Economia
Petroleiros param por 24 horas contra mundanças no teletrabalho e PLR
Economia
Trabalhadores da Petrobras realizam nesta quarta-feira (26) uma greve de advertência de 24 horas, em protesto contra a redução do teletrabalho de três para dois dias da semana a partir de abril, além de outras reivindicações. 

De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o movimento teve início nesta madrugada nas unidades operacionais, com corte na rendição dos grupos de turnos e adesão, pela manhã, dos trabalhadores do regime administrativo.
A categoria pede “a suspensão da agenda de mudanças unilaterais no teletrabalho” e a garantia de valores integrais na participação nos lucros e resultados (PLR). Os trabalhadores relatam corte de 31% na PLR e comparam que “os acionistas recebem 207% do lucro líquido”.
Além disso, a categoria cobra avanços na pauta aprovada nas assembleias de trabalhadores, como a recomposição dos efetivos, um só plano de cargos e salários para todo o Sistema Petrobras, melhores condições de trabalho e segurança para os contratados, fim dos planos de equacionamento da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), entre outras reivindicações.
“O que a gente quer é destravar as mesas. Por isso é que é uma greve de advertência, uma greve de alerta, uma greve para a gente conseguir dar um freio de arrumação, porque este ano a gente ainda vai iniciar o Plano de Cargos, vamos ter negociação cheia do Acordo Coletivo. Não tem como a gente continuar numa relação travada”, explicou a diretora da FUP, Cibele Vieira.
Resposta
Por meio de nota, a Petrobras informou que registrou paralisações de empregados nesta quarta-feira (26) em unidades da companhia em decorrência de movimento grevista. Não há impacto na produção de petróleo e derivados, segundo a companhia.
O texto diz que a empresa respeita o direito de manifestação dos empregados e tem mantido diálogo aberto com as entidades sindicais sobre os ajustes ao modelo híbrido de trabalho.
A Petrobras reforçou que a mudança no modelo híbrido de trabalho se dará a partir de 7 de abril de 2025, quando todos os empregados deverão cumprir três dias de trabalho presencial na semana. Além disso, a companhia afirma que apresentou proposta às entidades sindicais de acordo específico para pactuar esse ajuste no teletrabalho pelo período de dois anos.
“Os ajustes mencionados visam atender os grandes desafios que a companhia tem pela frente, alinhados ao seu Plano Estratégico. É importante ressaltar que a Petrobras cumpre os acordos coletivos dos quais é parte e a legislação trabalhista brasileira”.
Sobre a reposição de seu quadro de funcionários, a Petrobras acrescenta que convocou mais de 1,9 mil novos empregados em 2024. A companhia também já anunciou publicamente que vai contratar 1.780 novos empregados ao longo de 2025, via concurso público de nível técnico.
“Por fim, convém destacar que a Petrobras possui um programa de remuneração variável que contempla, entre outros itens, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A Petrobras negociou com as entidades sindicais um acordo de PLR para o período 2024/2025, que será cumprido integralmente pela companhia”.
Economia
Brasil estima colheita de 354,8 milhões de toneladas de grãos
O Brasil colherá 354,8 milhões de toneladas de grãos na safra 2025/26, segundo estimativa da Companhia Nacional Abastecimento (Conab). Em termos de área, a previsão para o atual ciclo é que o total utilizado para a produção seja de 84,4 milhões de hectares, o que corresponde a um crescimento de 3,3% na comparação com a safra anterior.

A segunda estimativa para a atual safra de grãos, divulgada nesta quinta-feira (13) pela Conab, indica que a produtividade média nacional ficará em 4,2 mil quilos por hectare.
A companhia, no entanto, alerta que as projeções podem variar, a depender das condições climáticas das regiões produtoras – o que inclui as áreas do sul onde ocorreram, recentemente, “eventos adversos”, bem como irregularidades pluviométricas no Mato Grosso e atraso de precipitações no Goiás.
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Soja
No caso da soja, a Conab projeta um aumento de 3,6% na área a ser semeada, chegando a 49,1 milhões de hectares produzindo, segundo a estimativa, um total de 177,6 milhões de toneladas.
O plantio da oleaginosa segue “dentro da média dos últimos 5 anos, porém atrasado quando se compara com o percentual registrado em período semelhante da temporada anterior, com destaque para Goiás e Minas Gerais”, destacou a companhia ao informar que, nos dois estados, “não foram registrados índices de chuvas satisfatórios para o avanço da semeadura”.
No Mato Grosso, o plantio segue em ritmo semelhante ao registrado na última safra.
“Porém, com a instabilidade climática registrada em outubro, a implantação da cultura não foi feita nas condições consideradas ideais, onde algumas áreas semeadas no início de outubro sentiram os efeitos de déficit hídrico, comprometendo a população de plantas por hectare e o estabelecimento inicial da oleaginosa”, detalha o levantamento.
Milho
A produção total estimada para as três safras de milho no período é 138,8 milhões de toneladas. Se confirmado, o resultado representa uma redução de 1,6% na comparação com o ciclo anterior. Em termos de área cultivada, a Conab projeta um crescimento de 7,1%, na primeira safra.
“As baixas temperaturas ocorridas durante certos períodos em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, retardaram a emergência e o desenvolvimento inicial da cultura, mas ainda sem interferir no potencial produtivo”, informou a Conab.
Algumas lavouras tiveram impactos negativos por conta de “intensas precipitações, fortes ventos e granizos ocorridos no início de novembro no Paraná, posteriores aos levantamentos realizados em campo”, acrescentou a companhia.
Arroz e Feijão
O levantamento da Conab projeta um total de 11,3 milhões de toneladas de arroz a serem colhidas nesta temporada. O resultado é 11,5% menor do que o obtido na safra anterior. Segundo a companhia, essa queda decorre da diminuição da área de cultivo.
“No Rio Grande do Sul, principal estado produtor do grão, a semeadura alcança mais de 78% do previsto, apesar de em algumas áreas ter ocorrido atraso na operação, devido aos volumes de chuva que impediam a entrada de maquinário no campo”, destacou a Conab.
A colheita estimada para as três safras de feijão é 3,1 milhões de toneladas, volume que, segundo a Conab, é semelhante ao ciclo anterior. A primeira safra apresenta queda de 7,3% na área plantada, totalizando 841,9 mil hectares.
O total a ser produzido deve ficar em 977,9 mil toneladas, resultado 8% inferior ao obtido na safra passada.
“O plantio segue em andamento nos principais estados produtores, já concluído em São Paulo, Paraná com 91% e Minas Gerais com 44%”, destacou a Conab.
Culturas de inverno
Com relação às culturas de inverno, a safra 2025 já se encontra em sua fase de colheita, tendo, na produção de trigo, o principal produto semeado. O segundo levantamento da Conab a safra de grãos indica 7,7 milhões de toneladas a serem colhidas.
As condições climáticas das principais regiões produtoras são consideradas “favoráveis” pela Conab, para as culturas.
“Entretanto, a redução dos investimentos em insumos, especialmente fertilizantes e defensivos, tornou as lavouras mais suscetíveis a doenças e limitou o pleno aproveitamento do potencial produtivo, resultando em espigas menores e com menor número de grãos”, alerta a companhia.
“Vale destacar que no Paraná, as chuvas intensas, registradas no início de novembro, podem influenciar as lavouras que ainda permanecem em campo”, acrescentou.
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