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Alunos da Guarda Municipal de Várzea Grande concluem quatro cursos na GOE

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Os agentes em formação também colaboraram com isolamento do local para que a equipe da GOE pudesse realizar a ação ostensiva com sniper (atirador de elite), explosivos e invasão para resgatar a vítima

Os alunos que estão no curso de formação da Guarda Municipal de Várzea Grande concluíram, nesta quarta-feira (26), quatro cursos na Gerência de Operações Especiais (GOE). Na ocasião, foram ministrados os cursos de noções básicas de explosivos, gerenciamento de crise, contenção de distúrbios e negociações em casos de sequestro.

Conforme o comandante da Guarda Municipal de Várzea Grande, GM Juliano Lemos, essas capacitações são essenciais para a formação. “Eu agradeço à unidade Carcará, em nome do coordenador de operações especiais, Frederico Murta, por nos receber e por participar do futuro da Guarda Municipal de Várzea Grande. Parabéns a todos vocês que passaram por esse grande momento, tenho certeza que esse curso trará uma nova missão sobre o nosso trabalho”, frisou.

Na ocasião, os alunos passaram por uma grande simulação de sequestro a mão armada. Os integrantes da Guarda Municipal tiveram de isolar o local para evitar que a imprensa, transeuntes, familiares e amigos da vítima e do acusado interferissem, enquanto a guarnição fazia a primeira negociação com o sequestrador.

Após as negociações, os alunos da Guarda Municipal colaboraram com isolamento do local para que a equipe da GOE pudesse realizar a ação ostensiva com sniper (atirador de elite), explosivos e invasão para resgatar a vítima.

O coordenador de ensino da GOE, investigador Bruno Monti, destaca o empenho dos alunos da Guarda Municipal de Várzea Grande. “Vejo o brilho e dedicação de todos vocês. Eu agradeço pela confiança que a Guarda teve conosco. Sempre estaremos à disposição desta instituição para vir fazer mais cursos e estar mais próxima de nós”, destaca Monti.

O coordenador da GOE, delegado Frederico Murta, incentiva os alunos a continuarem estudando e buscando capacitações. “Essas aulas são só o começo de uma grande caminhada que vocês têm pela frente na segurança pública. Busquem sempre o conhecimento, pois vejo que determinação e vontade vocês têm”, disse Murta.

O aluno da Guarda Municipal, Daniel Lucas Taques de Lima, é filho de um ex-integrante do GOE, Wisno Ribeiro, relata sobre os conselhos do pai para seguir carreira na segurança pública. “Meu pai sempre fala sobre a disciplina, dá diversos conselhos e conta histórias de trabalho. Tenho muito orgulho dele e admiro muito também a GOE. Então, fiquei muito feliz pelo curso e esse momento ficará marcado na minha vida”, disse o GM Taques.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT



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Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

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DA REDAÇÃO

Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.

O incidente: “Um tapa que doeu na alma”

O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.

“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”

Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada

O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.

Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.

O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

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