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Maior movimento feminino da história mobilizou mais de 4,5 mil mulheres

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Essa primeira edição não foi apenas um evento, mas um grito coletivo de fortalecimento e união: mulheres apoiando mulheres, transformando Várzea Grande em um lugar melhor para todas

Várzea Grande viveu um marco histórico com a primeira edição do projeto “VG com Elas – Várzea Grande para Grandes Mulheres”, um movimento inédito que atendeu mais de 4,5 mil mulheres ao longo de um mês inteiro de atividades intensas e transformadoras. A iniciativa, organizada pela Prefeitura de Várzea Grande em parceria com diversas entidades, promoveu 42 eventos, sendo nove exclusivos do Município e 33 em colaboração com instituições e coletivos femininos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, (2), pela Secretaria de Assuntos estratégicos.

Entre os destaques do mês, estiveram o Pedal da Guarda – VG com Elas, a Marcha VG com Elas pelo fim da Violência Política contra a Mulher, o Acelera VG com Elas que levou todos os serviços da prefeitura de forma itinerante, as Rodas de conversas nos CRAS que estiveram nas quatro regiões da cidade (norte, sul, leste e oeste) e o lançamento do Programa Estadual de Redução de Cirurgias Eletivas “Fila Zero” que além de cirurgias de catarata para mulheres em situação de vulnerabilidade foi realizada a colocação de DIUs e a realização de laqueaduras. Os eventos também levaram informações e discussões através de rodas de conversa, palestras, oficinas, cinema, atividades culturais e demais serviços.

A prefeita Flávia Moretti (PL) celebrou o sucesso da iniciativa e destacou o impacto do evento para a cidade. “Sem dúvida nenhuma, o ‘VG com Elas foi indiscutível’. Foi uma ação coletiva de diversas associações e mulheres líderes. Levamos serviços de qualidade, conhecimento, informação e saúde. Tivemos mutirões e atendimentos exclusivos às mulheres de Várzea Grande. Também discutimos no Parlamento Municipal políticas públicas, direitos, injustiças, problemas e soluções para a mulher várzea-grandense, e, este é apenas o primeiro de muitos ‘VG com Elas’ que virão. O evento despertou as mulheres para que elas saibam que podem estar onde quiserem, que devem lutar por seus direitos e sonhos. Nós não podemos aceitar a violência como parte da realidade feminina, precisamos educar e transformar nossa sociedade para garantir que as próximas gerações vivam com mais respeito e equidade”.

O projeto também contou com a presença de todas as secretarias municipais com destaque para Saúde que levou serviços essenciais, Assuntos Estratégicos que organizou tudo, e, forte atuação da Secretaria de Assistência Social, que participou de praticamente todas as atividades do mês. A secretária Cristina Saito destacou o papel fundamental do evento na inclusão das mulheres nos programas sociais e no fortalecimento de suas famílias.

“Levamos o programa Criança Feliz, realizamos cadastramento no Cadastro Único e fizemos um trabalho efetivo de acolhimento e orientação. A Assistência Social esteve presente para apoiar as mulheres em sua caminhada para sair da vulnerabilidade e encontrar novas oportunidades. Foi um mês intenso, mas recompensador, pois conseguimos impactar milhares de mulheres, oferecendo suporte e ferramentas para que elas trilhem um caminho de autonomia e segurança”.

A Secretária de Assuntos Estratégicos, Ina de Maria, ressaltou o impacto do projeto no desenvolvimento socioeconômico das mulheres: “Esse projeto nasceu de uma necessidade real, identificada pela prefeita Flávia Moretti, de ampliar as oportunidades para as mulheres, especialmente aquelas em situação de maior vulnerabilidade. O ‘VG com Elas’ não foi apenas um projeto, é agora um movimento que impulsiona o protagonismo feminino em todas as áreas. Queremos que as mulheres de Várzea Grande tenham mais voz, mais acesso a recursos e sejam reconhecidas pelo seu imenso potencial”.

O evento também promoveu a Feira VG com Elas, reunindo empreendedoras locais para incentivar a independência financeira feminina. Em parceria com o VG Shopping a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Turismo, realizou palestras sobre empreendedorismo e linhas de crédito exclusivas para mulheres, além do “Feirão Limpa Nome”, ajudando mulheres a renegociarem dívidas e conquistarem estabilidade financeira.

“Com a presença de figuras inspiradoras de todas as nossas parceiras a exemplo das nossas vereadoras, defensoras públicas, delegadas, médicas, servidoras públicas, mulheres da BPW Várzea Grande, da OSC Lírios, da ARVEND, da OAB de Várzea Grande, do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, da CDL, da PMM, do Coletivo Essência, da ABMCJ-MT, da Assembleia legislativa, do Governo do Estado, do Sebrae, da Associação de Surdos, das Mulheres do Bem, do Cenprhe, da Rede Cidadã, do Fórum das Mulheres Negras, do Centro Popular Dorcelina Folador, da AMFMAT, de empresárias locais e de todos os parceiros sem exceção, reforçamos o combate à violência de gênero e a defesa dos direitos das mulheres. Agradeço de coração a participação de todas”, reafirmou a prefeita.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT



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Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

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DA REDAÇÃO

Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.

O incidente: “Um tapa que doeu na alma”

O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.

“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”

Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada

O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.

Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.

O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

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