Política
No DR com Demori, Manuela D’Ávila aborda violência política de gênero
Política

A jornalista, escritora e ex-deputada federal Manuela D’Ávila foi a entrevistada do programa DR com Demori, apresentado pelo jornalista Leandro Demori, que vai ao ar nesta terça-feira (15) na TV Brasil.
Na conversa, Manuela reflete sobre sua trajetória política, as dificuldades enfrentadas pelas mulheres no parlamento, o impacto da maternidade em sua vida pública e os desafios atuais da esquerda no Brasil.
Ao responder como é possível sobreviver na política sem perder a humanidade, ela contou que essa tem sido uma preocupação constante desde o início de sua carreira.
“A minha primeira reação foi tirar a minha humanidade, foi tentar me fechar em copas, me proteger dos rótulos que me colocavam, trabalhar violentamente para provar que eu não era um rostinho bonito, como eles tentavam dizer”, lembrou.
Segundo ela, a maternidade teve um papel decisivo para reverter esse movimento.
Manuela também comentou a violência de gênero na política institucional e a estratégia deliberada da extrema-direita para intimidar mulheres em posições públicas.
“A essas mulheres é dada uma escolha: ou elas vão falar sobre as ameaças que elas sofrem ou elas vão ter mandato. É humanamente impossível conciliar as duas coisas. E eu posso falar isso em primeira pessoa, eu sei o que é ir para o parlamento, fechar o olho e pensar, eu não vou falar sobre ameaça de morte ou de estupro que a minha filha sofreu, porque eu preciso falar sobre orçamento”, afirmou.
Presidente do Instituto Se Fosse Você, a ex-parlamentar coordena um plantão de acolhimento para mulheres vítimas de violência na esfera pública e lidera o Movimento Mulheres em Lutas (MEL), que busca formar novas lideranças com uma “agenda das mulheres para o Brasil”.
Frente Ampla
Questionada sobre o governo atual e o cenário político para 2026, Manuela defendeu a continuidade da Frente Ampla como ferramenta de enfrentamento à extrema-direita. Para ela, o erro da esquerda nos últimos anos foi abrir mão da disputa de valores.
“Nós diminuímos eleitoralmente, territorialmente, porque deixamos de disputar valores”, afirmou.
Atualmente sem filiação partidária, Manuela revelou que pretende voltar a integrar uma legenda, embora ainda não tenha decidido qual.
“Eu quero voltar a ter um partido. Esse é o meu desejo. […] Voltar a ter um partido não significa que eu voltarei a concorrer às eleições. Significa que eu voltarei a militar, a disputar, teoricamente, socialmente, a consciência do nosso povo”, finalizou.
Onde assistir
O programa DR com Demori vai ao toda terça-feira, às 23h, na TV Brasil, no aplicativo TV Brasil Play e no YouTube.
Também é veiculado nas rádios Nacional FM e MEC.

Política
Câmara de SP aprova em 1º turno reajuste de 2,6% de servidores

A Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (23), em primeira votação, a proposta de aumento salarial de 2,6% dos servidores municipais a partir de maio deste ano e de 2,55% em 2026. A proposta, apresentada pela prefeitura, teve 31 votos favoráveis e 15 contrários, com base e oposição votando em bloco.
O texto passará ainda por uma segunda votação, marcada para a próxima terça-feira (29), antes de seguir para sanção do prefeito Ricardo Nunes.
A proposta é rejeitada pelos servidores, e motivou greve dos professores municipais, iniciada no último dia 15.
Na sessão de hoje, os vereadores discutiram emendas, como a de aumento do vale-refeição e a de antecipação do reajuste salarial de maio de 2026 para novembro deste ano, porém ambas foram rejeitadas. A Casa ainda considera apresentar mudanças ao projeto, em negociação com o Executivo.
Greve
Os profissionais da educação decretaram greve na semana passada, após rejeitarem a proposta do governo municipal de reajuste anual de 2,6%, a partir de 1º de maio de 2025, e de 2,55%, a partir de 1º de maio de 2026.
A categoria e outros servidores reivindicam reajuste dos salários acima da inflação anual acumulada.
Os servidores municipais tem assembleia prevista para o dia 29, quando irão avaliar a continuidade ou não do movimento.
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