Economia
Petrobras identifica possível presença de petróleo na Bacia de Santos
Economia

A Petrobras anunciou ter encontrado a presença de hidrocarbonetos em um poço exploratório do bloco Aram, em grande profundidade (abaixo do nível do mar) na camada pré-sal da Bacia de Santos (SP). A presença de hidrocarbonetos indica uma provável presença de petróleo no local.
O ponto em que hidrocarbonetos foram identificados (poço 4-BRSA-1395-SPS) fica em alto mar a cerca de 1.760 metros de profundidade. A distância equivale à altura do Pico do Machadão na Serra da Mantiqueira (MG) e está a cerca de 245 quilômetros do litoral, extensão duas vezes e meia a distância entre Santos e a capital paulista. Ainda é desconhecida a capacidade de produção do local.
“O poço está em perfuração e o intervalo portador de hidrocarboneto foi constatado através de perfis elétricos, indícios de gás e amostragem de fluído, que serão posteriormente caracterizadas por meio de análises laboratoriais. Esses dados permitirão avaliar o potencial e direcionar as próximas atividades exploratórias na área”, explica a Petrobras.
Bloco
A exploração do bloco de Aram está sob concessão pública junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), obtida em 2020 pelo consórcio formado pela a Pré- Sal Petróleo S.A. (PPSA), empresa estatal vinculada ao Ministério das Minas e Energia e a multinacional China National Petroleum Corporation (CNPC). A Petrobras é a empresa operadora do bloco.
Na avaliação das companhias, o bloco Aram é um importante ativo para a exploração na camada do pré-sal na Bacia de Santos. Em 2021, a Petrobrás localizou petróleo no mesmo bloco, no poço batizado como Curaçao, a cerca de cinco quilômetros do poço 4-BRSA-1395-SPS.

Economia
CMN amplia uso de fundos de investimento em financiamento sustentável

Instrumento do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima para reduzir o risco de variação do câmbio em captações de recursos do exterior, o Programa Eco Invest Brasil poderá comprar cotas de fundos de investimento e fazer operações de securitização (conversão de papéis). Em reunião extraordinária nesta quinta-feira (17), o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou uma série de práticas que pretendem atrair novos tipos de investidores em financiamentos de projetos sustentáveis.
Entre os principais aprimoramentos introduzidos pelo CMN, destacam-se:
• Autorização para aquisição de cotas de fundos de investimento, ampliando os canais de captação e base de investidores;
• Inclusão de operações de securitização, favorecendo a mobilização de capital por meio do mercado financeiro;
• Carência de até três anos para operações de crédito, conforme diretrizes do Ministério da Fazenda;
• Obrigatoriedade de reinvestimento dos recursos retornados, ampliando o alcance e impacto dos financiamentos públicos;
• Regulamentação da sub linha de estruturação de projetos, permitindo o lançamento de leilões voltados à preparação técnica e financeira de projetos inovadores.
Em nota, o Ministério da Fazenda informou que as medidas alinham a regulamentação à Lei 14.995/2024, que instituiu o Programa de Mobilização de Capital Privado Externo e Proteção Cambial (Programa Eco Invest Brasil). O CMN também aperfeiçoou a sub linha de financiamento parcial e regulamentou a nova sub linha de estruturação de projetos.
Segundo a Fazenda, a sub linha de estruturação de projetos permitirá que o Tesouro Nacional faça leilões voltados à exportação de bens e serviços verdes, infraestrutura para exportação e turismo sustentável. A regulamentação pretende fazer com que o Programa Eco Invest Brasil atue desde as fases iniciais dos empreendimentos, com crédito para estudos, modelagens e outras atividades de preparação.
Cotas de fundos
A autorização para a compra de cotas de fundos de investimento regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) amplia a diversidade de instrumentos financeiros disponíveis no Eco Invest. De acordo com o Ministério da Fazenda, essa inovação permite maior diversificação de risco, acesso a investidores pessoas físicas e captação de recursos de fundos catalíticos, que financiam projetos de desenvolvimento sustentável na Amazônia.
A inclusão de operações de securitização, informou a Fazenda, fortalece o papel do mercado de capitais na captação de recursos públicos. Coordenado pelo Ministério da Fazenda em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o Programa Eco Invest Brasil é uma das principais iniciativas do governo federal para permitir a transição ecológica e mobilizar investimentos sustentáveis voltados à redução de emissões de gás carbônico e à adaptação às mudanças climáticas.
Órgão colegiado presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o CMN também é composto pelo presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
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