flagrante.

A ação contou com o apoio de diversas unidades especializadas das forças de segurança. Entre os participantes estavam a Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Goiás Velho, o Comando de Operações de Divisas (COD) e a Agência Central de Inteligência da Polícia Militar do Estado de Goiás. Também integraram a operação equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), incluindo o Grupo de Patrulhamento Tático (GPT07), a Unidade Operacional de Jussara e setores de inteligência de Mato Grosso e Goiás.

Investigação e Abordagem

A apreensão foi resultado de um trabalho de inteligência e monitoramento, que apontou a possível movimentação de drogas entre os Estados. As informações levaram as equipes a monitorar um caminhão suspeito que havia saído da capital mato-grossense. Com base nesses dados, a abordagem foi realizada no município de Mozarlândia, onde os agentes confirmaram a presença dos entorpecentes escondidos no veículo.

Durante a revista, os policiais encontraram os tabletes de pasta base de cocaína escondidos na estrutura do caminhão. O condutor foi preso em flagrante e encaminhado às autoridades competentes para os procedimentos legais. Ele foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, crime previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006, cuja pena pode variar de cinco a 15 anos de reclusão.

Impacto da Operação

A apreensão representa um duro golpe ao narcotráfico na região Centro-Oeste, uma rota estratégica para o escoamento de drogas para outros Estados brasileiros. Segundo as autoridades, a ação reafirma o compromisso das forças de segurança na repressão ao crime organizado e na proteção das fronteiras interestaduais contra a circulação de entorpecentes.

O caso segue sob investigação para identificar outros possíveis envolvidos na logística do tráfico e possíveis ramificações da organização criminosa. O material apreendido será encaminhado para perícia, e o suspeito permanecerá à disposição da Justiça.

A FICCO/MT consiste em uma força integrada composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Judiciária Civil e Polícia Militar, e tem por objetivo realizar uma atuação conjunta e integrada no combate ao crime organizado que atua no Estado do Mato Grosso.

Fonte: Policia Civil MT – MT



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Levantamento avalia efetividade da ADPF 635 em operações na Maré

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Sessenta e três denúncias de violações de direitos durante operações na Maré apenas em 2024, além de 93 de invasão de domicílio. Esses e outros números estão presentes no boletim “Direito à Segurança Pública na Maré: De Olho na ADPF 635”, apresentado nesta sexta-feira (21) pela organização Redes da Maré.

O levantamento avalia a efetividade das medidas determinadas pelo STF no contexto da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635, mais conhecida como ADPF das Favelas. A votação está prevista para a próxima quarta-feira (26).

O instrumento prevê uma série de medidas relacionadas às operações policiais, entre elas o uso de câmeras com dispositivo de gravação de áudio e a presença de ambulâncias e socorristas durante as ações dos agentes de segurança. 

Também está em análise o respeito ao perímetro escolar durante as operações, restrição do uso de helicópteros como plataforma de tiros, obrigatoriedade da realização de perícias em casos de morte e adoção de um plano para redução da letalidade policial.

Mas, apesar das orientações previstas, de acordo com o boletim Direito à Segurança Pública na Maré, o que se vê na prática é que muitas recomendações do STF não estão sendo seguidas. 

O levantamento aponta, por exemplo, que, em 2025, foram 42 dias de operações policiais no local, número seis vezes maior que as operações em 2021. Cerca de 90% delas ocorreram próximas a unidades de saúde, o que impactou diretamente nos serviços prestados à população. Além disso, 88% das ações ocorreram em imediações de escolas, com suspensão de aulas que afetaram mais de sete mil alunos. Embora a ADPF preveja utilização de câmeras corporais, em apenas 26 operações foram observadas a presença desses equipamentos.

Eliana Sousa Silva, diretora da Redes da Maré, resume o cenário:

“A gente vê que o uso de câmeras, ter ambulância, o policial estar identificado não virou ainda uma prática, infelizmente, das polícias aqui do Rio de Janeiro”.

Tainá Alvarenga, coordenadora da Redes da Maré, enfatiza os objetivos da ADPF:

“É importante para tentar normatizar as ações policiais, que, ao contrário do que vem sendo veiculado, de que a ADPF proíbe as operações, na verdade, o que a ADPF prega é que essas ações, essas operações, sejam feitas a partir de parâmetros normativos”.

Outro dado alarmante trazido pelo boletim refere-se às perícias em cenas de mortes. Dos 20 óbitos ocorridos em operações policiais, apenas quatro tiveram perícia de local. Em 17 casos, houve indícios de execução, conforme relatos de moradores e evidências coletadas por familiares das vítimas.




Fonte: EBC

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