Cidades
Prefeitura registra descarte irregular dez dias após retirar 340 toneladas de lixo em bolsão
Cidades

A Prefeitura de Cuiabá registrou descarte irregular de lixo, em um bolsão no bairro Santa Terezinha, 10 dias após retirar 70 caminhões com 340 toneladas de detritos do local. A limpeza é feita pela Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), mas a reincidência preocupa o Executivo Municipal.
O diretor-geral da Limpurb, Reginaldo Teixeira, destacou essa preocupação e pede a consciência da população.
“O descarte irregular de lixo é um problema recorrente em Cuiabá, e o caso do Santa Terezinha é um exemplo claro disso. Menos de 10 dias após a última limpeza, o local já estava novamente tomado por resíduos. Precisamos que a população colabore e faça a destinação correta do lixo, utilizando os serviços oferecidos pela Prefeitura. Além de prejudicar o meio ambiente e a saúde pública, essa prática é crime e pode resultar em multa. Nosso compromisso é manter a cidade limpa, mas isso só será possível com a conscientização e o apoio de todos”, frisou o diretor-geral da Limpurb.
Apesar de ser uma área afastada, o ponto recebe grande fluxo de veículos e pedestres, tornando-se um dos locais mais críticos para o despejo irregular de resíduos em Cuiabá.
Atualmente, a Limpurb monitora 50 pontos críticos de descarte ilegal na cidade, sendo o do Santa Terezinha um dos mais problemáticos, inclusive com registros de aplicação de multas a infratores.
A fiscalização desses locais é realizada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública, em parceria com a Limpurb, com base na Lei Complementar nº 4/1992. A legislação prevê multas a partir de R$ 818,90 para quem descarta lixo domiciliar ou materiais em áreas inadequadas, como ruas, terrenos baldios, rios, praças e demais espaços públicos ou privados não edificados.
Para evitar novas ocorrências, a Prefeitura de Cuiabá disponibiliza caminhões para o recolhimento de objetos inservíveis, garantindo a destinação correta dos materiais ao aterro sanitário. Itens em bom estado são encaminhados as cooperativas de reciclagem. O serviço pode ser agendado pelos telefones (65) 3645-5518 ou WhatsApp (65) 99243-6502.
Entre os materiais retirados no Santa Terezinha estavam sofás, sucatas de bicicletas, bags para ensacar areia e cascalho, carcaças de máquinas de lavar, geladeiras, latinhas, entulhos de obras, sucatas de veículos e lixo doméstico. A Prefeitura reforça a importância da colaboração da comunidade para manter a cidade mais limpa e segura para todos.
#PraCegoVer
A imagem mostra lixo acumulado em uma área de descarte irregular no bairro Santa Terezinha.
Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

Cidades
Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

DA REDAÇÃO
Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.
O incidente: “Um tapa que doeu na alma”
O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.
“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”
Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada
O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.
Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.
O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.
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