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Prefeitura intensifica ações contra arboviroses e mosquito aedes aegypti
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A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e em parceria com diversas secretarias municipais, tem realizado um trabalho intenso e coordenado no combate às arboviroses, como Dengue, Chikungunya e Zika. Durante os meses de fevereiro e março de 2025, a Vigilância em Saúde executou um grande mutirão emergencial de enfrentamento ao risco de epidemia dessas doenças, intensificando as estratégias de controle vetorial nos bairros mais críticos da cidade.
O mutirão emergencial incluiu ações estratégicas nos bairros com alta infestação do mosquito Aedes aegypti, onde foram identificadas condições ambientais propícias ao desenvolvimento e dispersão do vetor. As principais medidas adotadas foram:
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Vistoria em 100% dos imóveis dos bairros contemplados;
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Tratamento de depósitos e criadouros não removíveis;
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Orientação aos moradores sobre sinais, sintomas, prevenção e controle do mosquito;
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Atendimento de pacientes com sintomas de arboviroses pelo PSF do território;
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Vacinação para a faixa etária de 10 a 14 anos;
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Cadastramento e limpeza de bolsões de lixo e terrenos baldios;
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Notificação de imóveis com acúmulo excessivo de resíduos;
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Limpeza de praças e margens de córregos pela Limpurb;
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Implementação do projeto Cata Treco.
A atuação do Comitê de Operações Emergenciais (COE) da SMS foi fundamental para o planejamento e execução das ações, garantindo uma resposta rápida e coordenada frente ao risco de epidemias. O comitê analisou os dados epidemiológicos, mapeou as áreas prioritárias e orientou a alocação dos recursos para otimizar a efetividade do mutirão.
Com a execução dos trabalhos, a SMS conseguiu resultados expressivos nos meses de fevereiro e março. Durante o mês de fevereiro de 2025, o mutirão passou pelos bairros Jardim Florianópolis, Pedra 90, Dom Aquino e Santa Izabel, totalizando 13.071 imóveis visitados. Já no mês de março, as ações se estenderam para bairros como Primeiro de Março, Tijucal, Grande Terceiro, Quilombo e outros, resultando em mais 16.200 imóveis vistoriados e tratados.
O trabalho conjunto da Prefeitura e suas secretarias (SMS, Limpurb, Ordem Pública, Meio Ambiente, Obras, Assistência Social, Educação e Defesa Civil), aliado à coordenação do COE, garantiu a efetividade das ações e o alcance de um grande número de moradores.
Programa Cata Treco
A Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana, por meio da Diretoria de Resíduos Sólidos, atuou ativamente nos mutirões com o Programa Cata Treco, permitindo à população o descarte seguro de móveis velhos, eletrodomésticos quebrados e outros objetos de grande porte.
A remoção desses resíduos evita que se tornem criadouros do mosquito Aedes aegypti, reduzindo os riscos de proliferação das doenças. No último mutirão, realizado nos bairros Grande Terceiro, Tijucal, Quilombo e Primeiro de Março, foram recolhidas aproximadamente seis toneladas de materiais inservíveis.
Além disso, a equipe de saúde intensificou as ações educativas, alertando a população sobre os cuidados necessários para evitar criadouros do mosquito, enquanto a Secretaria de Meio Ambiente orientou sobre práticas sustentáveis de descarte e reaproveitamento de materiais.
A secretária municipal de Saúde, Lúcia Helena Barboza, reforçou a importância dessas ações conjuntas para a prevenção das arboviroses e a proteção da saúde da população. “Estamos enfrentando um período crítico de riscos epidemiológicos, e a Prefeitura de Cuiabá, por meio da SMS e demais secretarias, tem se mobilizado incansavelmente para combater o Aedes aegypti. Nossa prioridade é garantir um ambiente mais seguro e saudável para todos os cuiabanos, e para isso, contamos com a participação ativa da população no combate aos focos do mosquito”.
#PraCegoVer
Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

Cidades
Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

DA REDAÇÃO
Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.
O incidente: “Um tapa que doeu na alma”
O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.
“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”
Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada
O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.
Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.
O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.
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