Economia
Projeto do IR enfrentará debate para aprovar contrapartida, diz Haddad
Economia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na noite desta sexta-feira (21) que o projeto do governo federal que pretende isentar do Imposto de Renda as pessoas que ganham até R$ 5 mil deverá ser aprovado pelo Congresso Nacional. No entanto, ele ressalvou que a compensação da isenção enfrentará “o debate real”.
“A dificuldade é fazer quem não paga pagar para compensar, que é a contrapartida”, disse o ministro, no podcast Inteligência Ltda.
“Nós vamos ter alguns meses de debate, o que é ótimo. Quanto mais se debater, quanto mais a sociedade estiver envolvida, melhor. Vai ser muito difícil um deputado se manifestar contra a isenção. Então qual vai ser o debate real? A compensação, quem paga. O que a gente combinou, que não pode acontecer, é dar o benefício sem compensação”, acrescentou.
Segundo o Ministério da Fazenda, mais de dez milhões de brasileiros deverão ser beneficiados com o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, anunciado na última terça-feira (18) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto já foi encaminhado ao Congresso Nacional.
De acordo com a pasta, a proposta deverá ter impacto neutro sobre a arrecadação do governo. A isenção deverá gerar uma renúncia fiscal prevista em R$ 25,8 bilhões e será financiada por meio da taxação de cerca de 141,3 mil pessoas que ganham mais de R$ 50 mil por mês – ou seja, 0,13% de todos os contribuintes do país. Caso seja aprovada pelo Congresso, a proposta valerá a partir de 2026.

Economia
Bolsa atinge maior nível em quase um mês, após Trump suavizar discurso

A suavização do discurso do presidente norte-americano, Donald Trump, fez o mercado financeiro ter mais um dia de trégua. A bolsa de valores subiu e atingiu o maior nível em quase um mês. O dólar fechou com pequena baixa após uma forte queda durante a manhã.
O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta quarta-feira (23) aos 132.216 pontos, com alta de 1,34%. O indicador seguiu o movimento observado no exterior, com as bolsas norte-americanas também embaladas pela redução da agressividade da Casa Branca.
A bolsa brasileira está no maior nível desde 27 de maio, quando tinha fechado acima dos 133 mil pontos. Em alta pela terceira sessão seguida, a bolsa brasileira acumula alta de 1,5% em abril.
O mercado de câmbio também teve um dia otimista, apesar da volatilidade. O dólar comercial fechou esta quarta-feira vendido a R$ 5,718, com recuo de R$ 0,009 (-0,16%). A cotação caiu fortemente durante a manhã, chegando a R$ 5,65 por volta das 10h45, mas voltou à zona de estabilidade durante a tarde, com a divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos.
A moeda norte-americana está no menor nível desde 2 de abril, quando fechou a R$ 5,62. Após encostar em R$ 6 no último dia 8, a divisa agora acumula alta de 0,19% em abril e cai 7,47% em 2025.
De manhã, o mercado financeiro repercutiu declarações de Trump de que não tem planos de demitir o presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell, apesar de desejar juros mais baixos nos Estados Unidos. Além disso, notícias de que a Casa Branca está otimista com a negociação comercial com a China animaram o mercado global.
O dólar recuperou valor perante as moedas de economias avançadas, mas caiu em relação a moedas de países emergentes, como o Brasil. A queda em relação a moedas latino-americanas, no entanto, desacelerou após a divulgação de dados que mostraram atividade industrial acima do esperado nos Estados Unidos, o que reduz as chances de o Fed cortar juros ainda este semestre.
*Com informações da Reuters
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