Polícia
MPF é contra proposta para armar guarda municipal no Rio de Janeiro
Polícia

O Ministério Público Federal publicou nota técnica expressando intensa preocupação com o Projeto de Lei Orgânica do Munícipio do Rio de Janeiro que busca alterar a norma que organiza a administração pública da cidade para permitir o armamento da guarda municipal. O projeto foi aprovado pela Câmara de Vereadores do Rio no dia 1º de abril, em primeira votação. A segunda votação está prevista para 15 de abril.
De acordo com a proposta em debate, a Guarda Municipal passaria a ter a nova atribuição de “realizar ações de segurança pública, inclusive policiamento ostensivo, preventivo e comunitário, respeitadas as demais atribuições dos órgãos de Segurança Pública”, mediante o uso de armas de fogo.
O MPF afirma que a aprovação do projeto não vai contribuir para a segurança pública e pode gerar mais perigos para a população e para os próprios guardas.
O procurador regional dos Direitos do Cidadão adjunto, Julio Araujo, resume a motivação do MPF.
“A preocupação do Ministério Público Federal ao elaborar esse documento é chamar a atenção para um debate que muitas vezes tenta confundir promoção de segurança pública com mais armamento, com mais força de policiamento. Quando na verdade o que precisa para promover esse direito, que é um direito que todos desejam usufruir é planejamento, é estratégia, é capacidade de articulação de várias políticas, inclusive políticas de policiamento”.
Entre as preocupações apontadas pelo MPF no documento estão a ausência de um plano municipal de segurança pública, que deveria precede qualquer alteração nas atribuições da guarda; a elevada letalidade policial já existente no Rio de Janeiro e a possibilidade dela aumentar com a medida; a efetividade do armamento da guarda no combate à criminalidade; e os riscos psicológicos e emocionais para os guardas municipais, que não foram preparados para lidar com a complexidade do policiamento armado.

Polícia
Lula entrega PEC da Segurança Pública ao Congresso Nacional

O presidente Lula oficializou nesta quarta-feira (23) a entrega da PEC da Segurança Pública ao Congresso Nacional.
A proposta prevê uma maior integração entre a União e os entes federados.
Para o presidente Lula, não se trata de uma interferência na responsabilidade e na autonomia de cada estado no tratamento da segurança pública, mas da ampliação do diálogo.
Também durante a entrega, que ocorreu no Palácio do Planalto, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou as principais diretrizes da PEC da Segurança Pública.
No início deste mês, Lewandowski fez uma apresentação prévia do texto ao presidente da Câmara, Hugo Motta. Ele ressaltou, nesta quarta-feira, que a PEC foi bem recebida desde o início, e que será debatida com prioridade.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, destacou a relevância da discussão dada a insegurança que vive a população brasileira.
Outro destaque da PEC da Segurança Pública é a atualização das competências das polícias Federal e Rodoviária Federal.
A PRF, por exemplo, se tornaria uma polícia ostensiva federal, passando a se chamar Polícia Viária Federal, com suas atribuições expandidas para fazer policiamento também em ferrovias e hidrovias.
Além disso, a medida busca dar respaldo constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública e aos fundos Nacional de Segurança Pública e Penitenciário Nacional.
*Com informações da Agência Brasil
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