Pesquisar
Close this search box.

Cidades

Limpurb retira 180 toneladas de lixo em bolsão no Altos do Coxipó

Publicado em

Cidades


A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos – Limpurb, realizou a retirada de 180 toneladas de detritos descartados irregularmente em um bolsão de lixo no bairro Altos do Coxipó, região sul da capital. A operação ocorreu na sexta-feira (7) e contou com o apoio de equipamentos como mini-carregadeiras e caminhões caçamba para otimizar o transporte e remoção dos materiais.

Atualmente, a Limpurb monitora 50 pontos críticos de descarte irregular em Cuiabá, sendo o local da ação um dos mais reincidentes.

A limpeza também visa prevenir alagamentos, já que materiais descartados de forma irregular podem obstruir caixas coletoras e córregos. Além disso, foram eliminados focos de acúmulo de água parada, como pneus, plásticos e latas, contribuindo para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.

Para evitar o descarte irregular, a população pode contar com os caminhões disponibilizados pela Prefeitura de Cuiabá, que realizam o recolhimento de objetos inservíveis e encaminham os materiais ao aterro sanitário. Itens em bom estado são destinados a cooperativas de reciclagem. O agendamento do serviço pode ser feito pelo telefone (65) 3645-5518 ou pelo WhatsApp (65) 99243-6502.

Entre os materiais retirados do local estavam sofás, caixas de verdura, sacolas, fogões, geladeiras, latinhas, entulhos de obras, sucatas de veículos e lixo doméstico.

A operação contou com o uso de retroescavadeiras, pás carregadeiras, caminhões trucados e caminhões toco, garantindo agilidade na execução do serviço e a destinação adequada do material recolhido.

Os trabalhos fazem parte das diretrizes da gestão do prefeito Abilio Brunini, que prioriza a manutenção urbana e o atendimento às comunidades, promovendo uma Cuiabá mais limpa, organizada e saudável para todos.

A fiscalização dos pontos de descarte irregular é realizada pela Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Ordem Pública, em parceria com a Limpurb, com base na Lei Complementar nº 4/1992. A legislação prevê multas a partir de R$ 818,90 para quem descartar lixo domiciliar ou materiais em locais inadequados, como ruas, terrenos, rios, praças e outras áreas públicas ou privadas não edificadas.

#PraCegoVer

A imagem mostra um bolsão de descarte irregular de lixo no bairro Altos do Coxipó. Há uma pá carregadeira, removendo os resíduos. Ao fundo, há vegetação com árvores.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT



COMENTE ABAIXO:

Cidades

Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

Publicados

em

DA REDAÇÃO

Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.

O incidente: “Um tapa que doeu na alma”

O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.

“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”

Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada

O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.

Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.

O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA