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Maria Avalone realiza Sessão Solene em homenagem às mulheres artesãs de Cuiabá

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Maria Avalone realiza Sessão Solene em homenagem às mulheres artesãs de Cuiabá

A Câmara Municipal de Cuiabá realizou, nesta quarta-feira (26), uma Sessão Solene em homenagem às artesãs da capital mato-grossense. A iniciativa partiu da vereadora Maria Avalone (PSDB), que também preside a Comissão dos Direitos da Mulher na Casa de Leis. Ao todo, 37 artesãs foram reconhecidas pelo seu talento e contribuição cultural e econômica para a cidade.

Durante a solenidade, a vereadora destacou a importância do artesanato para a identidade cuiabana e para a valorização das mulheres que se dedicam a essa arte.&nbsp

“Hoje é um dia muito feliz para mim, porque é a minha primeira Sessão Solene como vereadora. Eu me sinto muito grata de estar aqui homenageando essas mulheres guerreiras, que transformam elementos da natureza em verdadeiras obras de arte. O artesanato sempre foi minha paixão, e nada mais justo do que reconhecer o trabalho dessas profissionais que movimentam a economia local e mantêm viva a tradição cuiabana”, afirmou Avalone.

A cerimônia contou com a presença do secretário municipal de Cultura, Jhony Everson, que ressaltou o papel fundamental do poder público no incentivo ao setor.&nbsp

“A criação de leis para valorizar o artesanato é essencial, mas é preciso dar sequência a esse reconhecimento. A homenagem de hoje é um exemplo de respeito e estímulo a esses trabalhadores da cultura, especialmente as mulheres que sustentam suas famílias por meio dessa arte”, disse.

Entre as homenageadas, a ceramista Anik Cardoso emocionou-se ao compartilhar sua trajetória.&nbsp

“Vim de São Paulo em 2017 e foi em Cuiabá que me descobri como artesã ceramista. Receber essa homenagem é uma alegria imensa, porque essa cidade me acolheu, e eu me dedico com muito carinho ao meu trabalho”, declarou.

Essa foi a primeira Sessão Solene promovida pela vereadora Maria Avalone em seu atual mandato. Ela reforçou seu compromisso com a valorização do artesanato e das mulheres cuiabanas.

“Esse reconhecimento é de coração. Sou apaixonada por arte, e essa foi a maneira que encontrei de prestigiar essas mulheres fortes que fazem a diferença. Vamos seguir lutando para que o artesanato tenha ainda mais espaço e incentivo na nossa cidade”, concluiu.



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Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

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DA REDAÇÃO

Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.

O incidente: “Um tapa que doeu na alma”

O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.

“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”

Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada

O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.

Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.

O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

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