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CIB/MT aprova repasse de R$ 3,8 milhões para Várzea Grande

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Investimento visa fortalecer a rede de atendimento e melhorar a qualidade dos serviços à população

Foi aprovado, durante a 2ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB/MT), aporte de R$ 3,8 milhões para Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande. A medida visa fortalecer a rede de atendimento e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população.

O anúncio do repasse foi feito durante o 2º Congresso de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (COSEMS/MT), realizado na capital em março. O recurso foi oficializado por meio da resolução nº 48/03/25 CMS/VG, aprovada em reunião ordinária realizada em fevereiro deste ano. O montante, no valor de R$ 3,8 milhões, será destinado à aquisição de equipamentos para o Pronto-Socorro e Hospital Municipal de Várzea Grande (PSHMVG) e para a Maternidade Municipal Dr. Francisco Lustosa Figueiredo.

A secretária de Saúde de Várzea Grande, Deisi Bocalon, celebrou a aprovação e destacou a importância do investimento para garantir melhores condições de atendimento e ampliação dos serviços. “Essa é mais uma conquista para a saúde de Várzea Grande. O aporte representa um avanço significativo aos usuários do SUS, proporcionando mais qualidade e segurança aos várzea-grandenses”, afirmou.

Segundo a secretária, o valor de R$ 3,8 milhões faz parte de um montante maior, de R$ 5 milhões, anunciados pelo governo do Estado de Mato Grosso. Deste total, R$ 1,2 milhão está incluso equipamentos como arco cirúrgico e mesa cirúrgica. O restante será destinado a investimentos em infraestrutura, aquisição de outros equipamentos e reforço de insumos, além de apoiar ações estratégicas de combate às doenças e ao fortalecimento da Atenção Básica.

A secretária reforçou que esse investimento é fruto de um compromisso assumido pelo Estado de Mato Grosso, durante visita ao vice-governador Otaviano Pivetta e pelo secretário de Saúde do Estado, Gilberto Figueiredo, em apoio à saúde de Várzea Grande.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT



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Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

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DA REDAÇÃO

Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.

O incidente: “Um tapa que doeu na alma”

O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.

“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”

Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada

O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.

Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.

O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

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