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Feitoza solicita informações sobre processos disciplinares e normas de repouso no Pronto Socorro de Várzea Grande

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O vereador Kleberton Feitoza apresentou na sessão ordinária do dia 25, os Requerimentos nº 39/2025 e nº 40/2025 direcionados à Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande, visando obter informações que promovam a transparência e a eficiência nos serviços de saúde do município.

No Requerimento nº 39/2025, o parlamentar solicita detalhes sobre processos administrativos disciplinares instaurados pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) contra médicos atuantes no Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande. As informações requeridas incluem:

•Número de processos em andamento;

•Fases atuais desses processos;

•Quantidade de processos concluídos e seus respectivos resultados.

Essa iniciativa busca assegurar que práticas éticas e legais estejam sendo devidamente cumpridas no ambiente de trabalho, além de garantir a transparência na gestão do Pronto Socorro.

Já no Requerimento nº 40/2025, Feitoza busca esclarecimentos sobre a existência de normativas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Saúde que definam regras e preceitos para o sistema de repouso dos profissionais de saúde durante a jornada de trabalho. O objetivo é compreender se há regulamentações específicas que garantam condições adequadas de descanso para esses profissionais, essenciais para a manutenção da qualidade no atendimento à população.

Durante a sessão, o vereador Bruno Rios manifestou apoio aos requerimentos, enfatizando a importância das informações solicitadas para o aprimoramento da fiscalização e da qualidade dos serviços prestados nas unidades de saúde. Ele destacou que tais informações são fundamentais para que os vereadores possam exercer seu papel fiscalizador de maneira eficaz e embasada.

A Câmara Municipal de Várzea Grande reafirma seu compromisso com a transparência e a fiscalização das políticas públicas, visando sempre o bem-estar dos servidores e a excelência no atendimento à população. A obtenção dessas informações permitirá uma análise mais aprofundada das condições de trabalho dos profissionais de saúde e possibilitará a implementação de medidas que assegurem um ambiente laboral ético e adequado.



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Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

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DA REDAÇÃO

Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.

O incidente: “Um tapa que doeu na alma”

O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.

“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”

Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada

O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.

Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.

O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

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