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Capacitação promove avanços na rede pública de Várzea Grande

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Além dos temas acerca da segurança alimentar, cardápio e distribuição dos gêneros alimentícios, este ano a formação tem um foco específico na questão do ‘açúcar zero’ nas unidades escolares, principalmente nos CMEI’s que atendem crianças de 1 ano a 3 anos e 11 meses

A Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (SMECEL/MT) está promovendo nos dias 27 e 28 de fevereiro o Encontro de Boas Práticas em Serviço de Alimentação. A formação é direcionada aos profissionais técnicos em Nutrição Escolar – TNE (merendeiras e merendeiros) da rede municipal de Várzea Grande. O evento acontece no auditório do Anexo II da SMECEL, no Jardim Marajoara.

O superintendente Operacional do Sistema Escolar, responsável pela alimentação nas escolas, Jair Aragon Gama, disse que o evento reforça a importância dos profissionais que atuam na alimentação escolar. “Uma criança com fome não consegue aprender” ressaltou.

Atualmente, a rede municipal conta com cerca de 380 profissionais responsáveis pela merenda na escola. As formações ocorrem com a participação de todos os profissionais, divididos em quatro turmas nos períodos vespertino e matutino.

Além dos temas que incluem as palestras sobre segurança alimentar, cardápio e distribuição dos gêneros alimentícios, este ano a formação tem um foco específico na questão do ‘açúcar zero’ nas unidades escolares, principalmente nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI), que atendem crianças de 1 ano a 3 anos e 11 meses.

Outro ponto que será amplamente discutido na formação está relacionado ao consumo de produtos industrializados, no intuito de promover a redução do desses alimentos dentro das unidades escolares. Alimentos como bolacha recheada, salgadinhos tipo skinny e refrigerantes são ricos em açúcar, em gordura trans e sódio, por isso são proibidos para a compra e utilizados dentro das unidades escolares conforme a Resolução 06 de 2020 do FNDE.

CAPACITAÇÃO – Segundo o superintendente, o Encontro de Boas Práticas em Serviço de Alimentação será dividido em três momentos: No primeiro momento a abordagem será sobre a história do Programa de Alimentação Escolar, no segundo será sobre as rotinas de elaboração de cardápios, as rotas de entregas de alimentos nas unidades, o sistema de Registro Diário de Alimentação e no terceiro momento a abordagem será sobre o recebimento/armazenamento dos produtos, a higienização (pessoal, ambiente e utensílios) e por fim, a preparação e distribuição dos alimentos.

O município de Várzea Grande também é referência estadual no atendimento à alunos com restrições na alimentação escolar. Neste ano letivo, o Município conta com 250 alunos que recebem alimentação diferenciada nas unidades escolares. O cardápio para atender esse público é elaborado de acordo com os laudos médicos de cada aluno apresentados na escola.

A alimentação especial elaborada pelas nutricionistas do Sistema Escolar atende alunos com diabetes, com hipertensão, intolerância à lactose, doença celíaca e alérgicas, entre outras patologias.

Através da Superintendência do Sistema Escolar, a SMCEl distribui para os CMEI’s, instituições filantrópicas, escolas de Educação Infantil, Educação Básica, Programa Escola em Tempo Ampliado, Educação de Jovens e Adultos e Escola em Tempo Integral, mais de 35 mil refeições todos os dias letivos.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT



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Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

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DA REDAÇÃO

Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.

O incidente: “Um tapa que doeu na alma”

O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.

“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”

Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada

O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.

Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.

O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

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