Polícia
Polícia Civil cumpre buscas e prisões contra faccionados investigados por tráfico de drogas
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Policiais civis da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) e da Delegacia Especial de Fronteira (Defron) cumprem, na manhã desta terça-feira (11.3), oito ordens judiciais no âmbito da Operação Strada contra membros de um grupo criminoso envolvido com o tráfico de drogas.
Entre as ordens judiciais, estão seis mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva, expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) da Capital. Os mandados são cumpridos nos bairros Jockey Club, Marina e Coophema em Cuiabá; no bairro Marajoara em Várzea Grande, e na cidade de Cáceres.
A ação policial faz parte da operação Inter Partes, que integra o planejamento da Polícia Civil de Mato Grosso para enfrentamento ao crime organizado, dentro do programa Tolerância Zero do Governo para combate à atuação de facções criminosas no Estado.
As investigações iniciaram em agosto de 2024, após uma picape Fiat Strada ser apreendida em um condomínio em Cuiabá, com 39 quilos de cocaína e oito quilos de maconha. Na ocasião, os responsáveis pela droga não foram localizados, não sendo realizada nenhuma prisão em flagrante.
Com o avanço das investigações, os policiais da Denarc identificaram os envolvidos, assim como os locais utilizados pelo grupo criminoso para atividade do tráfico. Com base nos levantamentos, foi representado pelos mandados de prisão, busca e apreensão contra os investigados, que foram deferidos pela Justiça e cumpridas nesta terça-feira.
Um dos alvos identificados, durante o decurso das investigações, foi preso em flagrante no final de janeiro pela Defron. Na ocasião, ele e outros comparsas foram flagrados com 180 tabletes de entorpecentes, seis fuzis calibre 7.62 e 17 carregadores. A ordem de prisão contra o suspeito, na Operação Strada desta terça, foi cumprido na unidade prisional.
O segundo investigado também teve o mandado de prisão cumprido. Com ele, foram apreendidos diversos aparelhos eletrônicos.
As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos, com foco na desarticulação do grupo criminoso.
Fonte: Policia Civil MT – MT

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RJ registra quase 500 casos de feminicídio e tentativas em 2024

Quase 500 casos de feminicídio e tentativas do crime foram cometidos em 2024 no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o Instituto de Segurança Pública do Rio, o número de feminicídios no ano passado aumentou 8% em relação a 2023. Diante deste cenário, o tema foi discutido em audiência pública realizada nesta terça-feira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a Alerj.
Entre os problemas discutidos na audiência para o atendimento à mulher em risco, estão delegacias especializadas com infraestrutura precária, déficit de pessoal e de treinamento de equipes e falta de capacitação dos agentes públicos das unidades de atendimento à mulher.
A deputada estadual Renata Souza, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, conduziu a reunião. Ela destaca os fatores que muitas vezes levam a um feminicídio.
“Feminicídios são a ponta de um processo longo que começa com a violência psicológica cotidiana, com a violência patrimonial, e com a violência do próprio Estado, que além de ter um aparato insuficiente para atender essas mulheres, muitas vezes acaba submetendo as mulheres à graves revitimizações, e isso é muito preocupante”.
Um caso de violência foi o sofrido por Graciele dos Santos Silva. Ela foi vítima de uma tentativa de feminicídio em 2024 e apresentou a situação durante a audiência.
“Fui vítima de um agressor que já tinha feito outras 16 vítimas. Eu sou a 17ª vítima do meu agressor. Um homem que tinha 34 passagens pela delegacia, sendo 16 por agressões a mulheres. Todas elas com medidas protetivas e agredidas”.
Também participaram da audiência diversas autoridades do poder público, como representantes das Polícias Civil e Militar, Defensoria Pública, Ministério Público e Secretaria Estadual da Mulher, além de representantes de diversas organizações e movimentos de mulheres.
Entre as propostas levantadas no evento, estão incluir a discussão de gênero nos currículos escolares; articular com legisladores federais a inclusão de mulheres com sequelas de feminicídio como beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada e lutar por emendas ao orçamento para a formação dos profissionais de saúde para o atendimento de vítimas da violência de gênero.
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