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pensão no BRT

Motociclista exige pensão do Consórcio BRT após acidente

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Cidades

 

DA REDAÇÃO

Um motociclista de Cuiabá entrou com uma ação na Justiça
contra o Consórcio Construtor BRT, pedindo a condenação do
grupo por danos materiais, morais, estéticos e laborais. A ação
foi proposta no Juizado Especial Cível e é relativa a um
acidente ocorrido em 2 de setembro de 2024, na Avenida do
CPA. O autor do processo pede uma indenização de R$ 15
mil, além de uma pensão mensal no valor de dois salários
mínimos. Ainda não há decisão nos autos.
De acordo com a ação, o motociclista estava transitando em
sua moto, quando se deparou com um desvio destinado às
obras do BRT. Por conta da má sinalização e de um desnível entre o asfalto e o concreto da pista, ele acabou caindo.
Como consequência do acidente, o motociclista sofreu sérias lesões, como um trauma no joelho esquerdo e uma
fratura no planalto tibial esquerdo, que resultaram em um procedimento cirúrgico.

O motociclista relatou ainda ter enfrentado traumas psicológicos e prejuízos financeiros, além dos ferimentos. A ação
destaca a falha na prestação de serviços públicos e a sinalização inadequada na obra como as causas do acidente,
atribuindo a responsabilidade ao Consórcio Construtor BRT Cuiabá.
No que diz respeito aos danos materiais, o motociclista pede o ressarcimento de R$ 500 para cobrir despesas com
muletas, medicamentos e transporte até o hospital. A ação também discute o nexo de causalidade entre o acidente e as
ações dos responsáveis, abordando os danos sofridos (materiais, morais e estéticos) e a responsabilidade civil pela
falha na execução da obra.

compensação por danos estéticos, cujo valor deverá ser determinado pela Justiça, devido às cicatrizes e modificações
físicas resultantes da cirurgia. Por fim, requer uma pensão mensal de dois salários mínimos até completar 76,4 anos, a expectativa média de vida no Brasil.

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Cidades

Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

Publicados

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DA REDAÇÃO

Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.

O incidente: “Um tapa que doeu na alma”

O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.

“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”

Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada

O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.

Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.

O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

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