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Bruno Rios diz que Câmara não está segurando projetos, apenas cumprindo prazos

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O vice-presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, vereador Bruno Rios, se pronunciou sobre os questionamentos relacionados à ausência de projetos na pauta da Ordem do Dia durante as sessões. Segundo ele, não há nenhum tipo de morosidade ou retenção proposital de matérias — o que está ocorrendo é o trâmite regular previsto no Regimento Interno da Casa.

“A pauta está limpa porque os processos ainda se encontram nas comissões permanentes. É o rito normal. Temos prazos que variam entre 15 a 60 dias para análise nas comissões, e, neste momento, a Casa conta com menos de 40 dias de atividade parlamentar e plenária. Ou seja, não temos sequer o prazo médio necessário para que os projetos avancem ao plenário”, explicou o vice-presidente.

Bruno reforçou que a análise nas comissões é uma etapa indispensável, que garante a legalidade, a técnica legislativa e o impacto orçamentário das propostas. Entre os projetos em análise estão a proposta que trata do pagamento de precatórios e o projeto que trata do adicional de periculosidade para os servidores da Guarda Municipal.

“Nenhum projeto está sendo segurado. O projeto da GM, por exemplo, chegou com inconsistências técnicas. Foi devolvido ao Executivo para correções, para que o processo não seja travado por vício de origem ou por inconstitucionalidade. Assim que for corrigido, ele retorna e segue normalmente pelos trâmites da Casa”, pontuou.

O vereador também rebateu críticas que apontam suposta omissão do Legislativo em relação a temas sensíveis. De acordo com ele, não há, atualmente, nenhum projeto relacionado ao fornecimento de água, à distribuição de medicamentos ou qualquer outra matéria de urgência tramitando na Casa.

“Não existe nenhum projeto parado nessas áreas. Essa narrativa que está sendo disseminada não condiz com a realidade da Câmara. Estamos cumprindo os prazos legais e dando andamento aos projetos conforme determina o regimento. Nada está sendo engavetado ou travado”, completou Bruno Rios.

O parlamentar finalizou destacando a importância de manter a transparência e o respeito ao processo legislativo. “Nosso compromisso é com a população. E isso significa respeitar os trâmites legais e garantir que todos os projetos cheguem ao plenário de forma responsável, técnica e constitucional.”



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Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

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DA REDAÇÃO

Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.

O incidente: “Um tapa que doeu na alma”

O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.

“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”

Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada

O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.

Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.

O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

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