Política
Líderes definem comissões da Câmara e CCJ fica com União Brasil
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Após quase 50 dias de iniciado o ano legislativo de 2025, os líderes partidários conseguiram chegar a um acordo para definição dos partidos que presidirão as 30 comissões permanentes da Câmara dos Deputados. A instalação e eleição dos presidentes dos colegiados ocorrem nesta quarta-feira (19).
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada a mais importante da Câmara, ficou com o União Brasil. Com isso, o MDB deve assumir a Comissão Mista do Orçamento (CMO), colegiado que reúne deputados e senadores responsáveis por aprovar a peça orçamentária enviada pelo Executivo. Havia um acordo entre MDB e União Brasil para dividir as duas comissões.
O maior partido da Câmara, o Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou com cinco colegiados. Isso porque a distribuição de comissões deve respeitar a proporcionalidade do tamanho de cada bancada no plenário da Câmara. O PL deve presidir, portanto, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, a Comissão de Saúde, de Segurança Pública, de Turismo e de Agricultura.
O filho do ex-presidente Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), não vai mais presidir a Comissão de Relações Exteriores, como pretendia. Isso porque ele decidiu se licenciar do cargo e ir morar nos Estados Unidos (EUA). O PT acusava Eduardo de tentar usar o cargo de presidente da comissão para afrontar o Supremo Tribunal Federal (STF) no contexto do julgamento contra o pai dele por tentativa de golpe de Estado.
Já o Partido dos Trabalhadores (PT), que tem a segunda maior bancada da Câmara, deve assumir as presidências das comissões de Cultura; Direitos Humanos e de Finanças e Tributação.
Confira abaixo a distribuição das comissões por legenda da Câmara:
Comissão de Administração e Serviço Público – Avante
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural – PL
Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação – PP
Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais – PV
Comissão de Comunicação – Republicanos
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – União
Comissão de Cultura – PT
Comissão de Defesa do Consumidor – PCdoB
Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher – PSOL
Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa – Solidariedade
Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência – PSB
Comissão de Desenvolvimento Econômico – Republicanos
Comissão de Desenvolvimento Urbano – MDB
Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial – PT
Comissão de Educação – União
Comissão do Esporte – PSD
Comissão de Finanças e Tributação – PT
Comissão de Fiscalização Financeira e Controle – PV
Comissão de Indústria, Comércio e Serviços – PSDB
Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional – União
Comissão de Legislação Participativa – PRD
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – MDB
Comissão de Minas e Energia – PSD
Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família – Podemos
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – PL
Comissão de Saúde – PL
Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado – PL
Comissão de Trabalho – PDT
Comissão de Turismo – PL
Comissão de Viação e Transportes – PP

Política
Câmara de SP aprova em 1º turno reajuste de 2,6% de servidores

A Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (23), em primeira votação, a proposta de aumento salarial de 2,6% dos servidores municipais a partir de maio deste ano e de 2,55% em 2026. A proposta, apresentada pela prefeitura, teve 31 votos favoráveis e 15 contrários, com base e oposição votando em bloco.
O texto passará ainda por uma segunda votação, marcada para a próxima terça-feira (29), antes de seguir para sanção do prefeito Ricardo Nunes.
A proposta é rejeitada pelos servidores, e motivou greve dos professores municipais, iniciada no último dia 15.
Na sessão de hoje, os vereadores discutiram emendas, como a de aumento do vale-refeição e a de antecipação do reajuste salarial de maio de 2026 para novembro deste ano, porém ambas foram rejeitadas. A Casa ainda considera apresentar mudanças ao projeto, em negociação com o Executivo.
Greve
Os profissionais da educação decretaram greve na semana passada, após rejeitarem a proposta do governo municipal de reajuste anual de 2,6%, a partir de 1º de maio de 2025, e de 2,55%, a partir de 1º de maio de 2026.
A categoria e outros servidores reivindicam reajuste dos salários acima da inflação anual acumulada.
Os servidores municipais tem assembleia prevista para o dia 29, quando irão avaliar a continuidade ou não do movimento.
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