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Estudo se torna livro em defesa da recuperação ambiental de microbacia no Cristo Rei

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Prefeita Flávia Moretti participou ontem da apresentação do diagnóstico, uma parceria entre MPE, UFMT e prefeitura de Várzea Grande

A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), participou ontem (23), da apresentação dos estudos de drenagem, esgoto e desassoreamento do projeto Lagoa do Jacaré. O evento ocorreu no Jardim das Mulheres, no bairro Cristo Rei. Na ocasião, foram apresentados três projetos executivos voltados à recuperação ambiental da Lagoa do Jacaré, em Várzea Grande. A iniciativa integra as comemorações do Dia Mundial da Água, celebrado no último dia 22.

Durante o evento, também foram entregues alguns exemplares do livro “Diagnóstico Ambiental da Microbacia do Córrego do Jacaré no bairro Cristo Rei”. Os estudos sobre a Lagoa do Jacaré foram realizados pela coordenação do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos (PPGRH), por meio de um projeto de extensão da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em parceria com a Prefeitura de Várzea Grande e o Ministério Público Estadual (MPE).

“É importante recuperarmos a Lagoa do Jacaré, diminuirmos este impacto ambiental. Além disso, a Lagoa do Jacaré é um grande receptor de águas pluviais da região. O que for possível fazermos para recuperar esse local, nós faremos”, disse Moretti ao frisar a importância do corpo de água.

Conforme o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável, Ricardo Amorim, o objetivo da ação visa mostrar o impacto positivo da recuperação da lagoa e conscientizar a população sobre a importância da preservação dos recursos hídricos. “Para a elaboração dos projetos executivos, foi necessário fazer o levantamento topográfico da microbacia da Lagoa do Jacaré, este levantamento foi custeado com recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente. A pedido do Ministério Público, foi instalada cerca no entorno da Lagoa, visando coibir novas invasões na área”.

A coordenadora de Gestão do Meio Ambiente de Várzea Grande, Cintia Serrano, explica que a Gerência de Monitoramento da Pasta monitora regularmente a área, visando verificar a manutenção da cerca e o descarte ilegal de resíduos. “Além disso, a Prefeitura, por meio das Secretarias de Serviços Públicos e de Obras, realizou, respectivamente, as atividades de limpeza do local e a instalação de manilhas visando melhorar o escoamento das águas pluviais”.

A promotora de justiça, Michelle Miranda Rezende Villela, chamou à atenção para os antigos problemas ambientais do local. “Infelizmente a Lagoa está muito degradada, com água poluída, lixo, entre outros. No entanto, é motivo de orgulho ver o Ministério Público, Prefeitura, UFMT e outras instituições públicas aqui em busca de recuperar a Lagoa e recuperar este importante ponto ambiental da região do Cristo Rei. Por esse motivo, estamos no empenho de transformar essa área em um parque para a sociedade poder utilizá-lo”, disse Michelle.

A Lagoa do Jacaré abriga duas áreas de nascentes. Uma delas fica no bairro de mesmo nome. A outra está dentro da área verde do Aeroporto Marechal Rondon. Ambas enfrentam desafios como ocupação desordenada e poluição.

Também participaram do evento a deputada federal, Coronel Fernanda (PL) e o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável, Ricardo Amorim

PARCERIA PARA TRANSFORMAR – O Projeto de Extensão Lagoa do Jacaré é coordenado pelo Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos (PPGRH), tem apoio da Escola Estadual José Leite de Moraes, da Prefeitura de Várzea Grande e Ministério Público. A proposta envolve ciência, comunidade e instituições para proteger e restaurar esse ecossistema. As ações se expandiram para outros córregos urbanos de Várzea Grande.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT



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Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

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DA REDAÇÃO

Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.

O incidente: “Um tapa que doeu na alma”

O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.

“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”

Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada

O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.

Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.

O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

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