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OPERAÇÃO PIRACEMA

Sema e PM apreendem pescado, redes e tarrafas em Santo Antônio do Leverger

Equipe recebeu denúncia anônima sobre a infração Ambiental em uma Chácara na região de Morrinho

Publicado em

Polícia

Foto: Sema-MT

Com o apoio da Polícia Militar, a equipe da Coordenadoria de Fiscalização de Fauna, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), apreendeu 43 quilos de peixes, 15 redes de emalhar e 4 tarrafas em atendimento a uma denúncia anônima de moradores da região de Santo Antônio do Leverger. A ação ocorreu neste sábado (16.11).

Os fiscais receberam informações sobre pescado capturado na comunidade de Morrinho, durante a piracema, período em que a pesca no Estado de Mato Grosso está proibida.

Nenhum infrator estava no local, mas a equipe localizou os apetrechos proibidos por lei, que estavam dentro de um barraco de madeira, além de pescado das espécies pintado, cachara, jaú, piraputanga, curimba, piava, jurupensém e pacu.

Os policiais militares que participaram da ação são da 1º CIA Independente de Polícia Militar de Chapada dos Guimarães e 10º Batalhão de Polícia Militar. O pescado foi doado para o Lar Aconchego em Santo Antônio de Leverger.

Defeso da Piracema

A pesca amadora e profissional está proibida nos rios de Mato Grosso durante o período de defeso da piracema, que se iniciou no dia 1º de outubro de 2024 e segue até 31 de janeiro de 2025.

A piracema inclui os rios das Bacias Hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia – Tocantins.  O objetivo é proteger o período de reprodução das espécies e garantir o estoque pesqueiro para o futuro.

Neste período, é permitida apenas a pesca de subsistência e desembarcada, aquela praticada artesanalmente por populações ribeirinhas ou tradicionais, para garantir a alimentação familiar, sem fins comerciais.

Para os ribeirinhos, é permitida a cota diária de 3 kg ou um exemplar de qualquer peso por pescador, respeitando os tamanhos mínimos de captura estabelecidos pela legislação para cada espécie. O transporte e comercialização proveniente da pesca de subsistência também fica proibido.

Denúncias

A pesca ilegal e outros crimes ambientais devem ser denunciados à Ouvidoria Setorial da Secretaria de Estado de Meio Ambiente pelo número (65) 98153-0255, ou pelo e-mail [email protected], pelo aplicativo MT Cidadão ou em uma das regionais da Sema.

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Polícia

Levantamento avalia efetividade da ADPF 635 em operações na Maré

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Sessenta e três denúncias de violações de direitos durante operações na Maré apenas em 2024, além de 93 de invasão de domicílio. Esses e outros números estão presentes no boletim “Direito à Segurança Pública na Maré: De Olho na ADPF 635”, apresentado nesta sexta-feira (21) pela organização Redes da Maré.

O levantamento avalia a efetividade das medidas determinadas pelo STF no contexto da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635, mais conhecida como ADPF das Favelas. A votação está prevista para a próxima quarta-feira (26).

O instrumento prevê uma série de medidas relacionadas às operações policiais, entre elas o uso de câmeras com dispositivo de gravação de áudio e a presença de ambulâncias e socorristas durante as ações dos agentes de segurança. 

Também está em análise o respeito ao perímetro escolar durante as operações, restrição do uso de helicópteros como plataforma de tiros, obrigatoriedade da realização de perícias em casos de morte e adoção de um plano para redução da letalidade policial.

Mas, apesar das orientações previstas, de acordo com o boletim Direito à Segurança Pública na Maré, o que se vê na prática é que muitas recomendações do STF não estão sendo seguidas. 

O levantamento aponta, por exemplo, que, em 2025, foram 42 dias de operações policiais no local, número seis vezes maior que as operações em 2021. Cerca de 90% delas ocorreram próximas a unidades de saúde, o que impactou diretamente nos serviços prestados à população. Além disso, 88% das ações ocorreram em imediações de escolas, com suspensão de aulas que afetaram mais de sete mil alunos. Embora a ADPF preveja utilização de câmeras corporais, em apenas 26 operações foram observadas a presença desses equipamentos.

Eliana Sousa Silva, diretora da Redes da Maré, resume o cenário:

“A gente vê que o uso de câmeras, ter ambulância, o policial estar identificado não virou ainda uma prática, infelizmente, das polícias aqui do Rio de Janeiro”.

Tainá Alvarenga, coordenadora da Redes da Maré, enfatiza os objetivos da ADPF:

“É importante para tentar normatizar as ações policiais, que, ao contrário do que vem sendo veiculado, de que a ADPF proíbe as operações, na verdade, o que a ADPF prega é que essas ações, essas operações, sejam feitas a partir de parâmetros normativos”.

Outro dado alarmante trazido pelo boletim refere-se às perícias em cenas de mortes. Dos 20 óbitos ocorridos em operações policiais, apenas quatro tiveram perícia de local. Em 17 casos, houve indícios de execução, conforme relatos de moradores e evidências coletadas por familiares das vítimas.




Fonte: EBC

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