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Afegãos serão transferidos do aeroporto para Praia Grande

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou nesta sexta-feira (30) que os afegãos que estão vivendo atualmente no Aeroporto Internacional de Guarulhos estão sendo transferidos para a cidade de Praia Grande, no litoral paulista.

Segundo o ministério, cerca de 150 imigrantes serão levados ainda nesta sexta-feira para as dependências da colônia de férias do Sindicato dos Químicos de Praia Grande. A ação é emergencial e acontece em parceria com o governo de São Paulo, prefeituras de Praia Grande e de Guarulhos, Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Cáritas e entidades da sociedade civil.

“Estão sendo organizados, junto com a sociedade civil, planos para que as famílias depois sejam levadas para um local mais adequado e com mais oportunidades de inserção social. Além disso, novos locais de acolhimento estão sendo preparados para os futuros fluxos de refugiados”, informou Augusto de Arruda Botelho, secretário Nacional de Justiça.

Na quarta-feira (28), o ministério enviou uma equipe de servidores ao local para que as primeiras estratégias fossem traçadas.

Na quinta-feira (29), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já havia adiantado a informação de que os afegãos acampados no Aeroporto Internacional de Guarulhos iriam para hotéis, de forma emergencial.

“Nossa preocupação é garantir condições adequadas para o enfrentamento dessa crise derivada da imigração, sobretudo de afegãos. Nós definimos uma ação emergencial do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Essas pessoas vão ter a possibilidade de serem adequadamente acolhidas em hotéis não só em Guarulhos, mas em outras cidades, até que se estruture uma política definitiva para dar conta desse grave problema”, disse o ministro.

Por meio de nota, a deputada federal Juliana Cardoso (PT) informou que 124 refugiados afegãos estão indo para essa colônia de férias na Praia Grande. “Trata-se de um encaminhamento com estadia emergencial até que se estruture uma ação conjunta para acolher de fato os imigrantes, que têm vistos humanitários e não estão em situação irregular no país”.

Também por meio de nota, o Ministério Público Federal (MPF) disse estar empenhado na coordenação dos esforços articulados entre diversas instituições, órgãos públicos e entidades da sociedade civil “para garantir condições dignas aos refugiados afegãos que vêm desembarcando no Aeroporto de Guarulhos”.

“Os esforços humanitários agora estão focados nos refugiados afegãos alocados em situação indigna no saguão do aeroporto, acometidos de sarna humana”, disse Guilherme Rocha Göpfert, procurador da República. “O passo seguinte será assegurar que os milhares de afegãos que estão por chegar ao Brasil não passem pela mesma situação. Estamos confiantes que vamos ter bons resultados”, acrescentou.

Nesta quinta-feira, o ouvidor nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Bruno Renato Teixeira, esteve no Aeroporto de Guarulhos, após participar de uma reunião com diversos órgãos. “Discutimos, em conjunto, as soluções emergenciais que precisam ser dadas em razão da grave crise humanitária que atinge os nossos irmãos afegãos aqui no Aeroporto de Guarulhos. É fundamental que a resposta venha rápido e que a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos se faça presente na perspectiva de garantir os direitos humanos para essas pessoas”, disse.

Histórico

Desde 2021, quando os radicais do Talibã assumiram o poder, milhões de afegãos tem deixado o país para fugir de um regime que viola seus direitos. O Brasil, por exemplo, passou a se tornar destino de parte desses afegãos quando foi publicada uma portaria interministerial, em setembro de 2021, autorizando o visto temporário e a residência por razões humanitárias. Desde então, eles começaram a desembarcar no Brasil mas, sem conseguirem acesso a uma política pública de acolhimento, ficavam desamparados e passaram a viver dentro do aeroporto.

Na semana passada, voluntários identificaram um surto de sarna entre os afegãos que estão vivendo no aeroporto e comunicaram as autoridades competentes sobre o caso.

Segundo o Ministério da Justiça, de setembro de 2021 e abril deste ano, 11.356 vistos humanitários foram autorizados para os afegãos. Desses, 7.517 já foram emitidos. Além disso, 2.942 autorizações de residência foram concedidas e 603 refugiados reconhecidos.

Via: Agência Brasil

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Desafiando o Racismo: Missão de Igualdad

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Da Redação
Neste Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, se faz necessário reconhecer a necessidade de enfrentar o racismo em todas as suas formas. Como deputado estadual, é notório o meu compromisso em combater essa realidade e promover a igualdade racial em nossa sociedade. Originário do bairro Pedregal, uma região periférica de Cuiabá, minha trajetória é marcada pela superação e sucesso. Consciente dos desafios enfrentados por minha comunidade negra, busco ser uma inspiração para os jovens, mostrando que é possível romper barreiras e alcançar os objetivos almejados, apesar das adversidades impostas pelo preconceito.
É por isso que propus o Projeto de Lei nº 721/2023, que exige a divulgação obrigatória de informações e alertas contra o racismo, a discriminação racial e formas correlatas de intolerância em eventos culturais ou esportivos. Essa medida não apenas visa aumentar a conscientização, mas também desafia ativamente os espaços onde o racismo persiste, promovendo desta forma a educação sobre a importância de combater essa injustiça sistêmica.
Recordo com pesar e determinação, o massacre de Sharpeville, ocorrido em 21 de março de 1960, na África do Sul. Naquele trágico dia, 69 pessoas perderam a vida e outras 186 ficaram feridas enquanto protestavam pacificamente contra leis discriminatórias. Esse evento brutal nos inspira no compromisso com a luta contra a discriminação racial e a defesa dos direitos humanos.
Além do Projeto de Lei nº 721/2023, estou empenhado em promover mudanças positivas em nossa sociedade por intermédio de uma série de iniciativas legislativas.
Meu compromisso vai além das propostas de lei e reflete-se em minha atuação nas comissões parlamentares. Como membro das comissões de Direitos Humanos, Defesa dos Direitos da Mulher e Meio Ambiente, dedico-me a abordar questões fundamentais para o bem-estar de nossa sociedade e para a construção de um futuro mais inclusivo e equitativo.
Neste Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, renovo meu compromisso com a luta pela igualdade racial e pela justiça social.
Acredito que todos nós temos o poder e a responsabilidade de desafiar o status a quo e construir uma sociedade onde todos sejam tratados com dignidade e respeito, independentemente de sua cor ou origem. Juntos, podemos transformar nossa visão de um futuro mais justo em realidade.
Estou determinado em continuar trabalhando incansavelmente para construir um mundo onde a igualdade racial seja mais do que uma aspiração, mas sim uma realidade tangível para todos.

Deputado Estadual Juca do Guaraná (MDB)

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NA FOLHA SOCIAL

Moratória da Soja em debate: qual o impacto para MT?

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*ARTIGO DE OPINIÃO*

Quando falamos sobre o desenvolvimento econômico dos municípios mato-grossenses, poucos temas são tão polêmicos e impactantes quanto a Moratória da Soja. Esse pacto, assumido por grandes multinacionais de grãos, compromete-se a não comprar soja de áreas desmatadas no Bioma Amazônico (que incluem territórios do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, e parte do território do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins) após julho de 2008, ignorando mesmo aquelas áreas onde o desmatamento foi legalizado pelo Código Florestal. A intenção é nobre: combater o desmatamento. Contudo, o que se observa na prática é um efeito colateral nocivo: a estagnação econômica de diversos municípios de Mato Grosso.

Para Seu José, que acorda cedo todos os dias para trabalhar em sua lavoura, a moratória significa que, apesar de cumprir todas as exigências legais, ele não pode vender sua soja a muitos dos grandes compradores. Para a dona de casa, isso pode significar produtos mais caros no mercado. Já os comerciantes veem o risco de vendas em declínio e lucros reduzidos, enquanto trabalhadores industriais encaram uma possível desaceleração na produção e a diminuição de contratações, aumentando a insegurança. Esses são apenas alguns exemplos de como a moratória afeta a todos. A soja, símbolo de prosperidade, fica retida nos silos, aguardando um mercado que a moratória limita.

A verdade é que muitos desses desmatamentos foram feitos legalmente, com autorização dos órgãos ambientais e em total conformidade com o Código Florestal, que permite o uso de até 20% da propriedade no bioma Amazônia para agricultura. Mas na prática, os produtores que seguiram a lei estão sendo penalizados. A moratória impõe uma restrição de mercado tão severa que deixa poucas opções além da manutenção da monocultura ou da pecuária de subsistência. Isso não apenas contraria o Código Florestal, mas também vai de desencontro à Política de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso, que busca a expansão e modernização das atividades econômicas.

De acordo com dados do Imea/INPE, a presença do Bioma Amazônia em Mato Grosso é bastante diversa, afetando os municípios de maneira diferente. Cidades com 100% de sua área no bioma, como Alta Floresta e Apiacás, podem ser os mais impactados. Isso pode limitar o desenvolvimento econômico desses municípios. Por outro lado, municípios com menor percentual do bioma, como Cáceres com apenas 6%, podem não sentir tanto o impacto dessas restrições. Ainda assim, há um efeito cascata: mesmo os municípios com menor cobertura do bioma podem sofrer consequências econômicas indiretas, como a diminuição do comércio e dos serviços relacionados ao agronegócio.

É válido registrar que a Moratória da Soja, embora busque proteger a floresta, acaba por estagnar o desenvolvimento dos municípios. Ela cria uma divisão no campo econômico: regiões que tinham áreas abertas antes de 2008 prosperam, enquanto novas áreas permanecem estagnadas. Isso não só aumenta a desigualdade social e regional, mas também ameaça o direito de propriedade e o progresso econômico do nosso estado.

Devemos, portanto, questionar: é justo sacrificar o desenvolvimento de nossos municípios e a prosperidade de nossos agricultores em nome de um acordo que ultrapassa as determinações legais brasileiras? É tempo de reavaliar a Moratória da Soja, buscando um equilíbrio entre a preservação ambiental e o crescimento econômico. Afinal, o que desejamos é um Mato Grosso próspero, justo e sustentável para todos.

O diálogo entre produtores, entidades ambientais, municípios e o mercado precisa ser fortalecido, com a ciência e a tecnologia atuando como pontes para uma produção agrícola responsável e rentável. Seguiremos nessa discussão, defendendo os interesses das cidades mato-grossenses e buscando soluções que nos permitam avançar juntos.

*Leonardo Bortolin*
Prefeito de Primavera do Leste e Presidente eleito da AMM para o triênio 2024/2027

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Paz e ilusão

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Na vasta tapeçaria da vida, onde os fios do destino se entrelaçam como teias de aranha, a guerra surge como um dos mais sombrios e impactantes eventos que a humanidade já testemunhou. Assim como um ato trágico em uma peça de dramaturgia, a guerra tece sua narrativa com tragédia, heroísmo e conflitos que moldam o curso da história.
A vida, como Shakespeare nos ensinou em suas obras imortais, é um palco onde cada um de nós desempenha seu papel. Alguns nascem em berços de ouro, enquanto outros em condições humildes. No entanto, todos compartilhamos o palco da existência, e a guerra é um elemento que se entrelaça com nossas vidas de maneira inevitável. Ela nos força a confrontar os mais profundos dilemas da humanidade, como o poder, a justiça e a sobrevivência.
A guerra é o epítome da tragédia, um conflito que nasce das paixões humanas, da ambição desmedida e da cobiça. É um lembrete sombrio de como a humanidade, muitas vezes, é capaz de destruir a si mesma em busca de objetivos egoístas ou religiosos. A guerra não escolhe seu palco, nem seus atores; ela surge em tempos de tensão, rivalidade e desavenças, tornando-se uma parte indelével da narrativa da vida.
Na guerra, encontramos heróis e vilões. Uns, a demonstrar coragem inabalável, amor à pátria e a capacidade de sacrificar suas vidas em prol de um ideal. Outros, que promovem a destruição, a injustiça e a opressão. E, assim como nas tragédias de Shakespeare, a guerra muitas vezes nos força a confrontar nossas próprias fraquezas e ambiguidades morais.
A vida na guerra é uma experiência repleta de sofrimento, medo e incerteza. É um teste de resistência física e emocional que coloca à prova a tenacidade do espírito humano. Aqueles que a sobrevivem, carregam cicatrizes profundas, não apenas em seus corpos, mas também em suas almas.
Portanto, na grande comédia e tragédia da vida, o palco é o mundo e nós, meros atores, desempenhamos nossos papéis. A vida, com suas alegrias e tristezas, nos lança em um jogo imprevisível, onde o amor e a ambição, a alegria e a tristeza, dançam em um intricado balé de emoções. Como disse o Bardo de Avon, “Toda a vida é um palco, e todos os homens e mulheres meramente jogadores”. É a busca incessante por significado que nos impulsiona adiante, uma busca que muitas vezes nos leva aos campos de batalha.
A vida, com suas alegrias e tristezas, nos lança em um jogo imprevisível, onde o amor e a ambição, a alegria e a tristeza, dançam em um intricado balé de emoções. Como disse o Bardo de Avon, “Toda a vida é um palco, e todos os homens e mulheres meramente jogadores”. É a busca incessante por significado que nos impulsiona adiante, uma busca que muitas vezes nos leva aos campos de batalha.
A guerra, essa fera implacável, é a sombra que paira sobre a humanidade, como uma tempestade que se forma no horizonte. É um evento que transcende a vida cotidiana e nos lembra da fragilidade de nossa existência. Na guerra, os homens se tornam feras, e a vida é transformada em uma peça sangrenta e cruel. Shakespeare, em sua obra “Henrique V”, retrata vividamente a agonia e o heroísmo do campo de batalha, onde “Os homens nobres se lembram da honra e a honra não é esquecida no sono mais profundo”.
Vidas são perdidas, famílias destroçadas e nações inteiras são marcadas pela dor e pelo sofrimento. Como disse o já citado e inesquecível dramaturgo inglês, em “Macbeth”, a guerra é “uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, significando nada.”
No entanto, o que parece hilário, é que a guerra também é um terreno fértil para a exibição da coragem e da nobreza do espírito humano. Os heróis se erguem do caos da batalha, como o jovem Hamlet, que enfrenta o destino com coragem e determinação. A guerra, apesar de seus horrores, é muitas vezes o cenário onde os homens encontram a grandeza dentro de si.
Assim, a vida e a guerra estão inextricavelmente ligadas, como dois amantes destinados a se encontrar e se separar. A vida, com sua beleza e mistério, é frequentemente abalada pela guerra, essa força destrutiva que testa a resiliência da humanidade. A guerra, por sua vez, é moldada pelas escolhas e ações dos homens, que buscam o poder, a glória ou a sobrevivência. “Ser ou não ser, eis a questão.”
É por aí…
Gonçalo Antunes de Barros Neto tem formação em Filosofia, Direito e Sociologia (PPG UFMT), e escreve em A Gazeta (email: 

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fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);
}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));

Fonte: Folhamax
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