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TOLERÂNCIA ZERO

Operação apreende mais 44 celulares em presídios de MT

Os aparelhos foram encontrados durante procedimentos de revista realizados de forma simultânea

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Polícia

Foto: Sejus-MT

A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus MT) apreendeu, na útima sexta-feira (17), mais 44 aparelhos celulares durante mais uma etapa da Operação Tolerância Zero às Facções Criminosas.

Os aparelhos foram encontrados durante procedimentos de revista realizados de forma simultânea em 36 unidades prisionais do Estado. A ação teve como objetivo combater as facções criminosas e apreender objetos proibidos, como celulares, drogas e armas cortantes.
Além dos celulares, também foram apreendidos outros itens irregulares, como chuços, armas e bebidas artesanais e porções de drogas.

Em 29 das unidades vistoriadas, não foi encontrado nenhum aparelho telefônico. Para o secretário de Estado de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, observou que o resultado demonstra a eficácia das ações da Polícia Penal.

“A Operação Tolerância Zero às Facções Criminosas reafirma nosso compromisso com a segurança pública e o controle efetivo do sistema prisional. Ontem, 36 unidades foram vistoriadas, com a apreensão de 44 celulares e outros materiais ilícitos. Em 29 dessas unidades nenhum celular foi encontrado, demonstrando a eficácia das nossas ações preventivas”, disse o secretário de Justiça Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.

Desde o início do programa, há 50 dias, a Polícia Penal já realizou 112 operações, consolidando o enfrentamento ao crime dentro do sistema penitenciário de Mato Grosso.

“Desde o lançamento do programa apreendemos mais de mil celulares, deixando claro que não toleraremos a atuação de facções criminosas em Mato Grosso. Parabenizo a Polícia Penal pelo trabalho incansável e pelo compromisso com a ordem e a disciplina no sistema prisional”, completou.

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Polícia

Levantamento avalia efetividade da ADPF 635 em operações na Maré

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Sessenta e três denúncias de violações de direitos durante operações na Maré apenas em 2024, além de 93 de invasão de domicílio. Esses e outros números estão presentes no boletim “Direito à Segurança Pública na Maré: De Olho na ADPF 635”, apresentado nesta sexta-feira (21) pela organização Redes da Maré.

O levantamento avalia a efetividade das medidas determinadas pelo STF no contexto da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635, mais conhecida como ADPF das Favelas. A votação está prevista para a próxima quarta-feira (26).

O instrumento prevê uma série de medidas relacionadas às operações policiais, entre elas o uso de câmeras com dispositivo de gravação de áudio e a presença de ambulâncias e socorristas durante as ações dos agentes de segurança. 

Também está em análise o respeito ao perímetro escolar durante as operações, restrição do uso de helicópteros como plataforma de tiros, obrigatoriedade da realização de perícias em casos de morte e adoção de um plano para redução da letalidade policial.

Mas, apesar das orientações previstas, de acordo com o boletim Direito à Segurança Pública na Maré, o que se vê na prática é que muitas recomendações do STF não estão sendo seguidas. 

O levantamento aponta, por exemplo, que, em 2025, foram 42 dias de operações policiais no local, número seis vezes maior que as operações em 2021. Cerca de 90% delas ocorreram próximas a unidades de saúde, o que impactou diretamente nos serviços prestados à população. Além disso, 88% das ações ocorreram em imediações de escolas, com suspensão de aulas que afetaram mais de sete mil alunos. Embora a ADPF preveja utilização de câmeras corporais, em apenas 26 operações foram observadas a presença desses equipamentos.

Eliana Sousa Silva, diretora da Redes da Maré, resume o cenário:

“A gente vê que o uso de câmeras, ter ambulância, o policial estar identificado não virou ainda uma prática, infelizmente, das polícias aqui do Rio de Janeiro”.

Tainá Alvarenga, coordenadora da Redes da Maré, enfatiza os objetivos da ADPF:

“É importante para tentar normatizar as ações policiais, que, ao contrário do que vem sendo veiculado, de que a ADPF proíbe as operações, na verdade, o que a ADPF prega é que essas ações, essas operações, sejam feitas a partir de parâmetros normativos”.

Outro dado alarmante trazido pelo boletim refere-se às perícias em cenas de mortes. Dos 20 óbitos ocorridos em operações policiais, apenas quatro tiveram perícia de local. Em 17 casos, houve indícios de execução, conforme relatos de moradores e evidências coletadas por familiares das vítimas.




Fonte: EBC

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