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Ações e a participação do público marcam a celebração da data

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No dia Mundial da Água, celebrado neste sábado, 22, pessoas de diferentes idades compareceram nas atividades programadas pela Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, e parceria com Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). A iniciativa teve início no Museu de História Natural de Mato Grosso, às 8h30, com ações de conscientização, vivências por meio da música e da poesia, oficinas, demonstrações da qualidade da água e recolhimento de lixo no Rio Cuiabá, com a balsa ecológica e a empresa Ecotrópica.

Já no período da tarde, à partir das 16h, as ações se concentrarão no Parque das Águas, incluindo exposição dos desenhos produzidos por estudantes da rede municipal de educação, abordando o tema “Água Viva”, premiação dos melhores, pinturas, adoção de animais pela equipe da Bem-Estar Animal e a Ong É O Bicho, distribuição de mudas, visita a Estação de Tratamento de Água por meio de óculos 3D, e muito mais.

“É uma série de ações simultâneas em cada período do dia para promover a reflexão e que possa repercutir em mudanças concretas de atitudes. Chamar a atenção e a responsabilidades, todos somos responsáveis pelo Meio Ambiente”, disse o secretário adjunto de Meio Ambiente, Valdinir Piazza Tonapanotti.

Piazza e o secretário titular da Pasta, José Portocarrero, percorreram o rio atuando na limpeza do Rio Cuiabá e orientando a preservar limpo. A Fundação Ecotrópica também deu suporte à ação.

No caso da Ecotrópica, os projetos têm conexão com a água. Há ainda a balsa ecológica, que recolheu lixos do Rio Cuiabá nessa manhã e tem “sincronismo porque prevê a retirada do lixo e a conscientização das pessoas ribeirinhas ou não, mas que utilizam o rio”, pontuou o presidente da Ecotrópica, Ilvânio Martins.

Segundo Ilvânio, o objetivo em comum é de promover a consciência ecológica daquilo que não pode faltar em nossa mesa, a água, “e não pode faltar em sentido amplo, pois se trata de um recurso indispensável a condição de vida”.

“Essas atividades para a preservação do meio ambiente são muito importantes para a formação da criança. São atividades simples que qualquer pai, independente da classe social pode trazer seu filho para participar. E vejo que é muito importante que as crianças participem desse processo, que se vejam dentro do processo, do mundo onde elas estão”, declarou Vanessa Miranda, mãe do Gael, de 4 anos.

O pequeno Gael se aventurou entre a vegetação próxima ao rio, para recolher o lixo que avistou e foi categórico em dizer que lugar de lixo é no lixo, “aqui não, porque vai cair no rio”, lembrou ele.

Vanessa é do tipo que participa sempre de eventos que promovam a cidadania. “Eu posso dizer para os pais que são atividades simples como esta que vai sedimentar o futuro do seu filho. A educação ambiental é a base de tudo, assim como outras partes da educação, para a formação da criança. Eu participo de todas as atividades que considero benéficas seja para o meio ambiente, para a construção social, corrida, eventos sociais de maneira geral eu costumo levar meu filho”, destacou a cidadã.

Deanderson Viana, morador de Várzea Grande, também levou os dois filhos pequenos, por coincidência, também de nome Gael, de 6 anos, e Alice, 4. Segundo ele, é importante começar cedo a aprender sobre educação ambiental.

CONEXÃO x APRENDIZADO

Várias pessoas dividiram, através da música e da poesia, experiências em que o interior do ser humano parece falar mais que o corpo. “Nos remete a essa conexão com a água e com a natureza nesse Dia Mundial da Água. Não tem explicação, é muito profundo, mexe com a gente essa dança circular”, pontuou uma participante que não quis se identificar.

Na dança circular, uma das ações da programação, o movimento em círculo é liderado pela música com introdução da poesia e participação dos envolvidos.

Também teve a oficina de terrário, o contato com a terra e plantas, para ensinar a montagem do trabalho em casa. Existem dois tipos de terrários, aberto e fechado e se não usar a técnica apropriada, a planta não sobrevive. “As camadas tem que ser bem drenadas”, explicou a professora Simone Raquel Silva, do Instituto Federal de Mato Grosso, responsável pela oficina.

#PraCegoVer

A imagem mostra várias pessoas, em meio a natureza, de mão dadas em um círculo formado por todos.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT



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Profissional de saúde é agredido em USF de Cuiabá “Tapa na cara e palavrões“, veja vídeo

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DA REDAÇÃO

Um servidor da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque Atalaia, em Cuiabá, usou as redes sociais nesta terça-feira (15.04) para relatar uma agressão sofrida dentro da própria unidade de saúde — e transformar o episódio em um alerta sobre as condições de trabalho dos profissionais da rede pública. Thiago, responsável pela USF, levou um tapa no rosto de um paciente após tentar intermediar uma discussão. O caso, registrado em boletim de ocorrência e com exame de corpo de delito, virou símbolo do que ele chama de “colapso silencioso” da saúde municipal: desgaste crônico, violência e abandono institucional.

O incidente: “Um tapa que doeu na alma”

O conflito começou quando um paciente, com consulta agendada, exigiu na recepção resultados de exames que não haviam sido solicitados corretamente. Irritado, ele passou a gritar com a médica e a recepcionista. Thiago interveio para acalmar a situação, mas foi recebido com xingamentos. Mesmo após providenciar a solução do problema, o servidor teve os papéis dos exames jogados contra si e, ao se abaixar para pegá-los, levou uma bofetada no rosto.

“Não foi uma dor física. Foi o símbolo de tudo o que estamos passando: humilhação, esgotamento e invisibilidade”, escreveu ele no desabafo. “A gente dá mais do que deveria. Usa carro próprio, tira dinheiro do bolso para garantir um mínimo de dignidade no serviço. E ainda assim somos tratados com desprezo.”

Crise estrutural: cortes, sobrecarga e saúde mental negligenciada

O relato escancara uma realidade recorrente nas unidades de Cuiabá: a violência contra profissionais de saúde e o adoecimento psíquico da categoria. Thiago destacou que muitos colegas estão “no limite”, com afastamentos por depressão, ansiedade e burnout se tornando frequentes. “A saúde mental do trabalhador está sendo negligenciada. Muitos estão se afastando, e quem fica acumula funções”, afirmou.

Além da falta de pessoal — agravada por cortes nos últimos anos —, ele critica a ausência de políticas públicas de proteção aos servidores e a precariedade das estruturas, que obrigam os profissionais a “improvisar soluções com recursos próprios”.

O que diz a lei?
A agressão a profissional de saúde no exercício da função é crime previsto no Art. 200-A do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

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