Cidades
Prefeito sanciona lei que institui o Dia Municipal do Trabalhador Rural
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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, sancionou na noite desta terça-feira (26), no Salão Nobre da Prefeitura, a primeira lei de autoria da vereadora Baixinha Giraldeli. A legislação institui o Dia Municipal do Trabalhador Rural, que será celebrado anualmente em 24 de maio. A iniciativa tem como objetivo reconhecer a importância dos pequenos produtores da capital e valorizar o trabalho árduo desempenhado por esses profissionais.
Durante a cerimônia, a vereadora Baixinha Giraldeli destacou a relevância da lei para dar visibilidade ao esforço dos trabalhadores rurais de Cuiabá. “Sinto muito orgulho de ter feito esse projeto para vocês, por valorizar aqueles que estão na terra, plantando e enfrentando um trabalho árduo. Muitas vezes fazendo uma pamonha, colhendo um tomate ou uma abobrinha sem o devido reconhecimento. Essa foi a forma que encontrei de dizer que vocês existem”, afirmou emocionada.
O prefeito Abilio Brunini ressaltou que a sanção da lei reforça o compromisso da gestão municipal com os pequenos produtores. “Essa é uma justa homenagem a quem trabalha duro para garantir alimento na mesa da nossa população. O pequeno produtor é essencial para a economia local e merece esse reconhecimento”, declarou.
A nova lei entra em vigor imediatamente e passará a integrar o Calendário Oficial do Município de Cuiabá.
#PraCegoVer
A foto principal destaca o prefeito Abilio Brunini e a vereadora Baixinha Giraldeli após a assinatura do Projeto de Lei, que aconteceu no Salão Nobre da Prefeitura de Cuiabã. Ambos estão em pé, o prefeito com a tradicional camisa cinza e a vereadora de camiseta de cor laranja. Ela segura o documento enquanto o prefeito aponta o documento.
Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

Cidades
Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

DA REDAÇÃO
Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.
O incidente: “Um tapa que doeu na alma”
O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.
“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”
Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada
O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.
Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.
O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.
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