Cidades
AMPARA homenageia prefeito, vice-prefeita e reforça a importância da adoção
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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, e a vice-prefeita e secretária de Assistência Social, Coronel Vânia Rosa, receberam na segunda-feira (31) noções de aplausos durante a sessão solene que celebrou os 16 anos da Associação Mato-Grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (AMPARA). O evento foi realizado no Plenário das Deliberações da Câmara Municipal de Cuiabá e presidido pela vereadora Katiuscia Manteli. A solenidade também foi acompanhada pela primeira-dama e vereadora Samantha Iris (PL). A prefeita de Várzea Grande Flávia Moretti também participou do evento e foi agraciada com uma honraria.
Durante seu discurso, o prefeito Abilio Brunini destacou a importância da família no acolhimento de crianças e adolescentes, reforçando o papel essencial da adoção como forma de curar feridas e manifestar o amor incondicional. Ele também elogiou o trabalho da AMPARA e seus voluntários, ressaltando a relevância do projeto de lei sobre a Família Acolhedora. “O trabalho da AMPARA é um exemplo de dedicação e compromisso com a infância. A família é a base do acolhimento e da transformação na vida dessas crianças”, afirmou.
Para a coronel Vânia, a adoção precisa ser menos burocrática. “Tenho me entregado muito em todas as linhas de frente da Assistência Social e as que mais comovem envolvem crianças e idosos. Toda vez que visitamos um espaço com esse público, faço o máximo para atender eles enquanto sociedade. Rogo a Deus todos os dias para termos cada dia menos crianças órfãs e o processo de adoção seja menos burocrático”.
O evento também contou com a presença do procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso, Paulo Prado, que reforçou a urgência de acolher crianças, seja em uma família adotiva, seja provisoriamente em uma família acolhedora. Citando Renato Russo, ele declarou: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, enfatizando a necessidade de agir com rapidez e sensibilidade para garantir um lar seguro para essas crianças.
Durante a sessão, foram entregues moções de aplauso a 42 pessoas que contribuíram com a entidade ao longo dos anos. A AMPARA atua na orientação e apoio a famílias adotivas, promovendo os direitos de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional.
Em seu discurso, Katiuscia destacou a relevância do evento para seu início no Legislativo cuiabano. “Estou profundamente emocionada por ser minha primeira sessão solene e, principalmente, por homenagear uma causa tão importante. A AMPARA tem um papel essencial na sociedade, e essa homenagem é um reconhecimento ao seu trabalho”, afirmou a vereadora.
A fundadora da AMPARA, Lindacir Rocha, celebrou a trajetória da instituição. “São 16 anos de conquistas, desafios e muito aprendizado. Ter esse reconhecimento significa que nossa luta segue no caminho certo”, declarou. A presidente da entidade, Daisy Guillem, ressaltou a necessidade de apoio público. “Nosso trabalho depende de políticas públicas e da sensibilização da sociedade. Essa homenagem mostra que estamos sendo ouvidos e que nossa causa está sendo valorizada”, afirmou.
A primeira-dama, Samantha Iris, reforçou a importância do trabalho da AMPARA. “Essa associação fortalece a rede de acolhimento e incentiva a adoção responsável. Seu papel na defesa dos direitos das crianças e adolescentes é fundamental”, destacou.
A sessão também contou com a participação de autoridades do sistema de justiça, que reforçaram a importância da adoção e do fortalecimento das instituições de apoio às famílias adotivas.
#PraCegoVer
A foto mostra pessoas que receberam as homenagens. Entre elas, Abilio e Vânia.
Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

Cidades
Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

DA REDAÇÃO
Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.
O incidente: “Um tapa que doeu na alma”
O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.
“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”
Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada
O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.
Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.
O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.
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