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LÉO BATISTA

Câncer de pâncreas: entenda doença que matou jornalista

Segundo o Inca, não existem sinais ou sintomas específicos cuja presença seja sinônimo de diagnóstico de câncer de pâncreas. Exames de imagem, como ultrassonografia (convencional ou endoscópica), tomografia computadorizada e ressonância magnética, são métodos utilizados no processo diagnóstico.

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Esporte

© TV Globo/Divulgação

Conhecido pela voz marcante ligada a transmissões esportivas, o jornalista Léo Batista morreu no último domingo (19), aos 92 anos. Ele estava internado desde o início do mês no Hospital Rios D’Or, na Freguesia, zona oeste do Rio de Janeiro, e enfrentava um câncer no pâncreas.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pâncreas é um tipo de tumor maligno que normalmente não leva ao aparecimento de sinais e sintomas em estágios iniciais, mas apresenta alta taxa de mortalidade exatamente em razão do diagnóstico tardio.

Fatores de risco

Segundo o Inca, é possível identificar fatores de risco hereditários e não hereditários para o desenvolvimento do câncer de pâncreas – sendo que apenas algo em torno de 10% a 15% dos casos decorre de fatores de risco hereditários, incluindo síndromes de predisposição genética como:

– câncer de mama e de ovário hereditários associados aos genes BRCA1, BRCA2 e PALB2;

– síndrome de Peutz-Jeghers

– síndrome de pancreatite hereditária

Já os fatores de risco não hereditários incluem o tabagismo; o excesso de gordura corporal (sobrepeso e obesidade); diabetes mellitus; e pancreatite crônica não hereditária. “Os fatores de risco não hereditários são passíveis de modificação, pois relacionam-se, em grande parte, ao estilo de vida”, destaca o instituto.

Exposição a solventes, tetracloroetileno, estireno, cloreto de vinila, epicloridrina, HPA e agrotóxicos também apresentam associações com o câncer de pâncreas. Agricultores, trabalhadores de manutenção predial e da indústria de petróleo são os grupos mais exposição a essas substâncias e apresentam risco aumentado para o desenvolvimento da doença.

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas mais comuns do câncer de pâncreas são fraqueza, perda de peso, falta de apetite, dor abdominal, urina escura, olhos e pele de cor amarela, náuseas e dores nas costas. Essa variedade de sinais e sintomas, entretanto, não são específicos do câncer de pâncreas – e esse é um dos fatores que colabora para o diagnóstico tardio da doença.

“Vale chamar atenção para o diabetes, que tanto pode ser um fator de risco para o câncer de pâncreas, como uma manifestação clínica que antecede o diagnóstico da neoplasia. Assim, o surgimento recente de diabetes em adultos pode ser uma eventual antecipação do diagnóstico do câncer pancreático”, alerta o Inca.

Detecção precoce

A detecção precoce de qualquer tipo de câncer é uma estratégia utilizada para encontrar tumores em fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.

A detecção precoce, de acordo com o Inca, pode ser feita por meio de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença, ou mesmo de pessoas sem sinais ou sintomas, mas que pertencem a grupos com maior chance de ter a doença.

“Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pâncreas traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado”, destaca o instituto.

Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer é possível em apenas parte dos casos, já que a maioria dos pacientes só apresenta sinais e sintomas em fases mais avançadas da doença.

Diagnóstico

Segundo o Inca, não existem sinais ou sintomas específicos cuja presença seja sinônimo de diagnóstico de câncer de pâncreas. Exames de imagem, como ultrassonografia (convencional ou endoscópica), tomografia computadorizada e ressonância magnética, são métodos utilizados no processo diagnóstico.

Além disso, exames de sangue, incluindo a dosagem do antígeno carbohidrato Ca 19.9, podem auxiliar no raciocínio diagnóstico. O laudo histopatológico, obtido após biópsia de material ou da peça cirúrgica, define o diagnóstico.

Tratamento

O tratamento para o câncer de pâncreas depende do laudo histopatológico (tipo de tumor), da avaliação clínica do paciente e dos exames. O estado geral em que o paciente se encontra no momento do diagnóstico, de acordo com o instituto, é considerado fundamental no processo de definição terapêutica.

“A cirurgia, único método capaz de oferecer chance curativa, é possível em uma minoria dos casos, pelo fato de, na maioria das vezes, o diagnóstico ser feito em fase avançada da doença. Nos casos em que a cirurgia não é apropriada, a radioterapia e a quimioterapia são as formas de tratamento, associadas a todo o suporte necessário para minimizar os transtornos gerados pela doença.”

Prevenção

A melhor forma de se prevenir o câncer de pâncreas, segundo o Inca, é assumir um estilo de vida saudável, incluindo as seguintes orientações:

– evitar a exposição ao tabaco da forma ativa e passiva;

– manter o peso corporal adequado, já que o excesso de gordura corporal (sobrepeso e obesidade) também são fatores de risco para desenvolver diabetes, que aumenta o risco para câncer de pâncreas.

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil/

Câncer de pâncreas: entenda doença que matou jornalista

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Eliminatórias: Brasil enfrenta Colômbia no Mané Garrincha

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A seleção brasileira inicia a sua trajetória no ano de 2025 enfrentando a Colômbia, a partir das 21h45 (horário de Brasília) desta quinta-feira (20) no estádio Mané Garrincha, em Brasília, em partida válida pela 13ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. A Rádio Nacional transmite ao vivo.

Ocupando a 5ª posição da classificação com 18 pontos, o Brasil enfrenta a Colômbia (4ª colocada das Eliminatórias com 19 pontos) sabendo que vencer é muito importante para se aproximar da líder Argentina (que tem 25 pontos). Os Hermanos serão os próximos adversários da seleção, na próxima terça-feira (25), a partir das 21h, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires (Argentina).

“São dois jogos cruciais, estamos focando jogo a jogo. O mais importante é esse da Colômbia por conta da tabela. Queremos iniciar bem, somar três pontos, para depois pensar na Argentina. Sabemos que jogamos melhor aqui, onde temos mais espaço, então estamos esperançosos para fazer dois jogos bom e encaminhar a classificação”, declarou o técnico Dorival Júnior.

Havia a expectativa de que Neymar poderia retornar à seleção no confronto com a Colômbia, mas o camisa dez do Santos acabou cortado por causa de uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda. “Sobre o Neymar, é natural que a gente monte todo um trabalho em cima de um jogador. Acabou não acontecendo por um problema, temos que respeitar isso e aguardar na torcida que ele se recupere logo”, afirmou Dorival.

Diante de adversários tão desafiadores, o Brasil ainda busca a sua melhor formação no ataque. Em razão disso o técnico Dorival Júnior pode optar por algumas novidades na equipe titular. Uma delas pode ser a entrada de João Pedro na posição de centroavante.

“É um jogo importante [contra a Colômbia], dentro da nossa casa, contra uma grande seleção. Acho que temos que focar essa semana, fazer um grande trabalho, para apresentar um bom futebol e poder vencer a partida”, declarou o jogador de 23 anos de idade formado no Fluminense e que atualmente defende o Brighton (Inglaterra).

Assim, uma possível escalação da seleção brasileira para o jogo com a Colômbia é: Alisson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Bruno Guimarães e Gerson; Rodrygo, Raphinha e Vinicius Júnior; João Pedro.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Brasil e Colômbia com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Rodrigo Campos, reportagem de Bruno Mendes e Rodrigo Ricardo e plantão de José Roberto Cerqueira. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:





Fonte: EBC

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