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Saúde

Contra o sarampo, Rio terá vacinação na Central do Brasil

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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio leva a vacinação contra o sarampo para o terminal de trens da Central do Brasil, nesta terça-feira (25), a partir das 7h45. A ação faz parte da mobilização contra a doença, que voltou a ter casos confirmados no estado do Rio de Janeiro neste ano. A vacinação ocorrerá das 8 às 16h, na terça-feira e na quinta-feira.

Há duas vacinas disponíveis para proteção contra o sarampo: vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Ambas são contraindicadas para gestantes.

Os imunizantes também estão disponíveis para crianças e adultos em todas as 239 unidades de Atenção Primária do município, como clínicas da família e centros municipais de saúde. 

Ao anunciar a vacinação em pontos de grande circulação, a prefeitura do Rio busca completar o esquema vacinal contra o sarampo para adultos de 18 a 59 anos que não estejam imunizados.

Na rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a vacinação infantil, a primeira dose desta vacina é aplicada aos 12 meses de idade. Aos 15 meses, está prevista a vacina combinada à vacina varicela, a tetraviral.

Caso não tenham sido vacinadas na infância, estão contemplados na vacinação de rotina do PNI as pessoas até 29 anos, com duas doses, em intervalo mínimo de 30 dias; e as pessoas entre 30 e 59 anos, com uma dose.

De acordo com o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, “em 2025, até o momento, o município do Rio não registrou nenhum caso da doença, mas há casos recentes em cidades vizinhas”, alertou.

Sintomas

O sarampo é uma doença febril aguda, altamente transmissível, que pode acometer pessoas em qualquer faixa etária. Sua transmissão ocorre diretamente por contato direto pessoa a pessoa, por meio de gotículas de secreções expelidas ao falar, tossir ou espirrar.

Além disso, o contágio também ocorre por dispersão de gotículas com partículas virais no ar, em ambientes fechados como, por exemplo, escolas, creches e clínicas.

Principais sintomas do sarampo:

  • Manchas vermelhas (exantema) no corpo e febre alta (acima de 38,5°) acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas:
  • Tosse seca;
  • Irritação nos olhos (conjuntivite);
  • Nariz escorrendo ou entupido;
  • Mal-estar intenso;

O sarampo é uma doença que pode causar quadros graves, provocando a morte ou deixando sequelas por toda a vida. 

Segundo o Ministério da saúde, algumas das complicações do sarampo são:

  • Pneumonia ─ Uma em cada 20 crianças pode desenvolver pneumonia, causa mais comum de morte por sarampo em crianças pequenas;
  • Otite média aguda ─ Chega a acometer uma em 10 crianças com sarampo, e pode resultar em perda auditiva permanente;
  • Encefalite aguda ─ Até quatro em cada 1 mil crianças podem desenvolver essa complicação, que leva à morte em 10% dos casos;
  • Morte ─ Até três em cada 1 mil crianças não resistem à doença.



Fonte: EBC

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Anvisa aprova medicamento para retardar avanço do Alzheimer

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do medicamento Kisunla (donanemabe), indicado para o tratamento de comprometimento cognitivo leve e demência leve associados à doença de Alzheimer. Segundo a entidade, trata-se de um anticorpo monoclonal que se liga a uma proteína chamada beta-amiloide.

“Na doença de Alzheimer, aglomerados de proteína beta-amiloide formam placas no cérebro. O donanemabe atua ligando-se a esses aglomerados e reduzindo-os, retardando assim a progressão da doença”, explica a Anvisa.

Ainda de acordo com a agência, o donanemabe foi avaliado em estudo envolvendo 1.736 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial, que apresentavam comprometimento cognitivo leve, demência leve e evidências de patologia amiloide.

O estudo analisou alterações na cognição e na função cerebral dos pacientes. Eles receberam 700 miligramas (mg) de donanemabe a cada quatro semanas nas três primeiras doses e, em seguida, 1.400 mg a cada quatro semanas (para 860 pacientes) ou placebo (uma infusão simulada para 876 pacientes), por até 72 semanas.

“Na semana 76 do estudo, os pacientes tratados com donanemabe apresentaram progressão clínica menor e estatisticamente significativa na doença de Alzheimer em comparação aos pacientes tratados com placebo”, destacou a Anvisa.

Contraindicação

O uso de donanemabe é contraindicado em pacientes que estejam tomando anticoagulantes, incluindo varfarina, ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral (AAC) em ressonância magnética antes de iniciar o tratamento. Os riscos nesses pacientes, segundo a agência, são considerados maiores que os benefícios.

Reações

As reações adversas mais comuns listadas pela Anvisa são relacionadas à infusão, que pode causar febre e sintomas semelhantes aos da gripe, além de dores de cabeça.

“Como acontece com qualquer medicamento, a Anvisa irá monitorar a segurança e a efetividade do donanemabe sob rigorosa análise. Serão implementadas atividades de minimização de risco para o donanemabe em conformidade com Plano de Minimização de Riscos aprovado.”

Alzheimer

O Ministério da Saúde define a doença de Alzheimer como um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.

A doença se instala quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles.

Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em regiões do cérebro como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.

“A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência nessa população”, detalha o ministério.

No Brasil, centros de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecem tratamento multidisciplinar integral e gratuito para pacientes com Alzheimer, além de medicamentos que ajudam a retardar a evolução dos sintomas.

“Os cuidados dedicados às pessoas com Alzheimer, porém, devem ocorrer em tempo integral. Cuidadores, enfermeiras, outros profissionais e familiares, mesmo fora do ambiente dos centros de referência, hospitais e clínicas, podem encarregar-se de detalhes relativos à alimentação, ambiente e outros aspectos que podem elevar a qualidade de vida dos pacientes.”

 



Fonte: EBC

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