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Prefeita anuncia ampliação de atendimento psicológico às vítimas de violência

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Convênio entre a Prefeitura e a OSC Lírios vai aumentar acolhimento de meninas e mulheres várzea-grandenses

O evento “Chá com Propósito – A Arte da Superação”, promovido pela Organização da Sociedade Civil (OSC) Lírios, dentro do projeto “VG com Elas – Várzea Grande para Grandes Mulheres”, reuniu na tarde de hoje (27), mulheres e apoiadores em uma tarde de solidariedade e fortalecimento feminino. Realizado no restaurante Mahalo, em Cuiabá, o encontro teve como objetivo arrecadar recursos para financiar os atendimentos psicológicos oferecidos pela Lírios às meninas e mulheres vítimas de violência. A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura de Várzea Grande e de um coletivo de mulheres e organizações comprometidos com a valorização da mulher.

Durante o evento, a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), anunciou a formalização de um convênio entre a Prefeitura e a OSC Lírios, visando ampliar os atendimentos psicológicos para mulheres e meninas vítimas de violência no município. “Como voluntária da Lírios, já estive em escolas levando palestras sobre violência contra mulher e sei da importância desse trabalho. Nossa missão é garantir que mais mulheres tenham acesso ao apoio psicológico e emocional para reconstruírem suas vidas com dignidade e segurança”, destacou a prefeita.

A OSC Lírios atua há 11 anos no acolhimento de mulheres vítimas de violência e já atendeu mais de 24 mil meninas e mulheres em todo estado, oferecendo suporte psicológico e social.

De acordo com Maria Fernanda, representante da instituição, o evento é realizado exclusivamente em março, em alusão ao Mês da Mulher, e tem um papel essencial na manutenção dos serviços prestados. “O propósito é arrecadar recursos para custear, quando necessário, as psicólogas que atendem na Lírios. O público é majoritariamente feminino, mas o evento é aberto a todos que queiram apoiar essa causa tão importante”, afirmou.

A diretora executiva da Lírios, Muriel Brito Torres, reforçou a necessidade de apoio contínuo. “No mês das mulheres, todos querem ajudar, mas precisamos desse suporte o ano inteiro. Além do atendimento psicossocial, levamos palestras para escolas sobre os tipos de violência, a Lei Maria da Penha e escuta pacífica não-violenta. A sociedade precisa se engajar, seja financeiramente, com doações ou como voluntários”, ressaltou.

O evento também contou com o apoio da renomada chef de cozinha Ariane Malouf, proprietária do Mahalo, que preparou o cardápio com carinho especial. “Poder contribuir para essa causa tão nobre me enche de alegria. Pequenos gestos fazem a diferença e, através da gastronomia, podemos tornar esse momento ainda mais especial”, declarou.

“O “Chá com Propósito” não é apenas um evento beneficente, mas um símbolo da luta contra a violência e da importância do acolhimento. Queremos com o convênio entre a Prefeitura de Várzea Grande e a OSC Lírios, fortalecer a iniciativa, garantindo que ainda mais mulheres tenham acesso ao apoio necessário para superar a violência e reconstruir suas histórias”, completou a prefeita Flávia Moretti.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT



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Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

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DA REDAÇÃO

Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.

O incidente: “Um tapa que doeu na alma”

O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.

“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”

Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada

O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.

Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.

O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

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