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Cobertura vacinal em público infantil volta a crescer em SP

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Após ter registrado queda na cobertura vacinal, principalmente durante a pandemia do novo coronavírus, o número de crianças imunizadas contra diversas doenças voltou a crescer em todo o estado de São Paulo. Os dados foram divulgados pelo secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva, nesta quinta-feira (27)

Em alguns casos, como no das vacinas BCG, contra a tuberculose, e rotavírus, que ajuda a proteger contra a gastroenterite, o estado conseguiu atingir a meta necessária de população vacinada para evitar a circulação da doença.

Segundo o secretário estadual, em 2024, houve aumento de cobertura de todos os imunizantes previstos no calendário básico infantil. Esse crescimento, informou ele, chegou a ser superior à média nacional de vacinação.

 

Percentual do público-alvo vacinado em 2022 e 2024 no estado de SP
Vacina Cobertura em 2022 Cobertura em 2024
Tríplice viral (D1) 78,42% 98,65%
Febre amarela 64,4% 81,16%
Pentavalente 76,74% 91,77%
Poliomielite 77,13% 91,73%
Rotavírus 77,21% 90,13%
Meningocócica C 78,19% 90,15%
BCG 82,13% 90,25%

 

“Uma preocupação nossa era com a poliomielite. Nós tínhamos, quando o governo assumiu, uma cobertura vacinal em torno de 77% e passamos para 91,73%, um aumento de 14.6 pontos percentuais. No caso da tríplice viral – e aqui estamos falando em sarampo, caxumba e rubéola ─ nós saímos de 78,42% para 98,65%”, destacou o secretário. “Nossa grande preocupação era a poliomielite, que teoricamente está erradicada em nosso território, mas há diversos países no mundo onde ela é endêmica”, acrescentou.

Com pelo menos 20 mortes confirmadas desde dezembro, a febre amarela era outra preocupação do governo de São Paulo. “Quando chegamos no estado de São Paulo [o governo Tarcísio de Freitas], sabe qual era a cobertura para febre amarela? Em torno de 64%. Agora, fomos para 80,6%. Estamos, neste momento, em uma campanha em todo o estado de São Paulo para cobertura de febre amarela”, destacou ele.

Desinformação

O aumento da cobertura vacinal infantil em todo o estado de São Paulo, disse o secretário, pode ser explicado principalmente pelo combate às fake news e aumento de informação qualificada sobre a importância da imunização.

“Era importante a gente levar a informação adequada [para aumentar a cobertura vacinal]. Começamos uma campanha de vacinação, e lançamos um site, o Vacina 100 Dúvidas. Dentro desse site, estão as 100 perguntas mais frequentes que as pessoas fazem, junto com as respostas”, acrescentou.

Além disso, informou o secretário, a campanha Tá com dúvidas sobre vacinas? Chama o VARcina, ajudou a combater as fake news, levando informação para a população por meio de uma cabine inspirada no VAR, árbitro de vídeo do futebol.

Outra estratégia importante que contribuiu para o crescimento da cobertura vacinal, destacou ele, foi o aumento do financiamento da atenção básica. “O aumento da cobertura vacinal mostra que estamos no caminho certo. A implementação do IGM (Incentivo à Gestão Municipal) SUS Paulista, com repasses que aumentaram de R$ 150 milhões, até 2022, para R$ 1,5 bilhão, nos últimos dois anos, impulsionou os municípios a ampliar a vacinação. Além da conscientização para levar a informação correta à população”, ressaltou.

O IGM SUS Paulista prevê repasses per capita entre R$ 4 e R$ 40, garantindo investimentos com impacto direto na melhoria da atenção primária. Além disso, municípios que alcançarem 90% das metas do Incentivo de Gestão Municipal podem receber valores adicionais, ampliando os recursos para a saúde local.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação é uma das estratégias mais eficazes para preservar a saúde da população. Além de prevenir doenças graves, a imunização contribui para reduzir a disseminação desses agentes infecciosos na comunidade, protegendo aqueles que não podem ser vacinados por motivos de saúde.



Fonte: EBC

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Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025

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O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas.

A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas.

>>Saúde anuncia 80 municípios prioritários para ações contra dengue

Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).

São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).



Fonte: EBC

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