EM CAMPO VERDE
Bombeiros socorrem trabalhador vítima de choque elétrico em construção
A vítima foi encontrada deitada sobre um andaime de madeira, no telhado de um imóvel em construção
Polícia

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) socorreu, na manhã desta segunda-feira (18.11), um homem vítima de choque elétrico no município de Campo Verde (a 131,2 km de Cuiabá). A vítima, de 31 anos, trabalhava em uma construção de um prédio quando ocorreu o acidente.
A 11ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (11ª CIBM) foi acionada pelo número de emergência 193. As equipes de atendimento pré-hospitalar e resgate dirigiram-se ao local. A vítima foi encontrada deitada sobre um andaime de madeira, na parte superior do segundo piso da construção.
Como a treliça metálica que conduziu a descarga elétrica ao trabalhador ainda estava em contato com um cabo da rede de alta tensão, foi necessário solicitar à concessionária de energia o desligamento da rede antes de iniciar o resgate.
Após a interrupção da energia, os bombeiros deram início aos procedimentos de socorro. A vítima estava consciente, mas apresentava agitação, gemência e queimaduras generalizadas. Para realizar o resgate em segurança, foi montado um sistema com cabos para retirar o trabalhador do andaime.
A vítima foi colocada em uma maca tipo cesto e cuidadosamente descida até o solo. Após ser estabilizada, ela foi encaminhada à unidade hospitalar para receber cuidados médicos devidos. Não há informações sobre as circunstâncias do acidente.
Cuidados
Para prevenir casos como este, o Corpo de Bombeiros orienta que os profissionais que trabalhem próximo a redes elétricas utilizem sempre equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, além de certificar de que os materiais e ferramentas estejam em conformidade com as normas de segurança.
Já em casos de acidentes é fundamental agir com cautela para evitar novos riscos. É essencial acionar o Corpo de Bombeiros para que a vítima receba atendimento especializado e seguro. Também deve-se desligar a fonte de energia elétrica, sempre que possível, ao identificar o acidente.
Além disso, é importante não tocar diretamente na vítima enquanto ela estiver em contato com a corrente elétrica, pois isso pode causar novos ferimentos ou choques. Em caso de dúvidas sobre o que fazer, o indicado é manter a distância e acionar os bombeiros militares com urgência.

Polícia
RJ registra quase 500 casos de feminicídio e tentativas em 2024

Quase 500 casos de feminicídio e tentativas do crime foram cometidos em 2024 no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o Instituto de Segurança Pública do Rio, o número de feminicídios no ano passado aumentou 8% em relação a 2023. Diante deste cenário, o tema foi discutido em audiência pública realizada nesta terça-feira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a Alerj.
Entre os problemas discutidos na audiência para o atendimento à mulher em risco, estão delegacias especializadas com infraestrutura precária, déficit de pessoal e de treinamento de equipes e falta de capacitação dos agentes públicos das unidades de atendimento à mulher.
A deputada estadual Renata Souza, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, conduziu a reunião. Ela destaca os fatores que muitas vezes levam a um feminicídio.
“Feminicídios são a ponta de um processo longo que começa com a violência psicológica cotidiana, com a violência patrimonial, e com a violência do próprio Estado, que além de ter um aparato insuficiente para atender essas mulheres, muitas vezes acaba submetendo as mulheres à graves revitimizações, e isso é muito preocupante”.
Um caso de violência foi o sofrido por Graciele dos Santos Silva. Ela foi vítima de uma tentativa de feminicídio em 2024 e apresentou a situação durante a audiência.
“Fui vítima de um agressor que já tinha feito outras 16 vítimas. Eu sou a 17ª vítima do meu agressor. Um homem que tinha 34 passagens pela delegacia, sendo 16 por agressões a mulheres. Todas elas com medidas protetivas e agredidas”.
Também participaram da audiência diversas autoridades do poder público, como representantes das Polícias Civil e Militar, Defensoria Pública, Ministério Público e Secretaria Estadual da Mulher, além de representantes de diversas organizações e movimentos de mulheres.
Entre as propostas levantadas no evento, estão incluir a discussão de gênero nos currículos escolares; articular com legisladores federais a inclusão de mulheres com sequelas de feminicídio como beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada e lutar por emendas ao orçamento para a formação dos profissionais de saúde para o atendimento de vítimas da violência de gênero.
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