Cidades
Onze motos são apreendidas em operação no bairro São João Del Rey
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Uma parceria da Polícia Militar com as secretarias municipais de Ordem Pública, Segurança Pública e Mobilidade Urbana culminou no sábado (22) na terceira fase da Operação Raio de Ordem. Desta vez, a ação destinada a coibir a circulação de motos com escapamento adulterado ocorreu na região do bairro São João Del Rey.
No total, foram apreendidas onze motos. Também foram registradas 28 notificações de trânsito. Uma pessoa foi encaminhado à Central de Flagrantes por rompimento de tornozeleira eletrônica, e outras duas porque foram flagradas, durante a abordagem, portando pinos de cocaína e porção de maconha.
Os motoqueiros autuados por poluição sonora deverão pagar, cada um, multa de R$ 896,98 por infração grave. Todos ainda perderão cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Os veículos apreendidos foram remetidos ao pátio da Secretaria de Mobilidade Urbana.
A poluição sonora foi identificada após a medição pelos fiscais da Ordem Pública.
A secretária municipal de Ordem Pública, Juliana Palhares, destacou que a Operação Raio de Ordem não tem a intenção de prejudicar trabalhadores que dependem de motocicletas para seu emprego diário, mas, punir os infratores que perturbam a ordem pública com ruído excessivo.
“É uma ação que reafirma o compromisso da administração local em promover mais qualidade de vida à população e oferecer um trânsito mais seguro”, pontuou.
A secretária municipal de Segurança Pública, Francyanne Lacerda, reforçou que as operações serão constantes. “É a garantia da atual gestão em oferecer paz social, combater a criminalidade e a violência”.
A secretaria da Semob, Regivania Alves destacou a importância das ações de preservar a segurança no trânsito.
O comandante da equipe Raio da Polícia Militar, TC PM Wesmensandro Rodrigues, reformou que está comprometido em auxiliar a Prefeitura de Cuiabá nas políticas de segurança pública e do trânsito.
“A PM vai contribuir com ações para garantir o sossego e o cumprimento das leis que protegem da perturbação”.
O comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, TC PM Fábio Ricas, ressaltou a importância da atuação conjunta com a secretária de Ordem Pública.
“Este trabalho em harmonia tem a missão de garantir o cumprimento das leis”.
A comandante do 24ª Batalhão da Polícia Militar, TC PM Athayses de Oliveira Assunção Perez, destacou a importância da segunda fase da Operação Raio de Ordem. “O trânsito funciona em regime de cooperação. Nesta operação, removemos veículos em situações irregulares, combatendo ações delituosas de trânsito”.
#PraCegoVer#
A imagem é ilustrada com três fiscais da Ordem Pública vestidos com camisa verde confeccionando autos de infração. Dois estão sentados e uma terceira, mulher, está em pé apoiada numa mesa.
Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

DA REDAÇÃO
Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.
O incidente: “Um tapa que doeu na alma”
O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.
“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”
Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada
O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.
Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.
O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.
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