Cidades
Prefeito anuncia Amauri Monge como novo secretário de Educação
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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, anunciou na manhã desta quarta-feira (2), no Salão Nobre da Prefeitura, que o novo secretário municipal de Educação será Amauri Monge Fernandes. A então secretária Solange Dias assumirá um posto estratégico na Escola do Servidor, onde atuará na formação e capacitação dos servidores municipais.
A escolha de Amauri Monge foi feita com base em um processo criterioso. O prefeito destacou que analisou seu perfil e consultou o governador Mauro Mendes, o vice-governador Otaviano Pivetta e o secretário estadual de Educação, Alan Porto. “Buscamos um nome que garantisse continuidade e eficiência à gestão educacional. A nomeação do Amauri é meritocrática, pois ele tem uma trajetória consolidada e muito elogiada, tanto na Seduc quanto como adjunto da Secretaria Municipal”, afirmou Abilio.
Brunini revelou que a transição já estava planejada desde o início da gestão. Segundo ele, Solange Dias havia acordado que ficaria à frente da pasta por três meses para reorganizar a estrutura da educação municipal e, em seguida, assumiria sua área de especialização: a capacitação de servidores. “Ela está fazendo um excelente trabalho e é bom quando conseguimos cumprir aquilo que foi combinado. Ela organizou a secretaria, estabeleceu um forte diálogo com o governo estadual e agora segue para uma missão igualmente importante”, explicou o prefeito.
O novo secretário, Amauri Monge, agradeceu a confiança e garantiu que dará continuidade às ações iniciadas. “É uma honra assumir esse desafio. A professora Solange fez um trabalho excepcional nesses noventa dias, e minha missão é manter esse avanço e continuar aprimorando a educação municipal”, declarou.
A gestão municipal reforçou que a prioridade da Secretaria de Educação será a ampliação do atendimento na educação infantil, a otimização dos recursos e a valorização dos profissionais da rede. Além disso, Abilio Brunini garantiu que, com a economia gerada nos últimos meses, será possível implementar projetos como escolas abertas aos sábados e o oferecimento de café da manhã para os alunos da rede municipal.
A então secretária Solange Dias também comentou sobre a mudança. “Foi um período intenso e produtivo. Conseguimos avançar em muitos pontos fundamentais para a educação municipal e sei que o Amauri dará continuidade a esse trabalho com muita competência”, afirmou.
Sobre sua nova função, destacou que “capacitar os servidores municipais é essencial para garantir a qualidade do serviço prestado à população. Estou animada com essa nova etapa e comprometida em contribuir ainda mais com a gestão”.
#PraCegoVer
A foto mostra uma coletiva de imprensa, com Amauri de camisa social branca, Abilio ao centro de cinza e Solange de vestido verde. Eles sorriem sentado em uma mesa com vários microfones e jornalistas em volta.
Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

Cidades
Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

DA REDAÇÃO
Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.
O incidente: “Um tapa que doeu na alma”
O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.
“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”
Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada
O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.
Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.
O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.
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