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Novo presidente do TRE-RJ quer garantir lisura nas eleições

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O desembargador Peterson Barroso Simão tomou posse, nesta quarta-feira (26), como presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ).  Durante a cerimônia, o desembargador Claudio de Mello Tavares assumiu a vice-presidência do tribunal e corregedor regional eleitoral.

O desembargador Peterson Barroso Simão, em seu discurso de posse, considerou como uma de suas principais metas a de buscar garantir a lisura nas eleições, através do voto consciente do eleitor.

“Não podemos aceitar que o nosso voto seja um objeto de negócio. Queremos contar com um exemplar comportamento daqueles que ascendem a seus cargos em razão do voto livre, consciente, afastando, para sempre, a influência de traficantes de drogas e de organizações criminosas. A nossa missão no TRE é justamente eliminar o mal, trazer o bem e trabalhar por eleições com lisura para que tenhamos representantes que cumpram as leis eleitorais”, disse.

Eleito vice-presidente e corregedor eleitoral do TRE-RJ, o desembargador Claudio de Mello Tavares destacou a importância de combater às interferências na liberdade do voto do cidadão.

“É nossa missão garantir que o direito ao voto seja exercido sem interferências ou constrangimentos. Trabalharemos, incansavelmente, para que esse direito fundamental seja garantido a todos. Quando protegemos a integridade do voto, protegemos a própria essência da esperança democrática. Estimularemos campanhas, diálogos e iniciativas para que cada eleitor compreenda a força, o poder e a importância do seu voto,” explicou.

A cerimônia de eleição e posse da nova administração do TRE fluminense foi realizada no plenário do Fórum Central do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

 

 




Fonte: EBC

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CNJ afasta desembargador por mensagens públicas de apoio a Bolsonaro

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O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou por 60 dias o desembargador Marcelo Lima Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pela publicação de mensagens político-partidárias nas redes sociais. Pela decisão, Buhatem fica em disponibilidade, afastado de suas funções, mas continua recebendo vencimentos proporcionais ao tempo de serviço.

O desembargador, que respondia a processo administrativo disciplinar por possíveis infrações, foi acusado de tráfico de influência, paralisação irregular de processos e de não comunicar suspeição em processos onde uma familiar atuava como advogada. No entanto, o relator do processo, conselheiro Alexandre Teixeira, defendeu punição apenas para as publicações político-partidárias, por entender que não há provas de conduta ilícita nas outras acusações.

Buhatem compartilhou por diversas vezes publicações de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro em seu perfil na rede Linkedin. Além disso, conforme noticiado pela imprensa, o desembargador aparece em uma foto, jantando com o ex-presidente e sua comitiva durante uma viagem a Dubai. Ele também enviou mensagem a uma lista de transmissão no WhatsApp associando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à facção criminosa Comando Vermelho.

Segundo a defesa do desembargador, ele apenas “curtiu” postagens institucionais feitas pelo então presidente Jair Bolsonaro, “sem tecer manifestação pessoal sobre o conteúdo das publicações em redes sociais”. O plenário do CNJ entendeu, no entanto, que as mensagens tiveram grande alcance e fomentaram a desconfiança social acerca da justiça, segurança e transparência das eleições.

O relator do processo votou pelo afastamento por 90 dias, mas a maioria dos conselheiros decidiu reduzir a pena a 60 dias, acompanhando a punição aplicada em casos semelhantes. O acórdão da votação destaca que “as mensagens divulgadas pelo desembargador em seus perfis nas redes sociais caracterizam indevida publicidade de preferência político-partidária, conduta imprópria, nos termos da Constituição Federal e das demais normas legais e regulamentares que disciplinam os deveres da magistratura”.



Fonte: EBC

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