Saúde
RJ vai antecipar vacinação contra a gripe para próxima quarta
Saúde

O início da vacinação contra a gripe foi antecipado para a próxima quarta-feira (02) no estado do Rio de Janeiro. A primeira remessa de 492 mil doses, recebida do Ministério da Saúde, já está sendo distribuída para os 92 municípios fluminenses. A campanha começa dia 7 de abril em todo o país, mas algumas cidades e estados já anunciaram a antecipação.
No Rio de Janeiro, mais de 7 milhões de pessoas poderão receber o imunizante que protege contra três tipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e Influenza B. A vacina é atualizada a cada campanha, para trazer as cepas dos vírus que devem circular com mais frequência no próximo inverno. Por isso, é necessário tomá-la todo ano, para que a eficácia continue alta.
Grupos prioritários para vacinação contra a gripe:
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Gestantes e puérperas;
Também podem se vacinar:
- Povos indígenas e quilombolas;
- Pessoas em situação de rua;
- Pessoas com crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
- Trabalhadores de saúde e da educação;
- Profissionais das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo;
- Trabalhadores portuários;
- Trabalhadores dos correios;
- População e os funcionários do sistema prisional.
O principal objetivo da vacinação conta a gripe é proteger contra as complicações da doença que podem levar à hospitalização e mortes. Este ano, até o dia 22 de março, o Brasil registrou mais de 750 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave com diagnóstico positivo confirmado para influenza e 77 mortes mas o período de maior circulação desses vírus ainda não começou. Os dados são do último boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz.
A meta do Ministério da Saúde é imunizar 90% dos chamados grupos prioritários para a vacinação contra a doença. Ao receber a primeira remessa de doses destinada ao Distrito Federal na sexta-feira passada (21), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que, além de proteger contra um total de três vírus do tipo influenza, a vacina garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença.
Padilha afirmou que estados e municípios que receberem as doses ao longo dos próximos dias podem optar por iniciar a vacinação antes do dia 7, como São Paulo anunciou nesta quinta-feira. No Distrito Federal, por exemplo, a imunização deve começou na última terça (26). Já na cidade de São Paulo, onde também houve antecipação, o início está marcado para amanhã.

Saúde
Anvisa aprova medicamento para retardar avanço do Alzheimer

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do medicamento Kisunla (donanemabe), indicado para o tratamento de comprometimento cognitivo leve e demência leve associados à doença de Alzheimer. Segundo a entidade, trata-se de um anticorpo monoclonal que se liga a uma proteína chamada beta-amiloide.
“Na doença de Alzheimer, aglomerados de proteína beta-amiloide formam placas no cérebro. O donanemabe atua ligando-se a esses aglomerados e reduzindo-os, retardando assim a progressão da doença”, explica a Anvisa.
Ainda de acordo com a agência, o donanemabe foi avaliado em estudo envolvendo 1.736 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial, que apresentavam comprometimento cognitivo leve, demência leve e evidências de patologia amiloide.
O estudo analisou alterações na cognição e na função cerebral dos pacientes. Eles receberam 700 miligramas (mg) de donanemabe a cada quatro semanas nas três primeiras doses e, em seguida, 1.400 mg a cada quatro semanas (para 860 pacientes) ou placebo (uma infusão simulada para 876 pacientes), por até 72 semanas.
“Na semana 76 do estudo, os pacientes tratados com donanemabe apresentaram progressão clínica menor e estatisticamente significativa na doença de Alzheimer em comparação aos pacientes tratados com placebo”, destacou a Anvisa.
Contraindicação
O uso de donanemabe é contraindicado em pacientes que estejam tomando anticoagulantes, incluindo varfarina, ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral (AAC) em ressonância magnética antes de iniciar o tratamento. Os riscos nesses pacientes, segundo a agência, são considerados maiores que os benefícios.
Reações
As reações adversas mais comuns listadas pela Anvisa são relacionadas à infusão, que pode causar febre e sintomas semelhantes aos da gripe, além de dores de cabeça.
“Como acontece com qualquer medicamento, a Anvisa irá monitorar a segurança e a efetividade do donanemabe sob rigorosa análise. Serão implementadas atividades de minimização de risco para o donanemabe em conformidade com Plano de Minimização de Riscos aprovado.”
Alzheimer
O Ministério da Saúde define a doença de Alzheimer como um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.
A doença se instala quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles.
Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em regiões do cérebro como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
“A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência nessa população”, detalha o ministério.
No Brasil, centros de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecem tratamento multidisciplinar integral e gratuito para pacientes com Alzheimer, além de medicamentos que ajudam a retardar a evolução dos sintomas.
“Os cuidados dedicados às pessoas com Alzheimer, porém, devem ocorrer em tempo integral. Cuidadores, enfermeiras, outros profissionais e familiares, mesmo fora do ambiente dos centros de referência, hospitais e clínicas, podem encarregar-se de detalhes relativos à alimentação, ambiente e outros aspectos que podem elevar a qualidade de vida dos pacientes.”
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