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INQUÉRITO CONCLUÍDO

Polícia Civil indicia investigado por homicídio de sobreviventes de acidente em Nobres

Homem foi indiciado pelo assassinato de duas vítimas após morte de irmão em acidente de trânsito

Publicado em

Polícia

Foto: Polícia Civil-MT

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Nobres, concluiu, nesta segunda-feira (18.11), o inquérito policial que apurou três mortes registradas no dia 30 de setembro, ocasião em que uma pessoa morreu em decorrência de um acidente e outras duas foram assassinadas em seguida.

O irmão de uma das vítimas do acidente, apontado como autor dos assassinatos, foi indiciado pelos crimes de duplo homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa das vítimas, roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e resistência. As penas somadas podem ultrapassar 40 anos de reclusão.

As mortes aconteceram depois de um acidente de trânsito envolvendo dois veículos, na Rodovia MT-241, no município de Nobres. O acidente resultou na morte de Oesdras Marques Arruda Santana.

Após o acidente, outros dois ocupantes do veículo, Kauã Patrick Pires da Silva e Tiago Figueiredo da Silva, que estavam feridos e aguardavam por socorro, foram assassinados pelo investigado.

Em análise dos fatos, foi possível verificar que Oesdras era o condutor do veículo, enquanto as outras duas vítimas ocupavam o lugar de passageiros.

As circunstâncias indicam que o veículo ocupado pelas vítimas entrou na contramão de forma voluntária, ou motivado por algum tumulto interno, que resultou no desgoverno do automóvel e na invasão da pista contrária. O condutor do segundo veículo envolvido no acidente foi socorrido fora de perigo.

As investigações apontaram que o irmão de Oesdras foi o responsável pelo homicídio das outras duas vítimas, que estavam no veículo aguardando por socorro. O investigado estava em outro veículo e seguia o carro das vítimas.

Ao se deparar com o irmão morto, o investigado atirou contra os demais ocupantes do veículo, que seriam integrantes de uma facção criminosa e que teriam vindo de Cuiabá para matar os dois irmãos (Oesdras e o investigado), que estavam decretados para morrer.

As vítimas assassinadas Kauã e Tiago, oriundas de Várzea Grande e Cuiabá respectivamente, seriam integrantes da facção criminosa e teriam alugado o veículo VW Gol envolvido no acidente para se deslocarem até Nobres para matar desafetos.

Após atirar contra as vítimas, o investigado fugiu do local, tendo inclusive roubado um veículo de uma pessoa que passava pelo local. Depois da fuga, o suspeito abandonou o veículo, que foi recuperado e restituído à vítima.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Rogério Gomes, as mortes retratam mais uma ação criminosa voltada para o controle do tráfico de drogas na região envolvendo integrantes de facções criminosas rivais.

Com a definição da autoria, o delegado representou pela prisão preventiva do investigado, que foi decretada, porém o suspeito ainda se encontra foragido.

“A Polícia Civil continua realizando diligências para localizar e prender o suspeito foragido, bem como esclarecer a participação de outros possíveis envolvidos”, disse o delegado.

O inquérito será encaminhado ao Poder Judiciário em Nobres, onde ficará à disposição do Ministério Público a quem caberá a análise e possível oferecimento de denúncia contra os investigados.

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Polícia

RJ registra quase 500 casos de feminicídio e tentativas em 2024

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Quase 500 casos de feminicídio e tentativas do crime foram cometidos em 2024 no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o Instituto de Segurança Pública do Rio, o número de feminicídios no ano passado aumentou 8% em relação a 2023. Diante deste cenário, o tema foi discutido em audiência pública realizada nesta terça-feira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a Alerj.

Entre os problemas discutidos na audiência para o atendimento à mulher em risco, estão delegacias especializadas com infraestrutura precária, déficit de pessoal e de treinamento de equipes e falta de capacitação dos agentes públicos das unidades de atendimento à mulher.

A deputada estadual Renata Souza, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, conduziu a reunião. Ela destaca os fatores que muitas vezes levam a um feminicídio.

“Feminicídios são a ponta de um processo longo que começa com a violência psicológica cotidiana, com a violência patrimonial, e com a violência do próprio Estado, que além de ter um aparato insuficiente para atender essas mulheres, muitas vezes acaba submetendo as mulheres à graves revitimizações, e isso é muito preocupante”.

Um caso de violência foi o sofrido por Graciele dos Santos Silva. Ela foi vítima de uma tentativa de feminicídio em 2024 e apresentou a situação durante a audiência.

“Fui vítima de um agressor que já tinha feito outras 16 vítimas. Eu sou a 17ª vítima do meu agressor. Um homem que tinha 34 passagens pela delegacia, sendo 16 por agressões a mulheres. Todas elas com medidas protetivas e agredidas”.

Também participaram da audiência diversas autoridades do poder público, como representantes das Polícias Civil e Militar, Defensoria Pública, Ministério Público e Secretaria Estadual da Mulher, além de representantes de diversas organizações e movimentos de mulheres.

Entre as propostas levantadas no evento, estão incluir a discussão de gênero nos currículos escolares; articular com legisladores federais a inclusão de mulheres com sequelas de feminicídio como beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada e lutar por emendas ao orçamento para a formação dos profissionais de saúde para o atendimento de vítimas da violência de gênero.




Fonte: EBC

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