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Mulheres do São Mateus tiveram um sábado especial com informações, serviços, beleza e bem-estar

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Edição especial do ‘Acelera VG com Elas’ foi 100% planejada para atender às várzea-grandenses: de palestras às orientações jurídicas, passando por acesso a serviços públicos, massagens e dia de beleza

A aposentada Maria da Conceição Oliveira Silva, 69 anos, aproveitou o sábado para participar do evento ‘Acelera com Elas’ – realizado durante todo este sábado (22), no bairro São Mateus, em Várzea Grande, com a oferta de várias ações e serviços disponibilizados pela Prefeitura e parceiros. Essa edição ‘Acelera VG com Elas – Várzea Grande para Grandes Mulheres’ foi 100% planejada para atender às várzea-grandenses: de palestras às orientações jurídicas, passando por acesso a serviços públicos, massagens e dia de beleza

Ela conta que, inicialmente, a ideia era prestigiar o evento, ver as pessoas e ouvir a prefeita Flávia Moretti (PL), mas quando soube que poderia participar de vários serviços não pensou duas vezes e resolveu buscar o espaço de beleza. “Resolvi fazer as unhas. Tem muitos anos que não vejo os meus dedos pintados e hoje escolhi colocar um vermelho para me sentir mais viva”, comemorou.

Para dona Renata Clemente da Silva, o sábado foi dia de buscar serviços de saúde e outras orientações das demais pastas da Administração Pública. “Essa ação é muito importante porque reúne em um mesmo espaço, vários serviços, principalmente, na saúde. Aferi a pressão e também peguei senha para consulta. É importante que o poder público venha até nosso bairro nessas ações de serviços e orientações”.

Já a dona de casa Conceição Bueno Campos, foi buscar um filtro de barro que a sua mãe recebeu da secretaria de Assistência Social. “Ela é idosa, daí pediu para que eu viesse aqui buscar o produto. Quero ver se sobra tempo para voltar à escola mais tarde, já que o evento vai até o final da tarde”, completou.

A prefeita Flávia Moretti, participou do evento e disse que ficou bastante contente em saber que o ‘Acelera VG com Elas’ deste sábado, era no bairro São Mateus. “Esse é um evento especialmente pensado para mulheres e uma ação dedicada em homenagem ao Mês da Mulher. Essa ação também é importante porque leva aos bairros serviços essenciais de todas as pastas do poder público. Sabemos que muitas mães trabalham o dia todo, não têm tempo e nem condições para buscar informações e serviços e esse movimento vem ao bairro justamente para encurtar o caminho”.

A prefeita lembrou que no mês passado foi realizada a primeira edição do ‘Acelera VG’, Jardim Marajoara. Hoje tivemos essa edição especial, e no próximo dia 28, será a vez do ‘Acelera VG’ no bairro Construmat. “Eu quero que vocês utilizem o WhatsApp e comuniquem essa ação para seus conhecidos, seus amigos e seus familiares e que nos ajudem a divulgar essa ação de cidadania e descentralizada dos serviços públicos da Prefeitura e parceiros. O nosso propósito é levar melhorias e serviços em todos os bairros, sempre aproximando a população da gestão”.

A secretária de Assuntos Estratégicos, Inaciray Brito, disse que essa ação é resultado da união de esforços e dedicação de todas as secretarias municipais, porque todos os sonhos que brotam no coração da prefeita são resultado do trabalho de diagnóstico durante a sua campanha “Esse programa é um deles. Nós sabemos que nem todo mundo tem condição de ir até os serviços e, nós queremos trazer os serviços até vocês. Todos os secretários estão engajados em disponibilizar o maior número de serviços e poder desta forma atender também um maior número de famílias”, assegurou.

Os secretários: Edson Sestari (Educação), Deisi Bocalon (Saúde), Elizângela Oliveira (Controladoria Geral), Maria Rosaine Toledo (Previvag), Dito Lucas (Governo), Lucas Ribeiro (Serviços Públicos), Manoela Rondon Bastos (Desenvolvimento Urbano), Cristina Saíto (Assistência Social) e Maurício Magalhães (Procurador Geral), marcaram presença no evento. Já a Câmara Municipal foi representada pelos vereadores Charles da Educação e Emerson Magalhães.

MAIS VG COM ELAS – Neste sábado a prefeita participou também, desta vez no Várzea Grande Shopping, do 2º Encontro das Mulheres Surdas, evento promovido pela Associação dos Surdos de Várzea Grande, com familiares e portadores de necessidades. Durante o encontro elas puderam pontuar algumas dificuldades enfrentadas no dia a dia, como a falta de uma comunicação mais direta e também de um local onde pudessem realizar os encontros.

A prefeita destacou a importância do evento e da participação de intérpretes nessa roda de conversa. “Reconheço essa necessidade e estamos abertos para esse entendimento. A nossa proposta quando assumimos a gestão foi de definir uma política pública de inclusão. A participação de vocês neste processo de faz necessária, porque são vocês que conhecem a demanda”.

A prefeita disse ainda que pretende, por meio do curso de libras, capacitar servidores públicos, inicialmente das secretarias de Saúde e Educação, para atender também a esse público, e com o tempo, estender a capacitação para os servidores das demais pastas.

Quanto a um local que possa abrigar a Associação dos Surdos, a prefeita disse que vai avaliar esse pedido. “Peço viabilizar uma agenda na Prefeitura para que eu possa buscar meios de atendê-los, seja por meio de uma área definitiva ou via concessão de um imóvel. Várzea Grande será um município inclusivo e participativo”, assegurou.

A assessora de Políticas Públicas de Inclusão, Priscila Lima, durante a reunião anunciou que no dia 2 de abril o município de Várzea Grande estará realizando o primeiro censo voltado à inclusão. “Dessa forma poderemos de fato saber quantos são e quais são as suas limitações. A partir desse censo vamos poder definir as ações e estratégias para esse público em especial”.

A presidente da Associação, Elizabeth Novais, agradeceu a participação da prefeita na roda de conversa e disse que ela foi a primeira gestora municipal a receber e ouvir a demanda desse grupo.

PRIMEIRO PASSO – Ontem (21), a prefeitura de Várzea Grande lançou a campanha de conscientização e inclusão social das pessoas com deficiência, que visa abranger assuntos e temas de todas as deficiências.

Priscila Lima anuncia que o ápice da campanha será no dia 2 de abril, quando será apresentado um link para levantamento quantitativo das pessoas com deficiência e quais as necessidades de cada uma. O link vai possibilitar um conhecimento das demandas do Município, ao revelar esse contingente populacional. “Nosso Município nunca teve conhecimento real sobre as pessoas com deficiência, estamos aqui para mudar essa realidade. Para criarmos políticas públicas com eficiência é preciso conhecer quem iremos atender. Com o lançamento do link, teremos um norte para começarmos essa atuação de forma eficaz e resolutiva”, afirmou.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT



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Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

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DA REDAÇÃO

Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.

O incidente: “Um tapa que doeu na alma”

O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.

“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”

Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada

O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.

Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.

O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

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