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Isenção de impostos do governo gera dúvidas sobre impactos no setor

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O mercado internacional de café passou por mais uma semana de volatilidade, com os preços do café arábica na Bolsa de Nova York experimentando flutuações significativas. A instabilidade foi impulsionada por um clima quente e seco nas regiões cafeeiras do Brasil, o que gerou temores quanto à safra de 2025 e elevou os preços. Contudo, a previsão de chuvas para o Brasil trouxe alívio, reduzindo a pressão sobre os preços, o que levou a uma queda nas cotações logo após os picos iniciais.

No Brasil, o mercado também foi impactado pela paralisação das atividades comerciais durante o feriado de Carnaval, com negócios retomados apenas na quarta-feira. No sul de Minas Gerais, o café tipo bebida boa registrou uma leve alta de 1,2%, enquanto o conilon tipo 7, em Vitória (ES), viu uma leve queda de 0,25%.

Em meio a esse cenário volátil, o governo brasileiro anunciou a isenção das alíquotas de importação de diversos produtos alimentícios, incluindo o café. No entanto, a medida pode ter impacto limitado no mercado interno de café. O Brasil é o maior produtor mundial da commodity e, portanto, a importação do produto não é uma prática comum, especialmente considerando que a demanda interna é atendida pela produção nacional.

A isenção de impostos, por sua vez, pode, na prática, beneficiar mercados muito específicos, como o de cafés de alta qualidade. Isso pode gerar uma concorrência em nichos, principalmente para consumidores que buscam produtos premium, com características distintas daqueles produzidos internamente. No entanto, para a maioria dos consumidores, a medida não deve resultar em uma queda significativa nos preços.

Além disso, é importante destacar que o setor cafeeiro continua reagindo a fatores climáticos e a flutuações nos mercados internacionais. O comportamento do mercado financeiro global, influenciado pela instabilidade do dólar e o clima no Brasil, ainda será crucial para determinar os rumos dos preços nos próximos meses.

Enquanto as previsões indicam chuvas para o Brasil a partir da segunda metade de março, a incerteza sobre os reais impactos no desenvolvimento da safra de 2025 persiste. A volatilidade segue sendo uma característica marcante, tanto nos mercados físicos quanto nas bolsas internacionais, com ajustes sendo feitos constantemente em função das oscilações climáticas e econômicas.

Fonte: Pensar Agro



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Logística e infraestrutura travam exportação de frutas no Brasil

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O Brasil se destaca como o terceiro maior produtor mundial de frutas, com uma produção que ultrapassou 43 milhões de toneladas em 2023. No entanto, apenas uma fração dessa produção, cerca de 2,5%, é destinada à exportação, gerando aproximadamente US$ 1,3 bilhão em 2024. Esse cenário evidencia o potencial inexplorado do país no mercado internacional de frutas.

Um dos principais obstáculos para a ampliação das exportações é a logística. A infraestrutura brasileira enfrenta desafios como estradas em más condições, portos congestionados e a falta de linhas marítimas adequadas para mercados distantes, especialmente na Ásia. Esses fatores resultam em atrasos e comprometem a qualidade das frutas, que necessitam de transporte refrigerado e ágil para preservar sua integridade.

Além das questões logísticas, a escassez de mão de obra qualificada tem limitado o crescimento das exportações. A falta de trabalhadores especializados afeta desde a colheita até o processamento e embalagem das frutas, etapas cruciais para atender aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar.

Para superar esses desafios, é fundamental que os produtores considerem a formação de cooperativas e associações. Essas organizações podem facilitar a gestão de fretes, otimizar a logística e ampliar o acesso a mercados externos. Além disso, investimentos em infraestrutura, como a melhoria de estradas e portos, e a adoção de tecnologias que prolonguem a vida útil das frutas são essenciais para aumentar a competitividade do Brasil no cenário global.

Fonte: Pensar Agro



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